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Resumo O Mulato por Capítulo

Por:   •  27/6/2015  •  Resenha  •  4.468 Palavras (18 Páginas)  •  1.938 Visualizações

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Capítulo I

Era um dia Abafado e Aborrecido na cidade de São Luís do Maranhão, a Praça da Alegria (irônia ter este nome) apresentava um ar fúnebre. Ouvia-se de um casebre miserável uma mulher a cantar a “gentil Carolina era bela”, do outro lado da praça, uma negra velha, com uma tabua de madeira a qual estava vergada, a tábua estava suja, sebosa, cheia de sangue e completa por uma nuvem de moscas, era uma vendedora de bois.

Manuel Pedro da Silva, também conhecido como Manuel Pescada, era um português de uns cinquenta anos que morava próximo à praça; Homem forte, vermelho e trabalhor. Gostava da leitura nas horas de descanso recebendo até por assinatura alguns jornais de Lisboa. Desde pequeno, teve vários trechos de Camões enfiados à sua cabeça.

Manuel Pedro foi casado com uma senhora chamada Mariana, muito virtuosa e como a melhor parte dos maranhenses extremada em aspecto religioso, quando morreu, Mariana deixou seis escravos à Nossa Senhora do Carmo.

Manuel após ficar viúvo, Muda-se com a filha ao sobrado da Rua da Estrela. Insatisfeito com esta situação, Manuel convida sua sogra D. Maria Bárbara a Abandonar o sítio em que vivia e ir morar com ele e a Neta. “ A menina precisava de alguém que a guiasse, que a conduzisse! Um homem nunca podia servir para essas coisas! E, se fosse a meter em casa uma preceptora – Meu Bom Jesus! – Que não diriam por aí?... – No Maranhão falava-se de tudo! D. Maria Bárbara que se decidisse a deixar o mato e fosse de moda para a Rua da Estrelas não teria de que se arrepender”. A velha aceitou e lá foi ela com seus cinquenta e tantos anos, com suas crias que não eram poucas, ainda do tempo do defunto marido, foi alojar-se com o genro.Em Breve o bom português estava arrependido do passo que dera. D.Maria Bárbara, apesar de estar sempre bem cuidada e vaidosa, não saíra uma boa dona de casa.

D. Maria Bárbara quando falava dos negros dizia “Os Sujos” e quando se referia a um mulato dizia “O Cabra”, como em Alcântara havia uma capela de Santa Bárbara, a senhora obrigava sua escravatura a rezar ali todas as noites, em coros de braços abertos, às vezes até algemados.

Pescada não compreendeu a esposa, nem foi amado por tal. A virtude ou talvez a maternidade apenas tornaram Mariana em uma companheira fiel a qual viveu exclusivamente para a filha. O problema é que a moça desde seus quinze anos, ainda no irresponsável arrebatamento do primeiro amor, havia eleito o homem a quem sua alma pertenceria por toda a vida. Esse homem vive até hoje na história do maranhão, era José Candido de Moraes e Silva conhecido popularmente pelo “Farol”.

Ana Rosa, filha de Manuel Pescada, não chegou a conhecer o Farol, porém muito em segredo a sua mãe lhe ensinou a compreender e respeitar a memória do talentoso revolucionário, cujo nome de guerra despertava ainda entre os português uma raiva antiga do motim de 7 de agosto de 1831.À beira da morte sua mãe lhe dizia : “Não te cases no ar! Lembra-te que o casamento deve ser sempre a consequência de duas inclinações irresistíveis. A gente deve casar porque ama, e não ter de amar porque casou.Se fizeres o que te digo, serás feliz! “.
Conhecia muitos trabalhos de agua, tinha uma voz da qual muitos gabavam-lhe o metal, tocava modas sentimentais no violão e piano.
Ao completar seus 15 anos começou a sentir-se mal vendo que estava só de um amor, e que seu corpo havia tido diversas e notórias mudanças. Pensando em seus namoros de infância refere-se a moça “Coisas de criança” e pensa apenas no casamento.

Após 3 anos, Ana Rosa começou a emagrecer visivelmente, dormia menos, estava pálida, à mesa mal tocava nos pratos.

O médico a receito banhos na Ponta D’Areia, lá fez uma nova amizade com D.Eufrasinha. Viúva de um oficial do quinto batalhão da Infantaria, batalhão que morreu todo na Guerrado Paraguai. Uma senhora muito romântica a qual pode ser dito que ensinou Ana Rosa a amar uma vez que esta lhe contou sobre as profundezas de uma vida confugal, falou muito dos “homens” disse como a mulher devia lidar com eles, os pontos fortes e baixos dos maridos e namorados dentre outras coisas.

Havia, um rapaz português empregado no armazém do pai de Ana Rosa, Luís Dias : Ativo, econômico, discreto, trabalhador e com uma letra bonita.

Manuel toca sobre o assunto de tornar o rapaz em seu genro entretanto, Ana Rosa responde ao pai com irônia questionando se seria este mesmo o tão sonhado rapaz e nega. Manuel procura seu compadre, um amigo velho e intimo da casa – o Cônego Diogo que sentencia:

“ Optima Soepè despecta! P preciso dar tempo ao tempo, seu compadre! A Coisa há de ser... Deixe Correr o Barco! “


Capitulo II

Cônego Diogo vai até a casa de Manuel e pede para que tenham uma conversa à sós, como Ana Rosa e Luís Dias estavam à mesa junto com ele, levantam-se e vão os dois ao escritório de Manuel, o Cônego então lhe dá a notícia de que o sobrinho de Manuel Raimundo, como definido pelo Cônego o Mundiço filho de José e Domingas está a chegar pelo Brasil, vindo de Portugal e considerando-se formado em Direito.

Os empregados de Manuel sobem à sua casa e quando Ana Rosa vê o mais jovem, com uns 10 anos, Todo mal cuidado insiste em cuidar do mesmo, independente do Cônego ter desrespeitado o jovem , Ana Rosa com instinto e dons maternos cuida da criança, corta sua unha e o acaricia.

Capítulo III

Raimundo Hospeda-se em seu quarto na casa de Seu Manuel. Domingas briga com José gritando que o despacharia de casa, o mesmo sabendo de sua capacidade, corre à vila para tomar providencias pela segurança de seu filho, mas, ao voltar à fazenda gritos horrorosos atraem-o ao rancho dos Pretos, quando entra vê Estendida na terra com cabeça raspada, mãos amarradas para trás completamente nua e com as partes genitais queimadas a ferro em brasa Domingas. Ao lado, o filhinho de três anos, gritando, tentando abraça-la mas não sendo permitido pelos dois negros que a Mando de Quitéria não deixavam o garoto abraçar a mãe. A megera de pé ria praguejando coisas obscenas e uivando nos espasmos flagrantes de Domingas quase morta. O Pai de Raimundo em primeira reação tão furioso, derruba a esposa e ordena que recolham Domingas à casa dos Brancos e lhes deêm todos os cuidados. Quitéria a conselho do vigário do lugar, um padre jovem, chamado Diogo o mesmo que batizou Raimundo, fuge para a fazenda de sua Mãe, D. Úrsula Santiago.

José da Silva, por tempo, chegava em São Luís com o filho e procurando seu irmão mais novo, Manuel Pedro, para entregar-lhe o pequeno que ficará sob sua custódia até que tivesse idade para matricular-se no colégio de Lisboa.

José ao retornar à casa da mãe de Quitéria, ouve sussurros à vozes de Quitéria e um homem, não hesitando entrou agarrando-se no pescoço de Quitéria matando-a enforcada o outro homem era o Padre Diogo que para não ser o próximo ameaçou-o dizendo que as acusações dele seria em vão uma vez que todos acreditam no padre e o corpo de delito ali poderia provar o crime de José uma vez que no pescoço da falecida estava a marca da mão de José.

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