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A PESQUISA EM EDUCAÇÃO E SUAS RELEVÂNCIAS

Por:   •  24/5/2018  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.010 Palavras (5 Páginas)  •  114 Visualizações

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Nome: Aline Diganelo Ruiz                          Nome: Franciele Mendes Penedo

A PESQUISA EM EDUCAÇÃO E SUAS RELEVÂNCIAS

Pesquisa e ciência são dois termos que possuem conceitos bem definidos e diferentes. Mesmo que um faça parte do outro. De acordo com Gatti (2002), a pesquisa busca uma resposta para uma determinada pergunta, ou seja, é o ato pelo qual procura-se obter conhecimento, é o início de qualquer ciência. Assim, ciência refere-se a produção do conhecimento, de forma racional, sistemática e planejada para compreender o mundo. Além disso, o conhecimento científico exige procedimentos seguros, pautados por um método, para comprovação da pesquisa. E acrescenta, Gatti (2012), que conhecer os conceitos dos termos são imprescindíveis para compreender e validar a pesquisa.

Esse conhecimento científico demanda estudos aprofundados acerca do objeto de estudo para a produção de novos conhecimentos, pautado no método. Soma-se que há na pesquisa multiplicidade de métodos para obtenção dos resultados, essa variedade na construção tem por característica a leitura, o olhar e a aprendizagem singular do pesquisador o que promove diversas abordagens e permite que o mesmo tema possa ser explorado em múltiplas perspectivas, no intuito de explicar e compreender o mundo de maneira particular, lógica e consistente.

Os autores Ludwing e Trevisan (2011), abordam os métodos quantitativo e o qualitativo, e pontuam as mudanças significativas que ocorreram de uma abordagem para a outra no decorrer dos últimos 50 anos. Ressaltam a importância de repensar a forma de investigação, pois com os ideais do positivismo houve uma inflexibilidade, onde as pesquisas na área da educação estavam embasadas em técnicas e métodos rígidos, desqualificando a subjetividade e a relação com o outro, como também desconsiderando a história para compreender o presente e acreditam que promover a junção dos momentos histórico, da linguagem e poder para interpretar o objeto de estudo privilegia o resultado.

A autora Gatti (2002) assinala a questão da intersubjetividade, já que a pesquisa em educação é inerente ao sujeito, na qual o cotidiano está marcado pela pluralidade, não havendo a possibilidade de moldar os seres humanos em um única fôrma.

Segundo os autores Ludwing e Trevisan (2011) e Gatti (2002), na pesquisa não há uma verdade absoluta. Ao se pensar em pesquisas educacionais não se pode abandonar seu caráter de ciências humanas, impondo regras fechadas e limitadas, desconsiderando o sujeito e o objeto. É preciso respeitar a singularidade do homem, como também considerar o outro, pois a partir desta relação o processo pedagógico torna-se fértil para os processos formativos. Falta humanizar a pesquisa, envolver as experiências dos atores no processo formativo, visto que este conhecimento do cotidiano tem muito a falar sobre a realidade e suas necessidades. Mas é claro, mantendo um afastamento no momento da pesquisa.

Vale lembrar, ainda com Ludwing e Trevisan (2011), a ciência é mutável, onde a cada momento histórico há uma interação e necessidades particulares da humanidade, principalmente nas ciências sociais/humanas, exigindo novos conhecimentos para atender as demandas sociais.

No filme “Narradores de Javé” os moradores do vilarejo tentam provar que Javé é um patrimônio cultural e deve ser preservado, já que o lugarejo seria inundado pelas águas de uma hidrelétrica. Para atestar como valor histórico a comunidade decide relatar os acontecimentos da cidade, com a intenção de escrever a “história científica” do local, porém cada morador decide contar a sua versão, acarretando no fracasso do projeto.

Por este ângulo, o filme aborda os tipos de conhecimentos, Gil (2008) elenca 4 tipos de conhecimentos: empírico, condiz com o senso comum, isto é, a sabedoria popular que surge das experiências (esta visão das experiências vividas pelos moradores de Javé, transmitidos pela oralidade); teológico, voltado à fé e a crença (a crença de cada morador prevalecendo, seus dogmas); filosófico, refere-se ao questionamento, sendo fruto da reflexão humana (questionamento dos moradores); científico, pautado no método, no conhecimento racional, sistemático, onde há procedimentos a serem seguidos (a busca por tornar a história do vilarejo um livro científico).

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