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A Didatica da Alfabetização e do Letramento

Por:   •  26/10/2017  •  Pesquisas Acadêmicas  •  4.872 Palavras (20 Páginas)  •  202 Visualizações

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Neste tema, você reletirá acerca da origem da escrita, partindo de uma breve consideração a respeito do seu desenvolvimento histórico e de suas várias modificações até os atuais sistemas de escrita.

Gestos, fala, o ato de chamar a atenção através do choro, do riso, do grito, do susto, entre outros, são meios utilizados como comunicação. E toda comunicação exige necessariamente a presença de outra pessoa. Você já se questionou sobre isso?

Como fazer para que, nesse contexto ágrafo, seja possível comunicar-se com alguém que não está presente?

O uso gráfico é indispensável para manifestarmos nossos interesses e nos comunicarmos não apenas por gestos e fala. Porém, ao observar alguns desses registros, como os exemplos que se seguem na Figura 2.1, será possível que haja a mesma interpretação por todas as pessoas?

Figura 2.1 Exemplos de registros gráficos Fonte:  p://pixabay.com>.

Os exemplos ilustrados na Figura 2.1, apesar de apresentarem formas de registrar mensagens, não garantem que todos

que os observarem os interpretarão da mesma maneira.

Para garantir que essa comunicação chegue a todos da mesma forma, é muito importante que existam padronizações que permitam uma única interpretação para cada um dos registros.

Com essa relexão, este tema tratará da história da escrita, desde os registros nas paredes das cavernas até os dias atuais, com a qual podemos compreender a escrita como código linguístico.

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- Escrita Ideográfica

Segundo Cagliari (1998, p. 14), a escrita surgiu do sistema de contagem. Os pastores vendiam ovelhas e compravam cereais. As vendas começaram a aumentar, e era preciso anotar os dados sobre as trocas comerciais. Com isso, inventaram um sistema que se baseava em contas: uma série de pedras de argila, de diversas formas, com alguns desenhos e listras ou cruzes, guardadas em caixas que precisavam de identificação. A escrita, então, se tornou um instrumento de valor inestimável para a difusão de ideias e informações.

Com o passar do tempo, surgiram outras formas de representar a escrita. Para facilitar esse processo, o homem passou a utilizar uma imagem (ou figura) que representasse uma ideia (como desenhos estilizados e padronizados), e não mais rabiscos e figuras associados à imagem que se queria registrar. Por exemplo, o desenho de um pé não representa mais somente uma parte do corpo, mas se torna também um símbolo para caminhada, bem como para os verbos ir, caminhar e ficar de pé. Assim, surgiu a escrita ideográfica, que foi se tornando, posteriormente, uma convenção de escrita. Os leitores dependiam do contexto e do senso comum para decifrar o significado. Pesquisas arqueológicas revelam que esse tipo mais antigo de escrita data do período entre 3.300-3.200 a.C.

Podemos citar como exemplos de escritas ideográficas as escritas suméria cuneiforme, minoica e chinesa, da qual provém a escrita japonesa, representada na Figura 2.4.

Figura 2.4 Exemplo da escrita ideográfica japonesa

Fonte:      p://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/48/Ideograma-viento.svg>.

Na escrita ideográfica, a intenção não era apenas representar uma ideia, mas também os sons com que tais objetos ou ideias eram nomeados em cada idioma, facilitando a leitura e o registro dos fatos. Essa estratégia de escrita é conhecida como rébus.

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– Escrita Silábica

A ampliação do sistema de escrita ocorreu pela necessidade de agregar, às transcrições, elementos das línguas faladas, fazendo com que as pessoas abandonassem os símbolos para representar coisas e passassem a utilizar, cada vez mais, os símbolos que representassem sons da fala como, por exemplo, as sílabas.

Há evidências históricas de que os primeiros sistemas silábicos possam ter surgido cerca de 1.500 anos depois da escrita ideográfica, em 2800 a.C., na cidade de Ur, no atual Iraque.

Esse passo adiante, da escrita ideográfica para um sistema silábico e baseado nos sons, tornou-se muito conveniente e difundido na sociedade, pois como há, em média, 60 tipos de sílabas diferentes por língua, o sistema de símbolos necessário para representar as palavras através das sílabas ficou muito reduzido e fácil de ser memorizado (ROCHA, 2005).

– Escrita Alfabética

O alfabeto foi uma criação única que mudou a história da humanidade. A invenção do sistema de escrita alfabético se deu graças à noção de que a escrita poderia ser mais bem organizada se cada som individual fosse representado por um sinal específico, o que reduziria, consideravelmente, a quantidade de sinais utilizados para representar a escrita.

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