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A Analise de Português

Por:   •  9/10/2021  •  Trabalho acadêmico  •  787 Palavras (4 Páginas)  •  110 Visualizações

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Nome: Debora de Sousa Firmino          Matricula: 505862

Nome: Wesley Oliveira da Silva            Matricula: 506316

1. Sobre os textos 1 e 2, responda ao que pedimos em seu portfólio:

1.1 Os personagens de Maurício de Sousa normalmente mostram caricatura de "tipos" e fases de crianças. Por exemplo, o Cascão simboliza a fase da preguiça de tomar banho, a Magali simboliza a criança que come muito etc. Com relação ao falar de um grupo social, no texto 2, temos o exemplo do personagem Chico Bento que representa a criança da roça. A variante constatada na fala de Cascão e Cebolinha é a mesma constatada na fala de Chico Bento? Justifique sua resposta.

Os dois textos têm variação diferentes. O primeiro texto o personagem tem uma variação fonológica típica da infância, que é uma variação diafásica. Geralmente é uma variação que ocorre dentro de grupos sociais, dos quais estão relacionados à faixa etária, profissão, estrato social, entre outros

O segundo texto os dois personagens apresentam uma variação regional que está relacionada com o espaço geográfico (ao espaço físico, como países, regiões, estados, cidades, zona rural, zona urbana) em que os personagens vivem que chamamos de variação diatópica.

1.2 No texto 2, Cebolinha expressa em sua "fala" uma variação fonológica típica da infância, em que há a troca do fonema grafado com a letra "R" pelo fonema grafado com a letra "L". Você considera que socialmente há distinção entre a variação expressa na fala do personagem Cebolinha e a variação expressa na "fala" do personagem Chico Bento? Justifique sua resposta.

O personagem cebolinha tem um distúrbio que acomete a fala, fazendo com que algumas crianças troquem algumas letras das palavras, esse distúrbio é conhecido como dislalia, e isso ocorre com algumas crianças independentemente de onde moram, seja na cidade, seja no campo, e também não depende da classe social.  Já a fala do chico bento carrega o sotaque interiorano, do personagem da roça, e é uma variação que ocorre devido a classe social.

1.3 Leia a afirmação de Possenti.

A variação linguística é um reflexo da variedade social e, como em todas as sociedades existe alguma diferença de status ou de papel entre os indivíduos ou grupos, estas diferenças se refletem na língua. (POSSENTI, 2006)

1.4 Com base nesta afirmação:

a- Explique a noção de preconceito linguístico;

O preconceito linguístico é gerado pelas diferenças linguística que existe dentro de um mesmo idioma, é quando a forma de falar de um indivíduo não é aceita por fugir das normas cultas da língua oficial. Isso ocorre por preconceito de regionalidade, de classe social, homofobia, racismo. Também pode interferir bastante na vida dos indivíduos que o sofre.

b- Posicione-se quanto a esse preconceito.

Preconceito linguístico é algo que não se deve encorajar nós como educadores temos o desafio de ensinar a norma culta, mas temos a responsabilidade de ensinar o respeito ao próximo em suas possibilidades infinitas de ser e falar. Temos que descontruir os estereótipos mostrando que existem realidades diferentes, cada um com suas regras gramaticais próprias, que também são legitimas, dentro da sua realidade de vivência.

reprovação, de repulsa ou mesmo de desrespeito às diversas variedades linguísticas geralmente de menor prestígio social. Geralmente, esse prejulgamento dirige-se às variantes mais informais e ligadas às classes sociais menos favorecidas, as quais, via de regra, têm menor acesso à educação formal ou têm acesso a um modelo educacional de qualidade deficitária, mesmo o Brasil sendo rico em cultura, diversidade e misturas, tendo o Sudeste como uma de suas regiões mais desenvolvidas, tem também nele concentradas marcas do preconceito que fazem com que suas vítimas sejam diminuídas, o preconceito alcança dimensões tanto externas quanto internas fazendo com suas vítimas se calem e se diminuam diante de seus opressores muitas pessoas sofrem diariamente com isso.

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