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A RESOLUÇÃO E TRANSFORMAÇÃO DE CONFLITOS NO ÂMBITO ESCOLAR

Por:   •  5/9/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.284 Palavras (6 Páginas)  •  319 Visualizações

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ATIVIDADES PRÁTICAS:
RESOLUÇÃO E TRANSFORMAÇÃO DE CONFLITOS NO ÂMBITO ESCOLAR

Nome e sobrenome(s) do aluno: Marlucia Moura de Oliveira

Grupo: Individual

Data: 30 de agosto de 2019.

“O conflito é luz e sombra, perigo e oportunidade, estabilidade e mudança, fortaleza e debilidade. O impulso para avançar e o obstáculo que se opõe a todos os conflitos contêm a semente da criação e da desconstrução.” (Sun Tzu, em A Arte da Guerra.)

Caso 1: Isto são maus-tratos entre companheiros?

Resposta:

Isso, certamente são maus-tratos entre colegas.

Para que ocorra uma situação de mau-trato entre colegas é necessário haver:

  • Desigualdade de poder físico, psicológico e social a gerar um desequilíbrio de forças nas relações interpessoais;
  • Intencionalidade que se expressa numa ação agressiva que se repete e gera na vítima a expectativa de ser alvo de futuros ataques;
  • O objetivo do mau-trato normalmente visa um só aluno, que é colocado numa situação onde não consegue se defender.

As formas que o bullying podem se apresenta são: Físico – contato corporal, soco, tapa, empurrão. Verbal – xingamentos, ofensas e os insultos. Moral – apelidos, difamação, calúnia e discriminação. Cyberbullying – ocorre na esfera virtual, em sites e redes sociais, por meio de apelidos, xingamentos e vídeos. Psicológico – a vítima é sempre culpada e o agressor faz de tudo para prejudicar e culpá-la. Sexual – os insultos são de natureza sexual e caracterizam insinuações e assédio. Material – o ato de sujar, rasgar, estragar e esconder objetos que pertencem à vítima.

A repetição das ações de bullying fortalece a iniciativa dos agressores e reduz as possibilidades de defesa das vítimas, indicando ser essencial uma ágil identificação dessas ações e imediata reação de repúdio e contenção.

Os agressores são jovens que buscam obter popularidade junto aos colegas, que necessitam ser aceitos pelo grupo de referência e que se sentiram poderosos em relação aos demais, tendo esse status reconhecido na medida em que seus atos são observados e, de certa forma, consentidos pela omissão e falta de reação dos atores envolvidos.

Os próprios alunos não conseguem diferenciar os limites entre brincadeiras, agressões verbais e maus tratos violentos. Insultos e difamações feitos por meio de ferramentas de comunicação virtual e de sites de relacionamento são os principais tipos de maus tratos praticados no ambiente virtual. Assim como no ambiente escolar, as vítimas tendem a não reagir aos atos sofridos e apresentam sentimentos de desconforto, apatia, irritabilidade e tristeza.

Os sentimentos dos agressores em relação às vítimas também são semelhantes, independentemente das situações de agressão ocorrerem no ambiente virtual ou na própria escola. As vítimas são descritas como pessoas fracas e que mereceram o castigo, sem que a maior parte dos agressores manifeste qualquer sentimento de remorso ou de compaixão.

Embora gestores e professores admitam a existência de uma cultura de violência pautando as relações dos estudantes entre si, as escolas não demonstraram estar preparadas para eliminar ou reduzir a ocorrência de situações de agressão caracterizadas, neste estudo, como específicas do bullying.

Os maus tratos entre colegas e o bullying são fenômenos que ocorrem no ambiente da escola, mas atingem a coletividade e ao mesmo tempo revelam seus padrões de convívio social.

Caso 2: Negociação entre professora e mãe.

Resposta:

A diferença pode ser uma fonte de conflito. Num conflito, os interesses e necessidades das partes parecem incompatíveis. 

A comunicação é essencial para a resolução de conflitos. Uma dificuldade de comunicação costuma estar presente na raiz de um conflito.

A audição ativa é um modo de responder que implica o conhecimento de pensamentos, sentimentos e experiências dos outros, em uma palavra, empatia. Isso mostra a crença do ouvinte de que a comunicação não é um mero processo unidirecional e de que o que se diz merece ser ouvido e entendido. Permite a ambos os participantes mudarem e compreenderem, verbal e não-verbalmente, a informação relacionada a seus valores e estilos de comunicação. Quando se demonstra empatia e respeito, e não se julga, as pessoas se animam a continuar falando e se sentem melhor expressando seus pensamentos e sentimentos.

As diretrizes da audição ativa são:

  • Tentar compreender o que a outra pessoa está dizendo e como se sente a respeito.
  • Demonstrar compreensão e aceitação mediante comportamentos não-verbais:
  1. tom de voz;
  2. expressões faciais;
  3. gestos;
  4. postura.
  • Repetir os pensamentos e sentimentos mais importantes da pessoa. Tentar fazer isso com as próprias palavras.
  • Não interromper, dar conselhos ou sugestões. Não apresentar sentimentos e problemas similares de sua própria experiência.
  • Permanecer neutro. Não adotar posturas de um ou de outro lado.
  • Fazer perguntas abertas para compreender melhor o que está preocupando a outra pessoa.

É necessário que a família, educadores, educandos, equipe técnica e funcionários estejam envolvidos com as ações voltadas para redução e eliminação da violência no ambiente escolar.

Caso 3: Mediação entre aluno e aluna.

Resposta:

O sistema de manejo do conflito dos estudantes na escola que pode ser representado por uma pirâmide (Cohen 1995). Na base dessa pirâmide encontram-se os conflitos potenciais que nunca chegam a se manifestar em razão de uma melhoria no clima escolar, da utilização do currículo, de um manejo mais efetivo da sala de aula, e de uma estrutura escolar mais democrática. Em segundo lugar, a maior parte dos conflitos que se dão pode ser solucionada pelos próprios estudantes, usando as aprendidas habilidades de autocontrole e a solução cooperativa de problemas. Sendo aqueles problemas que não possam ser solucionados pelos próprios estudantes encaminhados a um processo de mediação entre companheiros ou à mediação por um adulto. Finalmente, uma pequena percentagem de conflitos seria arbitrada por um adulto.

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