A IMPORTANCIA DO PLANEJAMENTO NA AÇÃO DOCENTE E PARA O PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

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1. IMPORTANCIA DO PLANEJAMENTO DE AÇÕES DO PROFESSOR E O PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM.

No presente trabalho, vamos entender e contribuir com uma parcela da construção da importância e a função do planejamento das ações do professor para o processo de ensino e aprendizagem nos anos iniciais do ensino fundamental e na Educação de Jovens e Adultos, bem como as experiências significativas vivenciadas por mim, no dia a dia como estudante e como profissional docente.

Nesse sentido, compreendemos a somatória de ensino e aprendizagem que sofremos durante nossa formação nos anos iniciais, empreendendo um olhar mais crítico sobre o modelo de planejamento e planos de aulas executados pelos nossos professores, para que hoje, diante dos estudos e pesquisas, possamos buscar melhorias significativas no diferencial de uma educação na qualidade que queremos.

Diante das lembranças da maneira que o professor se planejava para nos dar uma aula, lembro que a partir da 5ª série do ensino fundamental, onde já comecei a entender melhor o funcionamento do dia a dia do docente para que em sala, pudesse agir de forma satisfatória, minha professora de ciências e geografia mantinha um planejamento bem mecânico, simples e fácil, na base do auxílio de livros do mestre.

Sem nenhuma atividade prática e voltada para o cotidiano da nossa realidade, trilhamos até a 8ª série do fundamental nesse mesmo modelo de plano de aula, na base do decoreba. O professor escrevia no quadro negro, o aluno copiava, exercícios de fixação, e o livro didático não servia somente como referencial teórico, mas como objeto principal da nossa aprendizagem, nos remetendo em uma visão de mundo fantástico, fora da nossa realidade, onde tudo o que acontecia era longe, em outras regiões, países e etc..

Em sala de aula, faltava criatividade, dinamismo e a exploração do potencial do público alvo, o aluno. Neste sentido, chego a comparar um pouco com a tendência da Pedagogia Liberal Tradicional, classificada por José Carlos Libâneo, que no contexto, os conteúdos propostos não eram significativos, sendo desvinculados dos interesses e realidade do aluno, formando cada vez mais, pessoas distantes da realidade social.

Sou graduando em Pedagogia, cursando o 5ª semestre e até o momento ainda não atuo na área da educação, sendo hoje um fator limitante na exposição de experiências significativas com relação ao ato de planejar. Mas posso relatar um pouco da experiência vivida recentemente na disciplina do Estágio Curricular Obrigatório, que envolveu muitas situações relacionadas ao planejamento de aulas.

Foi uma experiência multiplicadora no contexto da aprendizagem profissional, na lida do dia a dia do docente, chegando em, alguns momentos, a ser fatigante cansativo e muito exigente nos detalhes do planejamento adequado. Pensa-se de um jeito, não vai dar certo, ajusta-se aqui, alí para que tudo dê certo e possa atender as necessidades do púbico que iremos mediar.

Planejar e preparar esse projeto de intervenção e dele ainda retirar 06 (seis) planos de aula, sem fugir da realidade dos alunos e de acordo como o projeto norteador da instituição, o ^[1]PPP, assim como o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil e os ^[2]PCN, não é uma tarefa fácil. Deve envolver um planejamento minucioso e seguro para que favoreça o alcance dos objetivos propostos.

O ato de planejar ou planejamento para a educação tem uma importância imensurável, pois é através do pensar e projetar que podemos buscar meios e formas mais adequadas e condizentes com a realidade na aplicação das ações educativas. Um bom planejamento possibilita que o docente tenha uma visão global da necessidade do aluno no percurso da sua aprendizagem, principalmente para a Educação de Jovens e Adultos, que já estão em uma fase educacional de necessidades de aprendizagem mais concreta e voltada para aquilo que vai ser útil no seu cotidiano.

O planejamento é a alma do sucesso na prática educativa, sem ele poderemos não alcançar os resultados esperados. Para Vagula, Rampazzo e Steinle (2009, p.23),

Sendo o professor um agente de mudança, e sabendo que toda inovação encontra resistências que exige organização, podemos nesse processo enfatizar a importância do planejamento de ensino, como fundamento de toda ação educacional, como forma de gerenciar as mudanças.

No enfoque da pesquisa, com base nos estudos voltado para enfatizar as ações pedagógicas, absorvemos o conceito da importância do planejamento na educação, como forma de alcançar resultados expressivos e que condizem com a realidade. Assim, temos certeza que o planejamento é a mediação teórica metodológica da ação que iremos realizar, portanto, consistente e de modo intencional.

        O planejamento está presente em tudo que nós pensamos em realizar, nas atividades diárias, nascendo a todo instante em nosso fértil pensamento, assim vai, vem, paramos para analisar e até que transformamos a teoria na prática, quando executamos o que pensamos. No dia a dia do professor, não pode ser diferente no que se refere ao ato de planejar suas ações. Nesse sentido, Vagula, Rampazzo e Steinle (2009, p.23) dizem que:

Ao planejar, devemos enquanto docentes considerar a realidade do nosso aluno, bem como o contexto que está inserido: quem é o nosso aluno, de onde vem, como é a sua vida, seu nível sócio-econômico-cultural; as condições maturacionais, características essenciais de sua faixa etária, seu nível de desenvolvimento e seus pré-requisitos para que o plano esteja direcionado aos seus interesses e necessidades; a escola e suas condições reais: materiais didáticos, quadras esportivas, laboratórios, recursos didáticos, bibliotecas, salas de informática e outros.

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