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A PSICOLOGIA EDUCACIONAL COMO ORIENTADORA DO ENSINO DE MATEMÁTICA ATRAVÉS DOS JOGOS EDUCATIVOS NO ENSINO FUNDAMENTAL

Por:   •  27/11/2016  •  Artigo  •  3.546 Palavras (15 Páginas)  •  590 Visualizações

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A PSICOLOGIA EDUCACIONAL COMO ORIENTADORA DO ENSINO DE MATEMÁTICA ATRAVÉS DOS JOGOS EDUCATIVOS NO ENSINO FUNDAMENTAL

Anderson Yuri Martins da Silva

Universidade do estado do para

        Yurimartins2010@gmail.com

Denner Willian Cavalcante de Lima

Universidade do Estado do Pará

Denner.willian17hp@gmail.com

Lucas Gabriel dos Santos Pereira

Universidade do Estado do Pará

Lucasgabrielpereira1@gmail.com

Roberto Paulo Bibas Fialho

Universidade do Estado do Pará

bibasfialho@ig.com.br,

RESUMO

Um dos principais problemas ao se ensinar matemática, principalmente para o ensino fundamental é conseguir tornar o  conteúdo matemático mais atrativo por isso este trabalho se compõem em uma pesquisa qualitativa onde se utiliza da teoria de desenvolvimento de Vygotsky (1998) caracterizando em zonas de desenvolvimento os estágios de amadurecimento da criança, interligando tais pensamentos a utilização de jogos matemáticos, diferenciando o conceito de “jogo” e “brincadeira”, apresentando exemplos de como esses jogos podem ser utilizados em sala de aula, no ensino fundamental, para então, esta metodologia se colocar como um condutor no desenvolvimento das aulas de matemática, ressaltando a importância dos jogos, para que futuramente façam parte da cultura escolar, cabendo ao professor analisar e avaliar a sua potencialidade.

Palavras-chave: Psicologia da educação; ensino de matemática; Jogos educativos.

  1. INTRODUÇÃO

Vários tipos de conhecimento são importantes para o crescimento intelectual dos indivíduos no seu processo formativo, sobretudo os que se encontram frequentemente ligados à vida humana e como o conhecimento matemático se apresenta de diferentes formas e maneiras na vida cotidiana. Em quase todos os momentos do cotidiano, exercita-se os conhecimentos matemáticos; apesar de ser utilizada praticamente em todas as áreas do conhecimento, nem sempre é fácil demonstrar aos alunos aplicações que despertem seu interesse ou que possam motivá-los. O principal problema para o educador é demonstrar o uso prático do que é ensinado nas escolas, e um dos desafios do ensino da matemática é a abordagem de conteúdos para resolução de problemas. Trata-se de uma metodologia pela qual o estudante tem oportunidade de aplicar conhecimentos matemáticos adquiridos em novas situações, diferentes da situação escolar.

Para isso propõem-se os jogos educativos ou pedagógicos, entre eles os jogos aplicados no ensino e aprendizagem de matemática, como instrumentos em atividades didáticas, desenvolvendo e aprimorando as habilidades que compõem o raciocínio lógico. O professor tem a oportunidade de criar uma atmosfera acolhedora para o aluno em sala de aula, na qual o uso de jogos matemáticos auxilia o professor, como ferramenta de fixação dos conteúdos para o aluno, pois alia a atividade lúdica com a aprendizagem, despertando interesse do mesmo.

Para atender às orientações contidas na diretriz nacional de educação básica (2013) e nos Parâmetros Curriculares Nacionais (1997) o professor deverá estar apto para ministrar atividades didático-pedagógicas de sua competência. Ao selecionar e organizar o conhecimento específico que o habilite para atuar em uma ou mais etapas na Educação, é fundamental que se considere o avanço dos cursos de formação para professores, o mesmo deverá ter a oportunidade de reconhecer que o conhecimento é a base para a formação integral do estudante, uma vez que esta exige a capacidade para análise, síntese, comprovação, comparação, valoração, explicação, resolução de problemas, formulação de hipóteses, elaboração, execução e avaliação de projetos, entre outras, destinadas à organização e realização das atividades de aprendizagens envolvidas no seu cotidiano.

Este artigo compõe-se de uma pesquisa qualitativa, pois se concentra na coleta, análise e comunicação de dados para compreender e interpretar determinados comportamentos, a opinião e as expectativas dos indivíduos de uma população. É exploratória, portanto não tem o intuito de obter números como resultados. A pesquisa qualitativa, segundo Creswell (2006), é aquela que se centraliza mais na intensidade dos dados. Foi escolhida, em função desta proposta ser um ensaio teórico, um estudo para implementar possibilidades de aplicação didático-pedagógica nas aulas de matemática para o ensino fundamental.

O objetivo deste trabalho é apresentar o jogo pedagógico de raciocínio matemático como uma estratégia metodológica atrativa, à luz da psicologia educacional para ser utilizado formal ou informalmente. Com isso, é possível entender como os jogos podem auxiliar no ensino de conteúdos matemáticos focados ao ensino fundamental, sendo este entendimento baseado na teoria do desenvolvimento, bem como em outros aspectos da psicologia da aprendizagem.

A perspectiva estabelecida permite desenvolver requisitos que apontem fatores de motivação e socialização como possibilidade de aperfeiçoamento de atividades realizadas em sala de aula. O conteúdo a seguir explicita a realidade do ensino de matemática, bem como aspectos relativos aos jogos e à sua fundamentação psicológica de uso.

 

  1. A PSICOLOGIA EDUCACIONAL COMO ORIENTADORA DO ENSINO DE MATEMÁTICA ATRAVÉS DOS JOGOS EDUCATIVOS NO ENSINO FUNDAMENTAL

  1. A problemática de ensinar matemática no dia-a-dia

O avanço nas discussões acerca das diversas dificuldades encontradas em sala de aula por alunos e professores, no processo ensino-aprendizagem aponta a problemática do ensino de matemática, que torna-se bastante conhecidas dos pesquisadores da área educacional. Por um lado, o aluno não consegue entender o conteúdo ministrado em sala, e por muitas vezes acaba reprovado em matemática, ou mesmo que aprovado, sente dificuldades em utilizar o seu conhecimento, pois não consegue efetivamente ter acesso a este conteúdo de fundamental importância. O professor, por outro lado, nem sempre está consciente de que consegue ou não alcançar resultados satisfatórios junto a seus alunos e que estes sentem dificuldades, no ponto de vista destes estudiosos, como veremos adiante.

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