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Pais Brilhantes Professores Fascinantes - Resenha

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Por:   •  20/11/2014  •  1.312 Palavras (6 Páginas)  •  534 Visualizações

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RESENHA

A obra, Pais Brilhantes, Professores Fascinantes, de Augusto Cury, é simplesmente fascinante. O autor compartilha com o leitor sua “experiência como psiquiatra, educador e, principalmente, cientista da psicologia”, desvendando algumas atitudes, que crianças, adolescentes e mesmo os adultos apresentam, e a relação destas atitudes com a construção dos pensamentos que, por sua vez, interferem novamente naquelas; podemos considerar uma situação viciosa de causas e efeitos, dentro da pessoa, levando-a a apresentar uma relação conflituosa com o meio e consigo mesma. Esta viagem emocional e racional ao interior do ser humano, masculino ou feminino de qualquer idade, nos oferece a oportunidade de nos conhecermos melhor, entendendo como o funcionamento da nossa mente influencia nossa relação como os outros e, consequentemente, conhecer mais todos os que estão próximos de nós.

Por outro lado, nos colocando como educadores: pais, mães e responsáveis por cuidar e educar crianças e jovens, ajuda a entender que educar não é tão difícil quanto pensávamos. Evidentemente não há mágica para isso, mas existem conhecimentos que nos ajudam a trabalhar diferente tendo mais êxito. Por meio destes relatos emocionantes, ele nos ajuda a compreender nossas crianças, com essa obra acescível monetariamente a todos, pobres e ricos, e com linguagem clara, aprendemos que é possível construir uma relação saudável entre adultos e crianças. Como o próprio autor diz em seu prefácio “Educar é semear com sabedoria e colher com paciência; é ser um garimpeiro à procura dos tesouros do coração.”

Como bem coloca o autor, as regras que criamos, são impostas e, como tais, se perdem no vai e vem do cotidiano. Por isso, ele nos apresenta “ferramentas psicológicas” para a promoção de “pensadores”, para que pais e educadores possam trabalhar a “educação emocional”, alargar os “horizontes da inteligência” e mudar a “qualidade de vida” de filhos e alunos, visto que eles precisam ter infância, aprenderem inventando, correrem riscos, frustrarem-se e se encantarem com a vida. Tanto pais como professores podem igualmente pôr em prática os hábitos e técnicas desta obra.

Augusto Cury descortina que todos gostaríamos que nosso jovens fossem “solidários, empreendedores e amassem a arte de pensar”. No entanto, o que vemos é que muitos “vivem alienados, não pensam no futuro, não têm garra, nem projetos de vida”. Para ajudá-los temos que praticar mais o ato falar de nós mesmos sem medo de nos expor; urge deixarmos de viver represados em nosso próprio mundo. É raro chorarmos juntos, debatermos sobre sonhos, mágoas, alegrias e frustrações. Não devemos orientá-los apenas para o sucesso, pois viver sem problemas é impossível. Somos levados a rever conceitos sobre o “fantástico mundo do funcionamento da mente e da memória humana” e como se processa a poderosa “máquina de fazer” pensamentos.

Cury, como pesquisador que é, descobriu a “Síndrome do Pensamento Acelerado (SPA), caracterizada por baixa concentração, dificuldade em lidar com estímulos da rotina diária, irritabilidade, esquecimento, ansiedade intensa”.

Somos despertados para prestar mais atenção à TV, informados de que ela atua com um bombardeio de estímulos, e que, sem esforço algum sentimos muito prazer. Com o tempo as crianças e os adolescentes “perdem o prazer nos pequenos estímulos da rotina diária”, produzindo assim “uma geração de insatisfeitos”. Ele afirma que conheceu e tratou de inúmeros jovens usuários de drogas, mas não encontrou ninguém feliz. Me arrisco a supor que esses jovens tenham se perdido nesse “beco sem saída”, por perderem esses pequenos estímulos da rotina, buscando compensação nas drogas. É preciso compreender que o excesso de TV, de brinquedos manufaturados, de Internet e de atividades, embaraçam a infância. Hoje nos consultórios os jovens e crianças reclamam de “dor de cabeça, dores musculares, suor excessivo, fadiga constante, sendo diagnosticadas com gastrite, estresse e depressão”.

A solidão é outro grande problema da atualidade, pois ela nos invade até dentro de nossa própria casa. Se escondermos nossos sentimentos de nossos filhos, eles também esconderão os deles. Que tal adquirir os “sete hábitos dos pais brilhantes e dos professores fascinantes”? Que tal multiplicarmos homens que pensam em sua realidade e consigam “pensar antes de agir; ter consciência crítica para expor e não impor suas ideias; adquirir capacidade para debater, questionar e trabalhar em equipe”? Para isso precisamos tratar dos “sete pecados capitais” que nos engessam tornando nossos relacionamentos doentes e nos abrirmos para “aprender as dez técnicas pedagógicas” que podem revolucionar tanto a sala de casa, quanto a da aula. Tudo isso se encontra aí, nesse manifesto “manual” que nos diz como conquistar esse território tão desconhecido de nos mesmos: o intelecto e sua sincronização com as emoções.

Somos esclarecidos de que os conflitos gerados em sala de aula e resolvidos ali, contribuem para o evolução da capacidade de superar a ansiedade, tão presente hoje em nossas crianças

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