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Resenha Preoneito Linguístico

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Por:   •  23/6/2014  •  798 Palavras (4 Páginas)  •  564 Visualizações

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RESENHA DE ARTIGO

BAGNO, Marcos. Preconceito linguístico? Tô Fora!. in: PINSKY, Jaime (Org.). 12 Faces do preconceito. 10. ed. - São Paulo: Contexto, 2011. p. 59-66.

O artigo aponta variados mitos negativos referentes ao “português brasileiro” e propõe, mediante a um rico embasamento teórico, desmitificar essas afirmações. Bagno por meio de um discurso simples faz várias comparações da questão temporal e modificações constantes da língua, compartilhando, por exemplo, da idéia de outro especialista na área, Fernando Tarallo que afirma que a língua esta em pleno funcionamento no período histórico (TARALLO, 1990, p.23). O autor do artigo tem o objetivo de negar inverdades que são postas sobre o português do Brasil, e deturpar o “complexo de inferioridade” que os brasileiros têm de sua própria língua.

O artigo divide-se em introdução, e mais quatro subtítulos. Esses envolvem mitos como, a “superioridade” linguística do português de Portugal, a “dificuldade” dessa língua, a língua “falada errada” pelos menos instruídos e a supremacia da língua escrita. O texto possui uma leitura informativa e prazerosa, construído para todos, sem restringir-se a um grau de instrução, que não pudesse entendê-lo.

O autor é provocativo em seu discurso ao tratar do preconceito lingüístico como sendo um produto do preconceito social, pois de fato essa questão, é uma das principais causadoras de tantos outros preconceitos. O brasileiro “continua com os olhos voltados para a norma linguística de Portugal”, esse apontamento, evidenciado pelo autor, defende uma tomada de consciência sobre a prática real da independência já conquistada pelos brasileiros, - “já passou da hora de acabarmos com essa dependência gramatical e darmos o “grito do Ipiranga”” - buscando valorizar sua fala e escrita, e também, seus autores, que são maravilhosos. Durante o artigo Bagno brilhantemente deixa claro, que não existe o “falar errado”, mas um “falar diferente”, reforça ainda, que “saber uma língua” não se restringe ao conhecimento de uma ramificação dela - a gramática, mas a todos os aspectos presentes na capacidade de linguagem.

O referente artigo poderá ser trabalhado principalmente por docentes da área de humanas, em escolas, e lido por falantes da língua, com o intuito de amenizar indagações contrárias ao português brasileiro, e contribuir para atenuar o preconceito lingüístico tão presente na sociedade.

Marcos Araujo Bagno é escritor, poeta, tradutor, e professor doutor, na área de sociolinguística pela Universidade de Brasília (UnB). (DESCONHECIDO, 2014)

Acadêmicos Felipe Teider de Godoi, Hellen Cristina da Costa Polniak e Magda Marianna Cavalheiro, do Curso de Letras, Português- Inglês, 1° período, da Pontifícia Universidade Católica do Paraná.

RESENHA DE ARTIGO

BAGNO, Marcos. Preconceito linguístico? Tô Fora!. in: PINSKY, Jaime (Org.). 12 Faces do preconceito. 10. ed. - São Paulo: Contexto, 2011. p. 59-66.

O artigo aponta variados mitos negativos referentes ao “português brasileiro” e propõe, mediante a um rico embasamento teórico, desmitificar essas afirmações. Bagno por meio de um discurso simples faz várias comparações

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