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A Evolução Histórica Da Profissão Docente

Por:   •  21/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.548 Palavras (11 Páginas)  •  478 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

A pesquisa e prática profissional são de suma importância para nós enquanto futuros educadores, pois a mesma tem a função de nos ajudar a resolver nossas duvidas proporcionar um aprendizado eficaz realizei esse projeto no ensino fundamental. No relatório de pesquisa e prática profissional, os principais objetivos abordados são:Compreender a pratica docente como experiência profissional do curso de formação de professores em nível médio; compreender os aspectos físicos metodológicos; Apontar as teorias estudadas e a pratica através da pesquisa e observação; descrever a observação, o planejamento e aplicação da pratica docente no ensino médio.

A prática profissional é necessário para o futuro de um bom educador, pois a mesma auxilia na construção de conhecimento, realização de pesquisa na educação no ensino médio e profissionalizante levando o docente á aprender sobre as propostas adotadas pela escola para lidar com as necessidades de seus alunos sempre buscando fundamentação teórica que articule a teoria na pratica.

A metodologia utilizada na realização da pesquisa foi a leitura do livro Formação e profissionalização docente, discussão com os colegas, coletas de dados com pedagogos do magistério ensino médio. Contém ainda análise de dados coletados, relatório de pesquisa.

Por fim, o trabalho irá conter á apresentação dos dados coletados na Escola Ensino Médio Abdon Batista com entrevista com professores e equipe pedagógica, e debate entre colegas do curso.

2. APRENDENDOA ENSINAR

A educação, além da construção das habilidades e competências relacionadas à formação mais técnica do aluno, tem muito a ver também com a formação do cidadão, aspecto no qual todos os valores são parte fundamental, é tudo que aprendemos durante a vida, engloba o ensino e o aprender. O ensino é um processo de interação entre professor e aluno no qual o conhecimento a respeito tanto da parte técnica da educação, como da parte de todos nossos valores, civil, ética e moral, não passa somente pela transmissão de informações, mas principalmente pela reflexão sobre estas, o que torna o conhecimento uma questão de construção. A pesquisa é também um processo em que o conhecimento é construído por meio de interpretações que devem ser fundamentadas em fontes de pesquisa, conclusões às quais o pesquisador chega são parte do saber a ser continuamente interpretado, debatido e revisto pelas sociedades humanas.

Através da pesquisa o professor poderá levar para a sala de aula novas descobertas realizadas no campo da pedagogia a serem colocadas em prática, caso se façam necessários, para se fazer essa avaliação, as pesquisas precisam ser postas em discussão com coordenação e corpo docente, bem como eventualmente testadas em sala de aula. Descobertas científicas referentes a outros campos do saber igualmente podem ser debatidas com os alunos, pois são instrumentos a mais no processo de construção do conhecimento.

A pesquisa enquanto princípio distingue em:

Pesquisa científica que adota um método que obedece a critérios estabelecidos e possui a realização das técnicas e da análise da realidade empírica; ou seja, a prática em sala de aula.

Com a prática da pesquisa com parte na formação da atuação pedagógica, as escolas passam a ter no seu cotidiano um professor que, em sua formação empreendeu a, de suas metodologias de pesquisa e ensino.

2.1. A Evolução Histórica Da Profissão Docente.

No Egito antigo ser professor estava ligado ao uso dos discursos, falar bem estava no objetivo do ensino, a educação preparava os dirigentes para serem futuros membros do conselho constituído pelos nobres. Muitas vezes os ensinamentos eram feitos por escravos.

Os primeiros mestres gregos que se tem noticias daquela época foram os músicos e os professores de ginastica. A escola de Roma era muito parecida com a escola grega, na qual proliferava os preceptores, que se promoviam a formação dos futuros dirigentes. Essa formação era realizada por preceptores no espaço privado, individualizado.

Durante a idade média, a educação tinha como finalidade formar cristãos. Os mestres daquele período eram os clérigos, padres das paroquias e dos mosteiros que muitas vezes precisavam aprender a ler, pois predominava o analfabetismo na época. Com o aparecimento das universidades geraram-se mudanças na educação. As universidades formadas pelos mestres livres e clérigos vagantes nascendo sob a proteção da igreja.

Segundo Bittar e Ferreira junior (2002) as reformas religiosas produziram uma renovação no ensino, pois a fé se tornou fundamental em todas as comunidades devido a sua difusão. O ensino passou a ser organizado coletivamente nas escolas. Diferentes famílias passaram a ser ensinas por um só professor, e os conteúdos religiosos foram cedendo espaço para conteúdos patrióticos. Com isso surgiram professores desvinculados das ordens religiosas com métodos de ensinar tudo a todos.

A contrarreforma provocou o aparecimento de novas religiões cristãs, tais como as jesuítas, que começaram a catequizar a população criando uma novo sistema de regras que foi caracterizado como missões jesuítas que se instalaram no período de colonização do Brasil. Fazendo com que os professores e alunos adotassem o RatioStudiorumque consistia num conjunto de regras de conduta e instruções de relacionamento com alunos e professores.

Muito tempo depois à revolução industrial ampliou a função da escola, principalmente para a instrução básica, que constituiu a base para a formação dos operários das fabricas e para a urbanização. Como a educação teve um grande desenvolvimento na população, fez com que aumentasse a necessidade de mais educadores.

Com a expulsão da companhia de Jesus no Brasil em 1749, foram adotadas reformas pombalinas que deram inicio as novas escolas onde as “aulas régias” eram aulas avulsas sendo ministradas por um só professor. O qual tinha conhecimento de apenas uma matéria/assunto. Esses professores eram religiosos e/ou intelectuais.

Com a vinda da Corte Portuguesa para o Brasil em 1808, criou-se a preocupação com a escolarização da cidade instalando assim alguns cursos superiores. A escola de ler e escrever, denominado, Ensino Primário passou a ser estimulado durante o período imperial, no reinado de D. Pedro II. Mesmo sem investimentos, foi apartir deste momento que começaram as preocupações

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