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A IMPORTÂNCIA DA AFETIVIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Por:   •  2/6/2021  •  Monografia  •  7.872 Palavras (32 Páginas)  •  159 Visualizações

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A IMPORTÂNCIA DA AFETIVIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Trabalho Monográfico – Curso de Graduação – Licenciatura em Pedagogia

CAMPINAS/SÃO PAULO

2019

Resumo

Este trabalho visou analisar o quanto a afetividade na educação infantil se constitui de grande relevância quando o assunto é aprendizagem. A pesquisa se deu a partir de uma revisão bibliográfica que compreendeu a leitura de renomados estudiosos tais como Henry Wallon, Jean Piaget, Vygotsky, entre outros.         Em um primeiro momento visou conceituar a afetividade e sua importância na vida humana, depois, a reflexão sobre a afetividade e o processo de ensino e aprendizagem à luz da teoria de Wallon, em seguida a escola como espaço para o olhar da afetividade assim como a função da escola neste processo que lida com o cognitivo, mas que conta efetivamente como a importância em se estabelecer relações, interações e vínculos afetivos a fim de que o processo de ensino aprendizagem efetivamente ocorra.

Palavras-chave: afetividade, ensino, aprendizagem.

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO        8

CAPÍTULO 1 – CONCEITUANDO AFETIVIDADE        12

1.1 – Conceituações de afetividade        12

1.2 – A afetividade e sua importância na vida humana        13

     1.3  - Afetividade e Aprendizagem.................................................................15

CAPÍTULO 2 – REFLEXÕES SOBRE AFETIVIDADE E PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM À LUZ DA TEORIA DE WALLON.....................................        17

2.1 A teoria do desenvolvimento de Henry Wallon        17

2.2 O papel da afetividade nos diferentes estágios        18

   2.3 Relação entre afetividade e aprendizagem no ambiente escolar............26

CAPÍTULO 3 - A ESCOLA COMO ESPAÇO PARA O OLHAR DA AFETIVIDADE...................................................................................................28

   3.1 A escola como ambiente afetivo..............................................................28

   3.2 A afetividade na aprendizagem da criança e a relação professor-aluno..30

CONSIDERAÇÕES FINAIS...............................................................................31

REFERÊNCIAS        32

  1. INTRODUÇÃO

O trabalho trata de uma pesquisa sobre a afetividade que se constrói na relação professor e aluno, assim como retrata sua contribuição no processo de aprendizagem na primeira infância, logo, na educação infantil, momento em que a criança passa grande parte do tempo na escola, para tanto, a relação entre professor e aluno pode se constituir afetivamente à medida que o professor se interessa pela realidade dos seus alunos, possibilitando o contato, o diálogo e a interação a fim de que possam compreender melhor as questões relacionadas ao déficit de aprendizagem, fracasso escolar e desinteresse.

Serão abordadas nesse estudo as contribuições de Jean Piaget, Lev Vygotsky, Henri Wallon sobre os aspectos afetivos no processo de ensino aprendizagem. Também será levado em conta abordagens de outros psicólogos, filósofos que contribuíram para o reconhecimento da importância da afetividade no âmbito escolar.

A escolha do tema deu-se a partir da relevância da afetividade e o desenvolvimento cognitivo, assim como os efeitos no processo de ensino aprendizagem do aluno de educação infantil. Dada a dificuldade do professor em estabelecer vínculos afetivos com os alunos e por sua vez as consequências que se refletem durante o processo de ensino aprendizagem.

A afetividade no processo de aprendizagem para Wallon (1963) supera a divisão entre razão e emoção o que resulta em algo significativo com base em sua teoria sobre integração afetiva – cognitiva – motora, o que possibilitou uma reconceituação do valor da afetividade no processo de construção do ser enquanto psicológico e de como ela interfere no processo de ensino aprendizagem.

Na teoria de Piaget, a afetividade é caracterizada como instrumento que estabelece o contato com as futuras ações que está primeiramente centrada no campo da ações. Acerca disto, Taille, Dantas e Oliveira (1992) explicam que, para o pedagogo:

A afetividade seria a energia, o que move a ação, enquanto a Razão seria o que possibilitaria ao sujeito identificar desejos, sentimentos variados, e obter êxito nas ações. Neste caso, não há conflito entre as duas partes. Porém, pensar a Razão contra a afetividade é problemático porque então dever-se-ia, de alguma forma, dotar a Razão de algum poder semelhante ao da afetividade, ou seja, reconhecer nela a característica de móvel, de energia (TAILLE; DANTAS; OLIVEIRA, 1992 , p.66)

Vygotsky (1993) propõe uma visão de homem como um sujeito social e interativo, sendo que a criança, inserida num grupo, expande seu conhecimento com a ajuda do familiar e de quem a cerca. Assim, a aprendizagem ocorre a partir de um intenso processo de interação social, por meio do qual o indivíduo vai internalizando os instrumentos culturais, ou seja, as experiências vivenciadas com outras pessoas é que vão possibilitar a ressignificação individual do que foi internalizado.

O respectivo tema é relevante, pois a afetividade na relação professor aluno constrói o processo de ensino aprendizagem. O trabalho foi desenvolvido por meio de pesquisa bibliográfica, sendo viável a realização por ser um processo reflexivo. É de grande valia para o aluno saber que tem um educador em quem pode confiar e se apoiar.

 Professores desempenham um papel importantíssimo na vida das pessoas, tanto se realiza um trabalho com afetividade ou o contrário acontece. Portanto, a escolha é do profissional, assertivo ou não, sobre o que quer que o aluno lembre quando o tempo passar. Acerca disto, Chalita (2004, p.154) nos faz refletir:

Quantos alunos relembram seus grandes mestres com uma saudade gostosa, de um tempo que foi importante em sua vida? E quantos há que se lembram com pavor e alguns mestres que só lhes criaram traumas, trouxeram medo e frustração? É preciso olhar os exemplos do passado para se construir um presente e um futuro melhor. Se cada professor conseguisse lembrar-se do tempo em que foi aluno, das marcas positivas e negativas, dos exemplos que eram para ser seguidos ou evitados, ajudaria muito a pensar em seu papel de educador.

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