Resumo Filme Os Inconfidentes

1972 no Brasil foi um dos anos mais sombrios da ditadura militar que chegou ao poder há oito anos. Enquanto trabalhava para a televisão italiana, Andrade começou a recriar a Inconfidência Mineira, uma conspiração de garimpeiros, jovens grupos rebeldes de Minas Gerais no final do século 18 que desafiavam o domínio colonial português. O filme alterna cenas de encontros secretos e posteriores interrogatórios, e também enfatiza a tortura, que é uma referência indireta ao que acontecia no Brasil na época.

Os Inconfidentes mistura os relatos dos Autos da Devassa contra os acusados de traição à corte portuguesa, poesias de integrantes da conjugação mineira e textos de Cecília Meireles para traçar um retrato ambíguo dos líderes do movimento que nunca chegou à ação, sufocado pelos dominadores em 1798. Com ironia, Joaquim Pedro mostra como destacados cidadãos da sociedade, revoltados contra a derrama (taxação compulsória) imposta aos empresários e proprietários de jazidas em Minas Gerais, passam de inflamados sediciosos a covardes que abjuram de suas ideias depois de presos portugueses pela autoridade.

1972 no Brasil foi um dos anos mais sombrios da ditadura militar que chegou ao poder há oito anos. Enquanto trabalhava para a televisão italiana, Andrade começou a recriar a Inconfidência Mineira, uma conspiração de garimpeiros, jovens grupos rebeldes de Minas Gerais no final do século 18 que desafiavam o domínio colonial português. O filme alterna cenas de encontros secretos e posteriores interrogatórios, e também enfatiza a tortura, que é uma referência indireta ao que acontecia no Brasil na época.

Os Inconfidentes mistura os relatos dos Autos da Devassa contra os acusados de traição à corte portuguesa, poesias de integrantes da conjugação mineira e textos de Cecília Meireles para traçar um retrato ambíguo dos líderes do movimento que nunca chegou à ação, sufocado pelos dominadores em 1798. Com ironia, Joaquim Pedro mostra como destacados cidadãos da sociedade, revoltados contra a derrama (taxação compulsória) imposta aos empresários e proprietários de jazidas em Minas Gerais, passam de inflamados sediciosos a covardes que abjuram de suas ideias depois de presos portugueses pela autoridade.

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