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RESENHA CRÍTICA

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Por:   •  16/5/2014  •  1.036 Palavras (5 Páginas)  •  1.340 Visualizações

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No texto “Teorias do Conhecimento de Piaget e Vygotsky e alfabetização: o bebê e a água do banho”, a autora Sonia Kramer levanta as dificuldades na alfabetização e busca uma reflexão sobre as principais teorias então vigentes sobre o tema dialogando com teóricos como Piaget e Vygotsky.

Mais de quinze anos depois, as políticas educacionais ganharam novos contornos: o conceito de Educação Básica, expresso na LDB, a ampliação do ensino fundamental – de 8 para 9 anos – a obrigatoriedade de ingresso no Ensino Fundamental das crianças de 6 anos, além da emenda constitucional, em adaptação pelas redes estaduais e municipais de educação, que prevê a obrigatoriedade educacional dos 4 aos 17 anos.

O cerne das mudanças reside na importância de ampliar acesso e permanência de todas as crianças e jovens brasileiros à/na Educação Básica, para promover a leitura, o acesso à informação, a cultura e a aprendizagem ao longo da vida, com condições de qualidade educacionais de forma a colocar o país em patamares satisfatórios de participação social e equivalentes aqueles que politicamente valorizam a educação e a cultura.

Entretanto, a necessidade de enfrentar os desafios da alfabetização, persiste. Os processos de avaliação construídos no Brasil indicam a presença de um grande contingente de pessoas, com pelo menos quatro anos de escolaridade, analfabetas.

Sabemos que o sucesso e o fracasso não se resumem ao trabalho direto dos professores em sala de aula e que há uma série de outros fatores que incidem nessa produção, tais como: gestão da escola, clima escolar, tipo de inserção da família, condições de vida, trabalho e cultura dos estudantes e dos professores, materiais pedagógicos, aspectos físicos do prédio escolar, equipamentos etc.

Os fatores simbólicos, aqueles que para alguns podem passar de forma despercebida, são, em certa medida, variáveis fundamentais na obtenção da qualidade do processo educativo, como a prática do diálogo, do respeito nas relações entre docente e discente, da valorização dos espaços de opinião e espontaneidade dos alunos. São práticas que contribuem para o desenvolvimento de relações mais solidárias e integradoras e, ao mesmo tempo, para a transformação do espaço escolar em instância de pertencimento e identidade.

A educação desempenha papel transformador para a vida do homem e da sociedade onde o mesmo interage e intervém. Dentre as etapas do processo educativo, destaca-se a Educação Infantil (EI), nível de ensino, em que se inicia a relação da criança com o saber formal, espaço privilegiado, para o desenvolvimento infantil na sua totalidade.

Segundo a teoria de Jean Piaget do desenvolvimento cognitivo, que pressupõe que os seres humanos passam por uma série de mudanças ordenadas e previsíveis. Os pressupostos básicos de sua teoria são o interacionismo, a ideia de construtivismo sequencial e os fatores que interferem no desenvolvimento. O eixo central, portanto, é a interação organismo-meio e essa interação acontece através de dois processos simultâneos: a organização interna e a adaptação ao meio, funções exercidas pelo organismo ao longo da vida.

Na visão Piagetiana a educação deve possibilitar à criança um desenvolvimento amplo e dinâmico desde o período sensório-motor até o operatório abstrato.

A escola deve partir dos esquemas de assimilação da criança, propondo atividades desafiadoras que provoquem desequilíbrios e reequilibrações sucessivas, promovendo a descoberta e a construção do conhecimento.

Devemos lembrar que Piaget não propõe um método de ensino, mas, ao contrário, elabora uma teoria do conhecimento e desenvolve muitas investigações cujos resultados são utilizados por psicólogos e pedagogos. Desse modo, suas pesquisas recebem diversas interpretações que se concretizam em propostas didáticas também diversas. Os objetivos pedagógicos necessitam estar centrados no aluno, partir das atividades do aluno.

Piaget não aponta respostas sobre o que e como ensinar, mas permite compreender como a criança e o adolescente aprendem,

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