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A Relação Teoria e Prática e Seus Efeitos no Estágio e Docência

Por:   •  12/9/2016  •  Resenha  •  1.216 Palavras (5 Páginas)  •  658 Visualizações

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RESUMO

Trata-se de análises e discussões sobre pontos do texto Estágio e Docência de Pimenta e Lima e do texto Estágio e construção da identidade de Pimenta e Lima. Com intuito de fomentar uma visão crítica sobre a prática docente e a construção da identidade profissional do professor frente às relações de teoria, prática, e do estágio.

Autor: Willian Magalhães de Lourenço

Programa Especial de Graduação de Formação de Professores para Educação Profissional. – UFSM

  1. A relação teoria e prática e seus efeitos no estágio e docência.

Desde a era primitiva, o homem tem suas relações com teoria e prática, sendo este um fator preponderante para a sobrevivência da espécie, no viés de que o homem por si só teve de aprender e ensinar os outros a forma correta de caçar, morar, fazer fogo, pescar e etc. E essa problemática deu-se de maneira que essas duas coisas foram separadas para serem ensinadas nas escolas, o fato é que a teoria e a prática são imprescindíveis para a concretização do aprendizado e de coloca-lo em exercício, afinal não existe uma sem a outra.

Contextualizando com a sociedade moderna, o homem tornou-se refém disso, pois com os avanços tecnológicos nas diversas áreas do conhecimento, faz-se necessária em todos os momentos da vida, um professor, instrutor, mestre... Para que os aprendizados fizessem concretos. Os cursos profissionalizantes, os tecnólogos e de ensino superior que formam profissionais aptos nas diversas áreas do conhecimento para atuarem diretamente na sociedade e lidar com vidas, fez com que suscitasse a preocupação com o aprendizado eficaz, pois dessa forma, não teriam lacunas para os profissionais exercerem suas atividades.

Nos últimos anos, essa área do conhecimento têm se destacado e evidenciado mais resultados em pesquisas do que a didática, por exemplo, pois os processos de aprendizado não estavam acontecendo de forma igualitária e eficaz nas escolas, principalmente na fase do “ler e escrever” e instituições formadoras de profissionais. As universidades focam-se em modelos de dedicação exclusiva e acabam formando professores com uma realidade distante das salas de aula, pois abordam teoria e prática de forma separada.

O processo de aprendizado é notoriamente uma evolução que decorre desde exemplos teóricos, até os práticos. Assim sendo, não pode-se esquecer de que a não relação entre teoria e prática faz com que o alunos não tenha firmemente propriedade sobre o conteúdo abordado. O ideal de que na prática a teoria é outra, não é apenas uma frase solta, muito pelo contrário, lembra-nos de que quando uma teoria não é cabível, é um problema tanto do conceito quanto da prática. Assim denota que as teorias da alfabetização e letramento são necessárias correções frequentes em confronto com a realidade.

Atualmente, os professores estão tão atribuídos de teorias e esquecem de que o diálogo com a prática é um fator crucial para o bom ensinamento, basear-se em metas pode ser uma opção mais comum para esses profissionais na sala de aula, mas não se pode esquecer de que discutir essas metas em confronto com a prática resultará em um melhor aprendizado dos alunos frente ao contexto em que estão inseridos. Essa correlação entre prática e teoria sempre é benéfica, pois proporciona ao aluno um retorno de tudo aquilo que ele está desenvolvendo no processo de aprendizado, e não deixa espaço para que surja a frase: “eu não vou usar isso na vida real”.

  1. As concepções propostas sobre professor investigador e reflexivo, apontando a importância e os limites para a formação de um professor reflexivo e investigador no estágio e na docência.

A reflexão sobre a prática é fato indispensável para a satisfação da construção do saber frente os contextos diferenciados da sala de aula, o professor como investigador e reflexivo, aponta a importância de que o profissional educador tem de emponderar-se sobre o diário, o cotidiano, e seus meios de ensino para que de maneira satisfatória encontre-se tanto como bom atuante, como inseridos na realidade educacional e na construção da mesma. Assim, é compreendido de que a atuação docente é uma prática social, e as escolas são comunidades de aprendizagem.

Assim é importante considerar o contexto, e ir além de uma reflexão, e articular teorias para um bom resultado quanto professor, trazer o emponderamento do aluno quanto indivíduo, caráter coletivo e crítico são um dos meios de mitigar as desigualdades sociais.

Nessa linha de pensamento, Libâneo (2002) no artigo “Reflexividade e Formação de Professores: outra oscilação do pensamento pedagógico brasileiro” destaca que a reflexividade representa a relação entre o pensar e o fazer; conhecer e agir; uma autoanálise sobre nossas ações que pode ser feita sozinho ou em grupo. Podem ser realizadas em três níveis: através da consciência dos nossos atos; da relação entre reflexividade e nossas práticas; e da dialética desses momentos anteriores.

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