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A DEFICIÊNCIA E O PROCESSO INCLUSIVO

Por:   •  14/4/2017  •  Projeto de pesquisa  •  1.458 Palavras (6 Páginas)  •  281 Visualizações

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FACULDADE DO NOROESTE DE

MINAS – FINOM

A DEFICIÊNCIA E O PROCESSO INCLUSIVO

ALUNA: VALDIRENE SALZMAN RIBEIRO

PARAGUAÇU – MG

MARÇO – 2010

NOME: Valdirene Salzman Ribeiro

TUTORA RESPONSÁVEL: Tereza Cristina Paiva

CURSO: Pedagogia

CIDADE: Paraguaçu

ESTADO: MG

TEMA: Educação Especial – Processo de Inclusão; Deficiência mental, auditiva, visual.

TÍTULO: A DEFICIÊNCIA E O PROCESSO INCLUSIVO

JUSTIFICATIVA:

Este trabalho de pesquisa tem como meta principal o debate do processo de inclusão de estudantes com necessidades especiais no ensino. Para esses estudantes a família torna-se mais importante que para o restante dos alunos, pois eles sofrem muito com a humilhação e desprezo por parte dos outros alunos.

Salientamos aqui também o maior problema enfrentado por estudantes especiais: a falta de preparo dos professores para o ensino adequado para estes alunos. Devido a esta falta de preparação, muitos alunos são excluídos da escola pelos próprios dirigentes da escola ou por seus próprios pais.

Devido a esta questão, surge uma dúvida muito grande às escolas: aceitar ou não estes alunos? Capacitar professores e demais profissionais do recinto para estes alunos? Adaptar parte de seu espaço físico para eles?

Esta pesquisa tem como meta o ensino de crianças especiais até nove anos de idade e seus devidos processos de inclusão na área educacional. Suas interações com demais alunos, sua experiências com essas diferenças, trazendo uma alternativa aos discriminados, humilhados para que venham se colocar em seus lugares perante a sociedade.

Destacaremos a definição de Educação Inclusiva como sendo um processo de inclusão dos portadores de necessidades especiais, com a intenção de entender por que a escola é o primeiro local para reconhecimento dos portadores de necessidades especiais. A inclusão jamais pode ser entendida como uma maneira de ocupar deficientes em certos locais por algum tempo. Essa prática que muitas escolas utilizam deve ser extinta, pois o objetivo do processo de inclusão vai muito além, sendo obrigatório conter a inserção, a integração e a participação de diversas pessoas da escola e da sociedade, sejam elas deficientes ou não.

Identificaremos os problemas enfrentados por estes alunos, como problemas de linguagem, problemas físicos, problemas mentais, carência afetiva, desnutrição, problemas visuais.

Neste trabalho procuramos conceituar as necessidades especiais principais, que estão mais presentes nos ambientes escolares e suas especificações. Cabe a escola, fornecer uma oportunidade de melhor preparo, com modificações das tarefas a serem realizadas de acordo com a dificuldade do aluno, fazer uso e adaptar técnicas técnicas de supervisão empresarial.

Vai ser abordado aqui, um dos fatores principais a serem trabalhados. Só que não nos referimos a alunos com alguma deficiência, mas os sadios e principalmente com os pais destes. Os alunos sadios têm de receber em sala de aula, uma preparação para nunca vir a discriminar essas pessoas, que respeitem a elas como se fossem de sua família, não só os que são seus colegas de sala, mas a todos que encontrarem por suas vidas. Mas o mais difícil de ser trabalhado em muitos casos são as cabeças dos pais de alunos, que por muitas vezes optam até pela retirada do filho da escola devido ao mesmo estudar com um deficiente. As escolas precisam com urgência trabalhar em cima destes pais, para que, se não eliminar, que consiga diminuir drasticamente o preconceito existente por estas pessoas.

Sempre temos de progredir, e para que isso aconteça, temos de fazer com que o ensino que é disponível aos nossos filhos e a todos que necessitam seja o melhor possível, livre de preconceitos, com muito mais respeito, dignidade, qualidade.

PROBLEMÁTICA:

As instituições de educação inclusiva são de qualidade superior às demais, mas todas aceitam alunos com deficiências mentais, físicas, auditivas, visuais? E como elas lidam com a falta de carência afetiva, de deficiências que levam seu portador à humilhação perante outros alunos?

OBJETIVO GERAL:

Trazer à discussão sobre a inclusão como algo fundamental para o desenvolvimento geral dos alunos que detêm algum tipo de necessidade especial. Não só os deficientes físicos e mentais, mas também os que vivem nas ruas de diversas cidades. Mostrar às escolas as quão despreparadas elas estão para poder ter uma educação inclusiva, com falta de professores especializados, salas de recursos, alunos conscientes que ali também estudam colegas que necessitam de sua ajuda, e não de seus deboches.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

  1. Mostrar o valor da Educação Inclusiva com a inclusão de portadores de necessidades especiais nas escolas;
  2. Conceituação das principais necessidades especiais presentes nas escolas públicas;
  3. Enfoque da deficiência e inclusão nas séries iniciais do ensino fundamental;
  4. Integrar a criança com alguma deficiência à comunidade;
  5. Ensinar à criança deficiente a utilizar seu máximo potencial;
  6. Conscientizar as escolas que elas têm de expor seus problemas, e não os omitir, pois a instituição que foge de seus problemas jamais conseguirá saná-los;
  7. Propor soluções para a falta de preparação de escolas, educadores, sociedade e família para com crianças com necessidades especiais.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA:

A Educação Inclusiva tem de se iniciar com o conhecimento da maneira a qual a comunidade escolar lida com os alunos portadores de necessidades especiais. Mantoan (Mittler, 2003) disse que:

“a inclusão não é dependente de uma mudança e da escola, mas de uma formação inicial e principalmente contínua dos professores, para que sejam capazes de compreender e ministrar uma educação plural e sempre democrática.”

A educação inclusiva não é importante somente para o portador de deficiência, mas para toda a sociedade em sua volta. Os indivíduos aprendem a “tratar” com as mais diversas atividades existentes a passam a adquirir um senso de comunidade nas salas de aula. A cidadania passa a receber um reforço muito grande através da confirmação dos direitos para todos. Com relação às pessoas com deficiências, a educação inclusiva e a auto-estima formam uma personalidade independente de estigmas. RIBEIRO (2003, p. 151) veio afirmar o seguinte:

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