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A avaliação Baseada nas Inteligências Múltiplas

Por:   •  2/8/2016  •  Artigo  •  2.772 Palavras (12 Páginas)  •  349 Visualizações

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FACULDADE PIO DÉCIMO[pic 1]

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

PRÁXIS E DOCÊNCIA

JOSEFA BARRETO DE JESUS LIMA

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM:

A importância de não desconsiderar as inteligências múltiplas

N. S. DA GLÓRIA - SE

2010


JOSEFA BARRETO DE JESUS LIMA

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AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM:

A importância de não desconsiderar as inteligências múltiplas

Artigo científico apresentado na disciplina Seminário de Pesquisa II, do curso de pós-graduação lato sensu Práxis e Docência, ministrada pela profª Msc. Valéria Oliveira.

N. S. DA GLÓRIA - SE

2010


RESUMO

[pic 3]

Apesar de tema considerado recorrente e demasiadamente tratado no meio acadêmico, a avaliação da aprendizagem é tópico importante na formação de todo profissional do ensino que se proponha à busca de resultados eficientes de seu trabalho, considerando os desafios da cultura e dos hábitos da sociedade moderna. Desta forma, o presente artigo pretende lançar um olhar diferenciado sobre o assunto, tratando sobre como o educador deve proceder à avaliação respeitando as Inteligências Múltiplas de seus alunos. Para isso, através de uma pesquisa bibliográfica concentrada em três obras, de autores já consagrados pela consolidação de seus postulados, como Philippe Perrenoud e Cipriano Carlos Luckesi, a autora apresenta o resultado deste trabalho e apresenta seus argumentos para provar a contemporaneidade do tema e a importância de tratá-lo não apenas na graduação dos professores, mas também em sua formação continuada. Na revisão da literatura utilizada, os principais conceitos e idéias dos autores pesquisados foram elencados de forma a melhor resumir seus posicionamentos em relação ao tema proposto.

PALAVRAS-CHAVE: Avaliação. Inteligências Múltiplas. Aprendizagem.


I INTRODUÇÃO

O termo “avaliação” evoca diferentes idéias em diferentes atores do cenário educacional. Para os professores, a avaliação implica em classificação, em prazo para encerramento dos diários, em sessões noturnas de correção de provas. Para os diretores, o termo remete a cobranças dos meios de comunicação e do governo por índices melhores, além de pais exigindo um melhor desempenho dos seus filhos nos exames. Para os estudantes, significa o julgamento de outro sobre sua aprendizagem, sobre sua forma de assimilar o conteúdo.

Sob diversos prismas de consideração, a avaliação pode assumir múltiplos significados, sejam eles pejorativos, sejam culturais ou construtivos. A avaliação pode ter conotação positiva, o que, consequentemente, conduzirá a resultados igualmente positivos, quando ela é usada como ferramenta para o aprendizado, quando pode ser comparada a um termômetro, apta a medir o progresso do ensino, e com uma bússola, que indica a direção futura.

Após a exposição dessas idéias iniciais, já há muito discutidas e investigadas no campo da ciência pedagógica, pode-se acrescentar que uma das destinações errôneas desta instituição de aprendizagem é a ignorância às inteligências múltiplas dos alunos, que tão bem define o caráter plural das turmas. Ora, se as origens dos alunos, assim como as suas escolhas, suas personalidades, e suas realidades são distintas entre si, deve-se buscar um instrumento que forneça critérios de avaliação para o sistema de ensino, ao mesmo tempo em que contemple toda essa diversidade. Apenas dessa forma, os resultados obtidos pela avaliação da aprendizagem poderão expressar, com maior fidedignidade, a realidade do universo avaliado.

Assim, como a escola vivencia, na atualidade, uma intensa experiência de pluralidade em seu cotidiano, sendo, muitas vezes, a própria tradução ou mesmo o laboratório de aperfeiçoamento dessa pluralidade, deve-se buscar uma maior adequação dos conhecimentos teórico-pedagógicos já consolidados no meio educacional a essa nova realidade do ensino, que contempla as inteligências múltiplas tanto de seus alunos, como de todos os que compõem a comunidade escolar.

Nesse enfoque, alguns problemas devem ser considerados, embora não se pretenda, neste artigo, considerá-los como universais em todas as escolas, com todos os profissionais de ensino ou mesmo com todos os métodos:

  • Muitos professores não possuem a prática de planejar e, dessa forma, desprezam a avaliação na composição dos planos docentes;
  • A avaliação não promove um entendimento comum sobre os critérios que são avaliados;
  • A avaliação não existe durante todo o processo de aprendizagem, mas apenas como instrumento de encerramento deste;
  • Os professores não possuem formação adequada para melhor proceder à avaliação de seus alunos;
  • Não há incorporação prática e docente da realidade de que a avaliação possui impacto emocional sobre os atores envolvidos;
  • A avaliação não privilegia a motivação do aluno;
  • A avaliação não incentiva ou desenvolve a prática da auto-avaliação do aluno (avaliação reflexiva);
  • A avaliação é conteudista, não encampando uma gama diversificada de conhecimentos dos alunos.

Esses são alguns dos inúmeros problemas – averiguados por mim no decurso de uma curta carreira docente –, no que concerne à prática da avaliação da aprendizagem, que podem estar associados ao desconhecimento das inteligências múltiplas. Essa dedução remete à hipótese de adequação do instrumento de avaliação aos diversos saberes discentes, através tanto de utilização de técnicas mais subjetivas, que considerem não apenas o grupo, mas também o indivíduo, como a formação continuada dos professores nessa área.

Por isso, o presente artigo tem por objetivo principal promover o aprofundamento da discussão acerca da avaliação da aprendizagem, balizada pela realidade das inteligências múltiplas, visando ao aperfeiçoamento das técnicas avaliativas, bem como sua adequação às modernas demandas pedagógicas.

No intuito de aprofundar-se na problemática ressaltada neste artigo, relacionada à avaliação da aprendizagem escolar, a metodologia sugerida é a manipulação dos saberes técnicos e científicos acerca do tema, encontrados nas diversas fontes de consultas constantes no referencial teórico.

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