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Resenha do texto quando as imagens viram idolos

Por:   •  4/12/2015  •  Trabalho acadêmico  •  584 Palavras (3 Páginas)  •  449 Visualizações

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        Recentes pesquisas arqueológicas nos mostram que, muitos daqueles fatos que sabíamos sobre a bíblia podem ser mitos por não se acharem fragmentos da história que nos levam até os personagens, assim como Salomão, cita o professor Dietrich, Fora da Bíblia não há nenhum testemunho da existência de Salomão. Fato este que leva arqueólogos mais céticos a inclusive a afirmarem que Salomão é um mito1.  Já Davi aparece uma vez, citado pela estrela da Dã, indiretamente, quando é citado o nome do rei Ocozias, rei da Bet-David (casa de Davi).

        Uma grande questão na Israel antiga é também uma questão que cai sobre nós, por várias vezes, uma discussão de fé. Israel era, sem dúvida, politeísta, com um centro, em Jerusalém, monoteísta. Em praticamente todas as casas você poderia ver alguma imagem, que por muitas vezes considerados ídolos.

        Atualmente vemos muitas imagens de santos, de pessoas, de animais, o tratamento deles por muitas das vezes é um tratamento idólatra, em que os reverenciam e fazem orações. Mas nenhum tipo de pessoa, de nenhuma religião, irá dizer que é um ídolo aquela imagem. E é isso que a bíblia, com a deturpação das traduções, nos traz. Por muitas vezes o autor do texto se refere às imagens como ídolos, nos levando a repensar sobre a conduta de muitos dos personagens. Como cita o professor Luiz José Dietrich:

O texto menciona a palavra terafin, e o faz com a maior naturalidade. Terafin era o nome dado às imagens dos deuses domésticos, que muito prova- velmente eram os ancestrais divinizados de cada família, eram os Elohim das famílias. Cada família tinha os seus Elohim.

As reformas que marcaram foi a de Ezequias e a de Josias, muitos as têm como verdade absoluta da vontade de Javé. Além de instituírem Javé como único Deus de Israel, eles também trouxeram para Jerusalém o único local de culto de toda Israel. Proibiram também, na mesma reforma o uso de imagens de qualquer tipo em cultos, mesmo sendo imagens de Javé, condenando assim seu uso como idolatria.

Mas a questão é do tipo de idolatria, pois na bíblia cita muito assiduamente o fato da idolatria ser o feitio de deuses de ouro e de prata, pois significava que alguém enriqueceu à custa de outros para poder fazer os “ídolos”, mas imagens de madeira e outros materiais, não podem ser consideradas ídolos.

Mas entramos na questão de ser ou não ser idolatria o uso de ídolos, mas qualquer tipo de culto que não está ligado às palavras de vida. A idolatria se dá não quando usamos imagens para expressar a gratidão às imagens, mas quando damos prioridade ao culto que tem como centro um ser que não respira, não faz milagres, nem pode nos responder as orações, isso se torna idolatria. Mas também é idolatria cultos que não tem como objetivo principal o re- conhecimento do valor de Deus e seus milagres, cultos que reverenciam pessoas e trazem

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1. Estudos Bíblicos, vol. 31, n. 124, p. 344, out/dez 2014

2. Estudos Bíblicos, vol. 31, n. 124, p. 347, out/dez 2014.

valores dos bens acima de outras coisas. Javé é um Deus ciumento, e deixou isso claro nas leis de Moisés quando disse “não terás outros deuses diante de mim”, então o que melhor podemos fazer é obedecer e não deixar nossos valores e nossa corrida do cotidiano tomar o lugar de Deus nas nossas vidas.

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