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A Inclusão na Pedagogia

Por:   •  5/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.897 Palavras (8 Páginas)  •  196 Visualizações

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  1. INTRODUÇÃO

        Este trabalho tem por objetivo falar sobre a Inclusão e os desafios do pedagogo diante deste tema.

                         A proposta da Educação Inclusiva vem despertando interesse em toda sociedade por ser uma proposta de inclusão social, sendo um importante passo para diminuição das desigualdades.

         O sucesso da Inclusão de alunos com deficiências ocorre nas possibilidades de conseguir progressos significativos na escolaridade, por meio da adequação das práticas pedagógicas colaborando com a aprendizagem desses alunos.

        É fundamental que a escola assuma e reconheça as dificuldades dos alunos com deficiência buscando melhorias para adequá-las tanto na aprendizagem como no ambiente físico.

        O pedagogo, como profissional, tem um papel indispensável no ambiente escolar, pois é articulador do trabalho educativo desenvolvido pela escola, contribuindo para tornar a escola um ambiente democrático e difusor de uma educação de qualidade. Tendo como função efetivar uma educação de qualidade que valorize todos os alunos, independente de suas características.

   


  1. DESENVOLVIMENTO

A Educação Especial pública Brasileira é temporã com políticas educacionais e ações mais efetivas ocorrendo apenas a partir da década de 1970. Dentro de uma abordagem integracionista foram criadas as chamadas classes especiais, em escolas comuns, composta apenas por quem apresentava algum tipo de deficiência, com o intuito de escolarizar os alunos que não se adaptavam às demandas exigidas pela escola regular com o devido acompanhamento do professor especializado.

Portanto vem se discutindo a aproximação entre o ensino especial e ensino regular desde a década de 1970, a qual defende que deve introduzir pessoas com necessidades especiais no sistema regular de ensino, solicitando que sejam garantidas a elas condições julgadas necessárias para o desenvolvimento de suas reais possibilidades.

Nesta abordagem, a educação é direcionada para o indivíduo que a deficiência é diagnosticada e classificada segundo parâmetros médicos, psicológicos e pedagógicos. Caberia à Educação Especial um trabalho pedagógico que habilitasse o aluno a se beneficiar dos processos comuns de ensino desenvolvido na escola.

Desde a década de 1990 discuti-se uma abordagem mais radical propondo uma aproximação mais precisa entre escola comum e Educação Especial: a Educação Inclusiva. As discussões surgem no campo da noção de “educação para todos” apontada na Conferência Mundial sobre educação para todos, na Tailândia, em 1990, na qual foi organizada a Declaração de Jomtiem e a Conferência Mundial sobre Necessidades Educativas Especiais: acesso e qualidade da educação para todos, em Salamanca, Espanha, no ano de 1994. Nessa década, estes documentos internacionais passaram a influenciar a formulação das políticas públicas da educação brasileira.      

Com a Educação Inclusiva surge a modificação da escola que visa o acesso e a permanência com sucesso de alunos com necessidades especiais nos sistemas de ensino. Em relação a este aspecto Glat e Blanco (2007, p.17) afirmam:

Neste contexto, a Educação Especial encontra-se, também, em processo de ressignificação de seu papel, para abranger, além do atendimento especializado direto, o suporte às escolas regulares que recebem alunos que necessitam de ajudas diferenciadas e específicas para aprender.

        As práticas da Educação Inclusiva desenvolvidas no Brasil são esclarecidas em leis, diretrizes e fundamentações legais, pois atualmente a Educação Especial é uma modalidade da educação escolar com proposta pedagógica que assegure recursos e serviços educacionais especiais, de modo à garantir a educação escolar e promover o desenvolvimento das potencialidades dos alunos, em todas as etapas e modalidades da educação básica.

Visivelmente, a Educação Especial tem avançado em nosso país em termos de leis, pareceres e decretos, mas as dificuldades para a efetivação da inclusão escolar estão presentes em uma escola marcada pelo fracasso escolar das crianças, mesmo escolarizadas. Apesar de indispensáveis, as leis e  informações,  não  são suficientes para remover as barreiras que ainda impedem a inclusão, afinal atitudes não se removem apenas com determinações legais.

Em pleno século XXI, o sucesso escolar e a inclusão escolar são uns dos principais desafios dos educadores, não basta apenas abrir as portas das escolas, é preciso modificar a concepção de ensinar e aprender na busca de práticas que estimulem, apoiando o respeito às diversidades, de qualquer natureza, pois nosso país tem uma diversidade muito ampla entre raças, cor, religiões, culturas, classes sociais e outras.

        Como educadoras devemos aceitar as diferenças incondicionalmente, observando as limitações dos alunos, suas possibilidades e potencialidades de aprendizagem, oferecendo apoio e estímulos adequados aos alunos (com ou sem deficiência) que apresentem dificuldades na aprendizagem e na socialização. Dessa forma, poderemos promover uma melhor qualidade no desenvolvimento e no processo de aprendizagem, visando à evolução e inclusão dentro do contexto social.

        A conquista pela Educação Inclusiva é lenta e gradual, desde o século XVlll muitos profissionais ocupam-se com a educação de pessoas com deficiências. Passamos de uma perspectiva de institucionalização da pessoa com deficiência, para alternativas mais próximas com a escolar regular como a Filosofia da Integração e atualmente Educação Inclusiva. Sem dúvida, ampliou-se a visibilidade destas pessoas no ambiente dos sistemas de ensino.

        Uma escola inclusiva precisa oferecer um ambiente estimulador que proporcione aos alunos a possibilidade de desenvolver suas potencialidades. Precisa-se olhar para a diversidade favorecendo as relações sociais e a evolução da aprendizagem de todos, inclusive de pessoas com deficiências.

         Para a Educação Inclusiva possa se efetivar em todas as instâncias, as concepções precisam ser transformadas e as políticas públicas precisam ser criadas e efetivadas, necessita garantir não somente o acesso à escola, mas também condições para sua transformação.

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