A Didática pode ser definida como a arte ou técnica de ensinar

Atividade 1 - Resumo do capitulo Didática, Identidade Profissional e Contextualização da Prática Docente.

Didática pode ser definida como a arte ou técnica de ensinar.

Comenius é considerado o pai da pedagogia moderna, para ele, a educação era o caminho mais fácil para criar seres humanos em uma sociedade melhor. A didática magna popularizou a literatura pedagógica e trouxe uma proposta de reforma da escola e do ensino. A intenção de Comenius com a didática magna foi oferecer um método ou uma arte de ensinar, que, em virtude de sua universalidade, deveria ser um artifício universal que ensinasse a todos.

Didática: concepção e objeto

Pensar a didática é ir além da renovação nas formas de ensinar e aprender, na verdade, trata-se do compromisso em buscar práticas pedagógicas eficientes, que tenha algum sentido e significado para os educandos e que tenha como frutos a transformação social.

Atualmente, a didática está mais relacionada às questões que envolvem o desenvolvimento de questões cognitivas, visando a aprendizagem autônoma. Onde, segundo Libâneo (2006), se destaca o papel do professor enquanto mediador entre o aluno e o conhecimento, com o objetivo de possibilitar as condições e os meios de aprendizagem.

Para Luckesi (1994) a didática é a mediação necessária para transformar teoria prática em prática pedagógica.

A didática e a construção da identidade profissional

A didática é de suma importância para a construção da identidade profissional, pois, essa identidade trata-se de um processo de ressignificação em que o sujeito situado se constrói historicamente.

O professor em formação tem que estar ciente sobre sua reflexão enquanto educador e de sua atualização sobre o conteúdo aprendido; ele precisa estar em constante estado de aprendizagem para melhorar suas competências tanto como profissional, quanto na sua metodologia de ensino.

A didática na formação de professores

De acordo com Libâneo (1994), a formação do educador inclui as dimensões teórico-científicas e caráter técnico-prático. A primeira trata-se da formação acadêmica específica e formação pedagógica; já a segunda trata-se da formação específica para a prática docente.

Percebe-se, portanto, que a formação do educador se resume na inter-relação entre teoria e prática, e a didática surge como mediadora entre essas duas dimensões.

Educação como redenção da sociedade

De acordo com Luckesi (1994) a educação tem o poder de redimir a sociedade, e ela tem o poder de atuar sobre a sociedade corrigindo desvios. A ação pedagógica fundamentada nessa concepção é otimista e admite que a educação tem poderes quase que absolutos sobre a sociedade.

Educação como reprodução da sociedade

 Conceber a educação como reprodução da sociedade significa considerar que ela faz parte da sociedade e reproduz o modelo social vigente.

Educação como transformação da sociedade

De acordo com a concepção de Luckesi (1994) a educação age conforme as condições sociais e atua estrategicamente para a transformação da sociedade. E a educação trabalha como mediadora do projeto que pode ser conservador ou transformador e a educação é a responsável por realizar esse projeto na prática.

A relação da teoria-prática na formação do educador

A cada dia que se passa as questões relacionadas com a didática vem se intensificando. Os professores vêm procurando se aperfeiçoar cada vez mais levando em conta a realidade para a realização da teoria com a prática, sendo assim, a teoria e a prática não devem, de forma alguma, caminharem sozinhas, pois, elas se encontram em unidade indissolúvel.

Segundo Veiga (1989), a relação teoria e prática distinguem duas outras perspectivas de prática pedagógica, relacionadas com a visão dicotômica e a visão de unidade: a prática pedagógica repetitiva e acrítica, e a prática pedagógica reflexiva e crítica. A primeira se caracteriza pelo rompimento da unidade indissolúvel, no processo prático, entre sujeito e objeto, entre teoria e prática. Com base em leis, há apenas interesse em ampliar o que já foi criado. Já a prática reflexiva e crítica caracteriza-se pelo não rompimento entre teoria e prática. Primeiramente o professor deve conhecer a realidade onde irá atuar e não aplicar sobre ela um modelo previamente elaborado.

Didática e fazer pedagógico: questões atuais

Atualmente, na sociedade brasileira, observa-se o descaso governamental com relação à educação, aos salários dos professores, a falta de políticas públicas e de interesse dos professores frente aos programas de capacitação docente. E o que preocupa Eunice Durhan pesquisadora da USP, é a ausência da relação teoria e prática no fazer pedagógico dos futuros profissionais da educação. Pois a maioria dos educandos são considerados analfabetos funcionais. E o que se interroga é: será que nós e os nossos professores não estão realizado o trabalho em sala de aula?

Sabe-se que há várias respostas para tal questionamento, mas o que temos que ter em mente é que, assim como os alunos, nós professores devemos estar em constante busca de conhecimentos, novas formas de estruturação do espaço pedagógico pois a ação-reflexão-ação está associada a busca por respostas, não apenas a resposta de uma pergunta.

Atividade 2 – Elaborar um questionário com questões subjetivas envolvendo perguntas e respostas composto por 15 questões.

1. De acordo com Pimenta (1999) a identidade do professor deve se adaptar ao contexto social, político e histórico. Quais são os passos para a construção da identidade do professor?

Significação social da profissão – onde se reafirma as práticas e revisa as tradições; discussão da questão do conhecimento – o qual se subdivide em três estágios – informação, análise, classificação e contextualização da informação; inteligência, sabedoria e consciência; e por fim, conhecer a realidade escolar com olhar de futuro professor, não mais como aluno.

2. Como deve ser a identidade do professor em sala de aula?

Ele deve desenvolver o senso crítico no aluno, por meio do diálogo, do confronto de ideias e práticas, do desenvolvimento da capacidade de ouvir o outro e a si mesmo, de se autocriticar.