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Resenha Libro Bom Professor

Por:   •  7/4/2016  •  Resenha  •  1.227 Palavras (5 Páginas)  •  409 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA

Thaís Silva dos Santos

RA: C14FJC-5

RESENHA CRÍTICA DO LIVRO

O BOM PROFESSOR E SUA PRÁTICA”

MARIA ISABEL DA CUNHA

Santos

2016

Thais Silva dos Santos


Analise critica do livro "O Bom professor e sua prática”

A autora decide trabalhar com alunos para ter uma amostra de seu objeto de pesquisa, Bons Professores. Analise também o cotidiano das escolas de hoje.

Não há nesta pesquisa uma avaliação de professores.

A autora cita Luckesi (1984. p. 9) que diz "... avaliação é um julgamento de valor sobre características relevantes da realidade, em comparação com um padrão ideal, tendo em vista a realização de uma ação".

A autora explica que este julgamento é individual e feito com o contexto histórico-social de cada aluno. As qualidades desse professor se aprimoram de acordo com as necessidades dos seres humanos situados no tempo e espaço.

De acordo com a autora há um jogo de expectativas entre aluno e professor, essas expectativas, segundo ela, são voltadas ao desempenho.

Diz também que, a escola determina aos seus integrantes os comportamentos que deles se espera, mas que, por outo lado, como instituição social, ela é determinada pelo conjunto de expectativas que a sociedade tem sobre ela, ideologia dominante.

Sobre o comportamento do aluno e do professor, a autora diz ter um senso, ou seja, é predeterminada socialmente.

A autora diz que os professores por não ajustarem seu papel á realidade imediata da escola, perdem a visão ampla, realista da sociedade, do meio que está distribuindo conhecimento, sendo incapazes então de fornecer uma visão crítica aos alunos, porque ele mesmo não a tem.

A autora afirma que a instituição interfere nessa expectativa.

De acordo com sua pesquisa, a autora diz que os alunos do 2º grau requerem professores mais diretos, e também recebe que o 2º grau chega a ser mais rígido que o ensino superior.

OS alunos escolhidos para a pesquisa foram os alunos do 2º e 3º graus, por terem contato com diversos professores de distintas disciplinas.

As justificativas dos alunos pela escolha do Bom professor estão bastante dirigidas á relação professor-aluno.

A autora afirma que dificilmente um aluno apontaria um professor como Bom, ou Melhor, de um curso sem que este tenha condições básicas de conhecimento de sua matéria de ensino ou habilidade de organizar suas aulas, além, segundo a autora, de manter suas relações positivas.

Ao escolher, os alunos enfatizam os aspectos afetivos, como: compreensível, usam a expressão "gente como a gente", preocupado com o aluno, disponível mesmo fora da sala de aula, coloca-se a disposição do aluno.

A forma como o professor se relaciona com sua área de conhecimento é fundamental

Em resumo, a obra relata um estudo realizado pela autora, junto a docentes do ensino médio e superior, com a finalidade de definir o conceito do “Bom Professor”, bem como suas origens e métodos.

Há muito tempo tem-se procurado essa definição, utilizando diversos métodos de ensino na tentativa de solucionar um problema, que na verdade, não se resolveria com essas investidas. Com o tempo, surgiu uma nova hipótese, agora confirmada, de que o professor em sala de aula, é o principal agente da localização, instrução e transmissão do conhecimento, seja qual for o currículo a ser seguido.

Fatores como regionalismo, cultura, experiência de vida, formação didática dentre outros menos relevantes, são primordiais para a formação do professor e definem a forma como esse professor atuará em sala de aula e se essa mesma atuação será ou não satisfatória, chegando ao ponto de atingir seu aproveitamento pleno sem que haja perda de qualidade de ensino.

Segundo a autora o ambiente de onde se originou a pessoa do professor, tem influência direta em seu comportamento e tolerância em sala de aula, bem como o interesse não financeiro do docente. Entende-se como não financeiro, o interesse em transmitir o conhecimento ao aluno, ainda que o retorno financeiro não seja pertinente à função ou, até mesmo, insuficiente de acordo com sua formação. Esse ponto deve ser observado com muito cuidado, pra que o docente não acabe por ser condenado sem que todos os fatores sejam incisivamente analisados.

O bom professor não nasce assim. Ele é formado conforme a necessidade, interesse, ou até mesmo vocação, sendo que essa última, atualmente quase está em desuso.

Ao analisar os docentes em seus diversos níveis, a autora relata que em determinados momentos, a individualidade do profissional chega a pontos que culminam em total perda do coletivismo, levando o docente a falhar em sua didática, não por vontade própria, mas, por experiência de vida que fica latente dentro de si. Isso ocorre principalmente em pessoas que tem um histórico de dificuldades em adquirir certos valores que o tornem membro importante de um todo, e não um ser automatizado e comandado.

Outro fator interessante visa o ganho financeiro mais que o de conhecimento. Dessa forma o docente se vê “obrigado” a levar o conhecimento dentro de um ritmo imposto ou até mesmo pouco didático, pelo simples fato de que, se estiver atuando da forma como lhe foi previamente definido, terá seu ganho garantido.

O aspecto humano, principal influência da formação pessoal, também conta como ponto primordial na formação docente. A forma como o docente de hoje recebeu influências de seus professores e o interesse em poder contribuir com o conhecimento, leva o aluno a querer se espelhar no mestre e ser tal como. Esse aspecto é, em muitos casos, determinante para a formação do futuro “bom professor”. Despertar o interesse nos alunos, utilizando a participação e incitando-os para que o façam da mesma forma entre eles mesmos, faz com que o conhecimento seja assimilado de forma mais clara e efetiva, tornando-o apto a realizar essa mesma tarefa com habilidade e eficácia.

Conforme nos diz a autora, não há receita específica para o bom professor, no entanto, os aspectos e pontos de vista explanados, esclarecem detalhes importantes que devem ser observados, para que se defina a forma de atuação do docente em sala de aula.

Finalmente, o currículo pedagógico, deve obedecer ao regionalismo e cultura, tanto dos alunos quanto dos docentes para que se torne eficaz e não flua para a dispersão do conhecimento, ao invés de acumulá-lo. A proposta não é inalcançável, mas, está e sempre esteve frente aos órgãos responsáveis, que talvez por comodidade em sobreposição à prática, ficou recessiva em meio a currículos antigos e ultrapassados, sempre utilizando de atualizações em ferramentas que não possuem utilidade prática no contexto geral.

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