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A Gestão Escolar Equipe de Apoio

Por:   •  30/6/2019  •  Trabalho acadêmico  •  3.714 Palavras (15 Páginas)  •  169 Visualizações

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INTRODUÇÃO

1 resumo do trabalho inteiro: O presente trabalho tem como objetivo evidenciar o papel dos profissionais da educação, quem são e o que fazem no âmbito escolar, e para isso, tivemos como base a obra ‘’Supervisão educacional para uma escola de qualidade’’, escrito pelas autoras Nilda Alves e Regina Leite Garcia, mais especificamente o capítulo 5, sendo ele: "Rediscutindo o papel dos diferentes profissionais da escola na contemporaneidade", que se inicia com uma contextualização histórica, perpassando pelo papel da escola na contemporaneidade e finalizando com questões a respeito da formação desses profissionais. Posteriormente, iremos demonstrar através de entrevistas com tais profissionais, para legitimar ou não a presença da gestão democrática na unidade escolar entrevistada e no meio deles.

2 Breve biografia das autoras: É interessante comentar, ainda que brevemente, sobre as autoras, sendo a primeira delas, Nilda Guimarães Alves, mulher, professora, pesquisadora arrojada, ousada, engajada e militante, de nome incontornável no cenário intelectual e político da educação no Brasil, possui uma trajetória intelectual e política marcada pelo dinamismo e pela coragem em pensar, inovar e interrogar conhecimentos e práticas que atravessam o pensamento, as políticas e as culturas na educação – sem deixar de apontar seus vínculos com os contextos históricos e sociais. Suas contribuições ao pensamento educacional se inscrevem em sua incansável luta pela escola pública, formando uma obra plural e em redes que continuam a ser tecidas nos campos da formação de professores, do currículo, da pesquisa em educação e nos/dos/com os cotidianos. Atualmente, é professora adjunta da Faculdade de Educação da Universidade Estadual do Rio de Janeiro e professora titular em Currículo da Universidade Federal Fluminense (aposentada em ambas).

3 contextualização Histórica: O texto se inicia com as lembranças das autoras nos idos de 70 e 80, logo é válido relembrar que, durante toda a década de 1970, o Brasil é governado por uma ditadura militar, tal ditadura atingiu o auge de sua popularidade neste período com o "milagre brasileiro", no mesmo momento em que o regime censurava todos os meios de comunicação do país, torturando e exilando dissidentes, por isso, é lembrada de década da censura, e/ou do exílio. Já nos anos de 1980, passamos por grandes mudanças, foi um período de redemocratização, em que tivemos nosso ultimo Presidente do Regime Militar, João Batista Figueiredo. E também, a morte de Tancredo Neves , que durante os anos de chumbo, acabou se tornando líder de um dos partidos criados no Brasil, o MDB, conseguindo se manter ativo no cenário político brasileiro, mesmo com os militares mandando e desmandando em todas as questões nacionais, sendo assim, foi um dos articuladores dos movimentos de resistência à ditadura. Assim como, promulgou-se a Constituição de 1988, materializando-se o fim da desta, criando-se condições para a recuperação de uma maior participação cívica dos processos eleitorais (diretas já). Ademais, veremos quais os impactos ficaram para esses profissionais atuarem ao perpassar desses tempos.

DESENVOLVIMENTO

Vale ressaltar que as autoras iniciam suas discussões sobre a escola e os profissionais que nela atuam, após enfrentarem e lutarem esses tempos sombrios, relatando a importância da militância no processo educativo como forma de reinvindicação, tais como uma escola de qualidade para todos. Em seguida, como forma de avanço elas colocam a questão dos ‘’funcionários subalternos’’, que eram vistos como meros executores das atividades, e hoje são como sujeitos que pensam, pois todos passaram a ter orgulho de si mesmos e do que fazem, reivindicando um tempo/espaço pedagógico em que tomem a palavra e falem do que sabem, agora que passaram, a saber que sabem, rompendo dessa forma a hierarquia presente.

Com o inicio da formação dos professores, devido a falta de experiências anteriores, as investigações eram referentes a suas próprias praticas, passadas e presentes, planejando modificações, dando origem ao futuro...

PAPEL DA ESCOLA?

No texto em questão também é delineado um importante papel para os supervisores e orientadores educacionais, a fim de que estes compreendam que o currículo deve ser tecido no cotidiano e com a liberdade indispensável à criação, para que assim, os impasses que separam a escola do mundo sejam rompidos, dando abertura ao universo cultural dos alunos, inclusive suas diferenças, sejam estas referentes a desejos, vivencias ou até mesmo possibilidades, com isso a escola vai se transformando em um lugar de estar, de fazer e criar junto; de não somente dar, mas receber apoio; Contudo, só será estabelecida uma comunicação, solidariedade, colaboração, relações fraternas e aprendizagem, se houver a solidariedade de preocupações como defendido por Milton Santos, ou seja, para que haja respeito frente a ideias distintas, é necessário que tenha conhecimento e respeito pelo outro.

Mais a frente a autora ressalta a importância e o grande ganho no novo processo que delineia os papeis para os profissionais da escola, visto que, a divisão que era posta em pratica até então, com os proprietários de certas funções perde o sentido, o que deu lugar a uma nova divisão do trabalho, mais orgânica, onde há a conscientização do papel a ser desenvolvido.

Com isso, a necessidade de incorporar aos cursos de formação desses profissionais em geral ideias e ações surge, para que assim, estes possam viver na prática e criticar com o apoio das teorias e experiências de processos transdisciplinares. Ainda no âmbito da formação, não podemos continuar formando esses profissionais isoladamente se o nosso objetivo for que eles trabalhem de forma coletiva, solidaria e com respeito, principalmente frente aos conhecimentos que cada um traz consigo. Ou seja, não podemos desejar que apareçam profissionais da educação que se organizem com alunos e professores a Transdisciplinaridade se os formamos em cursos e em disciplinas isoladas e sequenciais.

Ainda assim apareceram ‘’alguns menos incrédulos’’, como traz a autora, que podem achar que estamos exagerando e inventando demais, sempre acompanhado do velho discurso que distancia e dissocia a teoria com a prática, e nessas horas nós temos que estar preparados para mostrar que isso sempre ocorreu, mesmo que isso ainda seja um desafio da contemporaneidade, e pra isso, temos que conceber que o processo de formação se dá de forma continua, tanto através da vivencia da investigação, como a estrutura de novos conhecimentos de diversos tipos.

Na

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