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A Tecnologia a Favor da Inclusão

Por:   •  5/10/2018  •  Ensaio  •  1.113 Palavras (5 Páginas)  •  190 Visualizações

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Sônia Mendes, Luiz Borges e Victoria Barbosa, estudantes do 6° ano de um Colégio Estadual em Guarapuava, juntamente com o apoio de sua professora e seus colegas, tomaram a exclusão um problema a ser solucionado em conjunto. Preocupados com a dificuldade de comunicação que havia em sala, entre a turma para com o deficiente auditivo, se motivaram a descobrir uma forma de quebrar essa situação que foi presente durante os três primeiros meses do ano letivo. Com a utilização do software LipNet encontrado em suas buscas, os estudantes conseguiram gerar uma nova realidade no cotidiano escolar.

O Colégio Estadual Criméia Alice Schmidt de Almeida, situado na área rural do município de Guarapuava - Paraná, até então, não havia nenhum discente que tivesse alguma deficiência e parabenizou a iniciativa dos alunos do 6°ano, juntamente com sua professora. Nas palavras do diretor Willian Fernandes: “É gratificante ver a preocupação dos estudantes, para que sejam vencidas as barreiras de comunicação e observar o crescimento de cidadãos contribuintes para a sociedade, principalmente na inclusão social de pessoas”.

Dentre as diversas deficiências físicas existentes, a deficiência auditiva se demonstra com um número considerável, segundo a Organização Mundial da Saúde, mais de 15 milhões de brasileiros possuem algum tipo de deficiência auditiva e o dilema que os estudantes enfrentavam para se comunicar com o seu colega, se faz presente no cotidiano de muitas pessoas. Pode-se constatar que a deficiência auditiva detém vários níveis, sendo que muitos conseguem diminuir através da utilização de aparelhos que possibilitam apurar a audição. Todavia, em um nível mais elevado, verifica-se a utilização de técnicas que possibilitam a comunicação de deficientes auditivos, tal como a leitura labial.

Essa técnica de comunicação é utilizada usualmente por deficientes auditivos, todavia o percentual que pessoas que possuem o domínio desta técnica de comunicação é relativamente baixo, sendo assim, verifica-se por meio do já mencionado software uma forma de aumentar a acessibilidade para todo o grupo social que possuem essa deficiência.

A ultima década vem sendo marcada pelo forte número de trabalhos que visam problematizar a inclusão de pessoas com deficiências em sala de aula, em diversas áreas do conhecimento vem sendo realizados diferentes níveis de estudos com este intuito. Como uma forma de resultados destas pesquisas, a historiadora Lianna Antunes, docente da rede de educação básica desde 2010, foi convocada por seus alunos a procurar modos para que o estudante Jean Martins deficiente auditivo que não possui o domínio de outras formas de comunicação, fora a língua brasileira de sinais (LIBRAS), consiga se comunicar com o restante da sala, tendo em vista que os outros estudantes nunca tiveram contato a Libras.

Em meio a pesquisas realizadas por eles, encontraram um software chamado LipNet que visa a leitura labial como uma forma de comunicação. O software utilizado fora criado por cientistas da Universidade de Oxford, onde, segundo os responsáveis, ele funciona de uma maneira que compreende as frases e não as palavras individualmente, desta maneira, seu percentual de precisão em relação a outros softwares que possuem a mesma finalidade, aumenta de 52% para 93%. Esses dados demonstram seu o potencial para mudar a realidade de muitas pessoas.

Através desta experiência, torna-se possível compreender como as inovações tecnológicas, que até então não eram utilizadas em sala de aula, podem se tornar um recurso de extrema importância para construir a inclusão das mais diversas deficiências no ambiente escolar.

Sônia Mendes, Luiz Borges e Victoria Barbosa, estudantes do 6° ano de um Colégio Estadual em Guarapuava, juntamente com o apoio de sua professora e seus colegas, tomaram a exclusão um problema a ser solucionado em conjunto. Preocupados com a dificuldade de comunicação que havia em sala, entre a turma para com o deficiente auditivo, se motivaram a descobrir uma forma de quebrar essa situação que foi presente durante os três primeiros meses do ano letivo. Com a utilização do software LipNet encontrado em suas buscas, os estudantes conseguiram gerar uma nova realidade no cotidiano escolar.

O Colégio Estadual Criméia Alice Schmidt de Almeida, situado na área rural do município de Guarapuava - Paraná, até então, não havia nenhum discente

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