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Resolução e Transformação de Conflitos no Âmbito Escolar

Por:   •  27/4/2023  •  Trabalho acadêmico  •  1.344 Palavras (6 Páginas)  •  49 Visualizações

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FUNDAÇÃO UNIVERSITÁRIA IBEROAMERICANA

Código: FP080

Márcia Jackeline Ferreira Caldeira Machado

Rafael Rosa da Silva

Francisco Eduardo Solidade Alves

Benedito Luiz David

Grupo: 2022-06    

Atividade prática

Resolução e transformação de conflitos no âmbito escolar

10/12/2022

Índice

1-Introdução……………………………...………………………………………………….….3

2-Situação de mediação……………………………………………………………………....4

3-Princípios observados e aplicados na situação de conflito………………….…….…....5

4- Frases da situação de mediação apresentada...........................................................6

Referências Bibliográficas…………………………………………………………………….7


1- Introdução

Notamos no momento atual uma ampliação das atitudes violentas ofensivas em ocorrências de conflagração. No espaço estudantil, além de ocasionar perturbações nas ligações entre pessoas notamos que esses acontecimentos influenciam no método de instrução e conhecimento. Observamos cotidianamente em nossas instituições, hostilidades entre as pessoas que estimulam episódios de conflitos, agressividades, isolamentos, atrocidades entre as crianças. Contudo o confronto sempre tenha acontecido, nota-se tanto um crescimento nas conjunturas de acometimento oral e barbaridades físicas entre os discentes, como o impasse dos diretores e docentes em cuidar de tais conjunturas.

Os pesquisadores têm feito um excelente trabalho em relação à violência que envolve crianças e adolescentes no espaço escolar e no convívio familiar. Diariamente em alguma parte fatos reais são registrados nas escolas ou delegacias, infelizmente enquanto estamos realizando este trabalho prático somos instados a fazer registros de fatos que não gostaríamos que estivessem acontecendo. Sabemos que o caminho que escolhemos é o caminho da paz, e como não podemos combater a violência com a violência, usamos a justiça imparcial contra os crimes contra os indefesos. Como educadores ficamos indignados quando atos de violência são cometidos contra nossos alunos, seja na escola ou fora dela e muitas vezes desejamos que as leis sejam cada vez mais duras contra os infratores.

Estudos apresentam ainda que a maneira de lidar com as hostilidades nos espaços escolares geralmente é assunto de inquietude de todos os dirigentes pedagógicos, mas em vários momentos usam de mecanismos tiranos para controle e para domínio das condutas. (Tognetta e Vinha, 2007). Neste rumo, nota-se a angústia das instituições em conter e reprimir os discentes, e desperdiça as chances e as oportunidades pedagógicas para o conhecimento em conjunturas de contendas. É preciso o entendimento das contendas como algo que faz parte do dia a dia do homem, que tanto pode provocar episódios de agressividade, como pode simbolizar um ambiente de elaboração da comunicação, convívio amigável e se tornar um instante apropriado para reconhecer e labutar suas autênticas razões. Notamos que é preciso entender e assimilar o acontecimento, para que se possa fortalecer ações pedagógicas mais afirmativas, tanto para o interesse, como para o conhecimento em circunstâncias de confrontos, Piaget (1994) e Pulg (1998), em uma discussão apontam a relevância do aprimoramento da liberdade ética para o conhecimento e para desenvoltura de confronto. Esses literatos apontam que é relevante entender perspectivas fundamentais para o entendimento do acontecimento, suas razões, probabilidades de interferência e conhecimento, pois assim ajuda a labuta de quem se esforça com os confrontos cotidianamente. Sastre e Moreno (2002), sinalizam que a instituição ainda não introduziu na programação assuntos tão relevantes para a vivência, como entendimento das próprias emoções e a solução de embates entre as pessoas. Não tem como desconhecer que os embates estão dentro das instituições e que determinam enfoques primordiais que necessitam ser agraciados dentro do projeto pedagógico e da ação didática, ou melhor, é necessário ensinar para o enfrentamento, como destaca Saéz:

“Como a convivência entre os seres humanos está cheia de conflitos de todo tipo, os quais habitualmente se resolvem por meio da força, da coerção ou da violência, o objetivo de uma educação para a paz seria a generalização de um tratamento desses conflitos baseado no diálogo, na cooperação e no respeito mútuo entre os principais atores envolvidos nos problemas. Mais do que educar para a paz, é preciso educar para o conflito”. (Saéz, 2003, p. 66)

2- Situação de mediação

Em uma escola Estadual de Ensino Médio no Rio Grande do Sul no turno da noite a Professora de Matemática observou o comportamento em sala de aula da aluna H M S (16 anos) do segundo ano do ensino médio, na qual apresentava muita agitação e choros constantes, diante deste fato a professora encaminhou a aluna a direção da escola. Após a primeira abordagem com a Orientadora Educacional, H M S relatou que estava sendo ameaçada de estupro por um vizinho e quando retornasse para casa o suposto agressor agiria. Imediatamente acionamos o Conselho Tutelar assim como a Policia Militar com o objetivo de garantir a integridade física da educanda, ela foi levada para casa em segurança. Realizamos uma reunião: equipe diretiva e Serviço de Orientação Educacional para traçar estratégias para a resolução do problema de forma rápida pois a aluna corria risco. O Serviço de Orientação Educacional da escola chamou o responsável de H M S e foi constatado que além do risco da aluna a família encontrava-se em estado de vulnerabilidade social, visto o grave problema, juntamente com o responsável decidimos transferir a aluna para o diurno para garantir sua segurança. Foi solicitado que o transporte escolar deixasse na entrada de sua casa pois a mesma mora em uma comunidade rural no interior do município. Acionou-se o Serviço de Assistência Social para auxiliar a família assim como a Secretaria de saúde para realizar o acompanhamento psicológico.

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