A DEFICIÊNCIA VISUAL E A AÇÃO EDUCATIVA

A DEFICIÊNCIA VISUAL E A AÇÃO EDUCATIVA

RESUMO:

O seguinte artigo busca abordar o tema da inclusão escolar de alunos com necessidades educacionais especiais na rede de ensino. Foi desenvolvido um estudo teórico acerca da legislação específica a respeito da inclusão escolar e posteriormente são relatadas experiências em escolas onde há alunos incluídos em classe especial. A partir das observações realizadas é feita uma pesquisa sobre a forma como o aluno está sendo percebido na escola, através das falas das professoras. Ao considerar o professor como o mediador principal no processo educacional, torna-se imprescindível e fundamental que o mesmo seja capacitado para utilizar o conhecimento teórico e os recursos pedagógicos para, somados à adequação do espaço físico, efetivamente, promover o desenvolvimento das potencialidades do aluno com deficiência no ambiente escolar. Adequação do espaço físico, efetivamente, promover o desenvolvimento das potencialidades do aluno com deficiência no ambiente escolar.

PALAVRAS-CHAVE: Educação especial Inclusiva Visual – Inclusão Escolar – Necessidades Educacionais Especiais – Legislação Especifica.

1. INTRODUÇÃO

A pesquisa tem por objetivo propiciar o conhecimento acerca do déficit visual, buscando informações a respeito de como isto pode vir a ocorrer: causas biológicas, natas ou externas, e ainda, determina como ela pode se apresentar: visão subnormal, ou cegueira, quais são as principais causas e tipos de doenças que levam à Deficiência Visual e as formas de correções possíveis. Ao se abordar a educação especial, deve-se, necessariamente, tratar de questões que estão fundamentalmente relacionadas à formação do professor, ao aluno com necessidades educacionais especiais, ao ambiente escolar, em termos de acessibilidade, bem como as tecnologias e os recursos pedagógicos necessários e possíveis de serem aplicados no processo de ensino-aprendizagem de alunos que necessitem deste tipo de atendimento.

No Brasil, a legislação que trata da educação especial é abrangente, mas com pouca efetividade, não garantido, portanto, de forma eficiente, os direitos das pessoas com necessidades educacionais especiais. Esta condição remete a afirmar que a legislação, sem ação de fato, não é suficiente para que ocorram mudanças em termos de capacitação, uso de tecnologias e redução de barreiras no ambiente escolar.

2. A VISÃO

O olho possui como função a visão. Esta função pode ser dividida em sentido de forma, sentido cromático e sentido luminoso (ALLEN, 1979).

O sentido cromático é a que o olho tem de distinguir a figura e a forma dos objetos. É conhecida também por acuidade visual. A maior acuidade visual é obtida numa parte da retina denominada de mácula, quando se fixa o olhar diretamente em um objeto. A visibilidade de um objeto é determinada pelo tamanho da imagem que chega à retina, e também pela distância em que se encontra o objeto. A combinação destes fatores é que permite calcular o ângulo visual mínimo, ou seja, permite calcular a imagem retiniana menor que possa ser vista. Desta forma, chegou-se a determinar que o os objetos completos que formam um ângulo de 1’ e os objetos que formam 5’ podem ser identificados corretamente por um olho normal. Se o ângulo for menor que 1’ o objeto aparecerá como um ponto. Neste princípio é que este embasado a construção de livros e tabelas de letras ou sinais, tanto perto quanto longe. A imagem formada em outra parte da retina dá lugar a uma imagem que não é totalmente clara, mas é muito importante para a leitura, para ver objetos de grandes dimensões e para se poder locomover. Esta é a visão periférica.

O espaço em que pode ser visto um objeto enquanto o olhar permanece fixo em determinado ponto, é o campo visual. A sua intensidade é definida em função da cor e tamanho do objeto, da intensidade da luz, do contraste entre o objeto e o fundo, bem como quanto à adaptação do olho a luz ambiente.

A amplitude do campo visual de um único olho atinge 90 ou mais graus para o lado de fora; entre 45 e 60 graus para dentro, de 45 a 55 para cima e de 50 a 70 para baixo. A redução normal do campo visual é devida a interferência do nariz e pestanas, e também devido a partes mais sensíveis da retina não estendam tanto para o lado das têmporas quanto para o nariz.

O sentido cromático é a capacidade que o olho possui de distinguir as cores. Isto só é possível devido aos cones, que são órgãos visuais terminais de que depende ainda a acuidade visual.

Os cones se encontram em maiores números na mácula, que é por isso, a parte da retina com maior acuidade visual e maior poder de distinção de cores. Os bastões também são órgãos visuais terminais, que estão dispostos no restante da retina, e servem ‘a visão quando a iluminação diminui.

De acordo com as cores, o campo visual diminui tamanho por base a cor branca: azul, o campo visual diminui em 10 graus com relação ao branco; para o vermelho, dez graus menos que o azul, e para o verde, 10 graus menor que o vermelho. Os limites correspondem aos pontos em que as cores são conhecidas. A extensão do campo visual para as cores varia de acordo com o tamanho, brilho e saturação do objeto e dos fatores já acima mencionados.

O sentido luminoso é a capacidade do olho para distinguir graduações da intensidade da luz. É determinado pela mínima quantidade de luz. Necessárias para que um objeto seja visível, ou pela diferença de luminosidade que se possa verificar.

Acomodação da retina dá-se nome de adaptação. Quando existe a mudança de luminosidade, ocorre a redução da visão, pra chegar gradativamente a uma adaptação ‘a luz ou a sua ausência.

3. TIPOS DE DEFICIÊNCIA VISUAL

Necessárias à educação do aluno no que se refere ao treinamento de pré – mobilidade, atividade de vida diária (AVD), sorobã e escrita cursiva:

- Buscar o envolvimento da família na educação e integração escolar do aluno portador de deficiência da visão. (BRASIL, 1.994). É aconselhável que o professor de sala de recurso trabalhe em especial com este aluno, isso faz parte do planejamento da educação geral, pois ambas tem alguns objetivos e finalidades em comum. Dentro do sistema educacional se destacam algumas modalidades que atendem os portadores de necessidades educativas

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