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A Liderança e motivação de pessoas no ambiente escolar

Por:   •  7/9/2018  •  Artigo  •  3.059 Palavras (13 Páginas)  •  310 Visualizações

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LIDERANÇA E MOTIVAÇÃO DE PESSOAS NO AMBIENTE ESCOLAR.

Andressa Nicoletti

Curso de pós -graduação em EAD

Polo de Rio Claro,SP

Orientadora:Profª.Drª.Karen Fernanda da Silva Bortoloti

RESUMO

O gestor deve ser um líder para lidar com as pessoas que trabalham com ele, motivando-as. A implementação de uma gestão escolar participativa democrática, é hoje uma exigência da sociedade, para uma boa escola. Ela vai conquistando seu lugar e mostrando as vantagens do trabalho, construindo uma equipe atuante, onde o compromisso da escola deve ser com a democratização do saber. Este artigo foi idealizado para caracterizar o desempenho da liderança dos gestores, buscando compreender como eles auxiliam na qualidade de vida no ambiente escolar. Será realizada a pesquisa por meio do levantamento teórico, voltada à melhor compreensão dos métodos utilizados pelos gestores escolares.

Palavras- chave: Gestor, Democrática, Liderança.

INTRODUÇÃO

A gestão de pessoas é uma associação de habilidades e métodos, políticas, técnicas e práticas definidas, com o objetivo de administrar os comportamentos internos e potencializar o capital humano nas organizações.

A gestão de pessoas no setor público possui algumas particularidades. A lei exige que as contratações sejam feitas mediante concursos públicos. É por esse motivo que no âmbito do setor público ações de desenvolvimento profissional são cruciais, pois os elementos podem aprender a progredir na carreira, e não aprendem só a cumprir as suas funções atuais de forma mais eficaz. Os responsáveis pela gestão de pessoas no setor público devem saber motivar os funcionários, para que estes sintam que são uma peça importante na escola. Se isto acontecer, seguramente terão um melhor desempenho no trabalho. Além disso, a área de gestão de pessoas tem também a responsabilidade de exercer práticas de gerenciamento, planejamento, avaliação e recompensas, criando e mantendo um ambiente profissional e positivo na organização.

Este trabalho objetiva discutir o perfil de liderança do gestor escolar e de como este influencia na motivação no ambiente escolar. Este artigo destaca o debate sobre o tema e traz algumas ideias de quais caminhos a trilhar. Para compreender melhor o tema realizou-se um breve histórico sobre liderança, motivação e gestão escolar por meio da apresentação das principais teorias dos temas aqui abordados, baseada na fundamentação teórica de vários autores que tratam do tema, além de utilizar-se de artigos publicados em revistas eletrônicas e trabalhos científicos.

  1. GESTÃO ESCOLAR

Segundo Quinn (2003, pág.25), O gestor é aquele que segue as normas e as faz cumprir sob seu comando e direcionamento. Ele administra de maneira a transformar realidades com a participação e envolvimento de todos.

De acordo com Lemes e Locco (2008), O gestor tem o compromisso em articular e acompanhar a inserção das novas tecnologias no plano de trabalho dos docentes. Ele avalia juntamente com os técnicos pedagógicos e docentes os resultados de seus planos de trabalho. A ausência deste procedimento é um dos fatores que favorecem a má qualidade de ensino. O Gestor é o mais adequado para encontrar novas alternativas para soluções aos problemas. Ele tem o compromisso de fazer a interação entre a sociedade e escola, para que todos participem e contribuam para o melhoramento do ambiente escolar.
        Paulo Freire menciona que:

“A professora democrática, coerente, competente, que testemunha seu gosto de vida, sua esperança no mundo melhor, que atesta sua capacidade de luta, seu respeito às diferenças, sabe cada vez mais o valor que tem para a modificação da realidade, a maneira consistente com que vive sua presença no mundo, de que sua experiência na escola é apenas um momento, mas um momento importante que precisará ser autenticamente vivido.” ( Freire, ibidem, p.112 a 113).

        Quando se tem uma liderança democrática dentro da unidade escolar é provável que ocorra uma maior participação dos funcionários e docentes frente às comunicações e maior interação com o grupo de trabalho.

        Como afirma Vitor Henrique Paro(1997):

“É preciso, (...), libertar o diretor de sua marca antieducativa, começando por redefinir seu papel na unidade escolar. À escola não faz falta um chefe, ou um burocrata; à escola faz falta um colaborador, alguém que, embora tenha atribuições, compromissos e  responsabilidades diante do Estado, não esteja apenas atrelado ao seu poder e colocado acima dos demais. Para que isso aconteça, é preciso pensar na substituição do atual diretor por um Coordenador Geral de Escola que não seja o único detentor da autoridade, que deve ser distribuída, junto com a responsabilidade que lhe é inerente, entre todos os membros da equipe escolar”. (PARO, 1997. p. 112).

2. LIDERANÇA

Para Chiavenato (2001 apud CAETANO, 2005, p. 52),

[...] líder é a pessoa que sabe conjugar, de um modo integrado, as suas características, as características dos seguidores e as variáveis da situação. Ainda numa relação funcional, o líder é uma pessoa percebida por um grupo como possuidora ou controladora dos meios para a satisfação das suas necessidades. 

Padilha (2003, p. 2) aponta que:

Para ser um líder, é necessário desenvolver atitudes e habilidades que auxiliem na condução de um grupo de pessoas, buscando tomar decisões e ações acertadas, tendo em mente objetivos orientados para resultados. Para tanto uma inteligência privilegiada não basta. É necessária a combinação com outras qualidades pessoais, como espírito democrático, ter gosto em trabalhar com as pessoas, pois ele terá de agir de uma forma natural e espontânea; devendo ter caráter, carisma e muita paciência para ouvir e compreender os problemas das pessoas e da empresa. Deverá ser flexível de modo a estar acessível a todos e saber lidar com as diferentes personalidades e estereótipos. O líder deve ser amigo de seus colaboradores, conseguindo assim realmente saber o que está acontecendo. Como o líder é o agente facilitador da empresa, é muito importante que ele conheça o que tem de ser feito, para quando e maneiras de fazê-lo, inspirando, assim, confiança e competência técnica. Deverá também ter ciência das habilidades e dificuldades das pessoas com quem tem envolvimento. A imparcialidade de um líder também é necessária, sendo que ele deverá atuar diante das situações de forma que sua postura assumida lhe preze a credibilidade, para que os colaboradores consigam acreditar e gostar de suas metas conjuntas, podendo, assim, colaborar com ele para que as mesmas possam ser alcançadas.

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