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APRENDER A APRENDER

Por:   •  25/4/2017  •  Artigo  •  1.039 Palavras (5 Páginas)  •  328 Visualizações

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APRENDER A APRENDER

Renata Santana de Oliveira

Prof. Ísis Weiduschat

Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI

Pedagogia (Licenciaturas) – Didática e Avaliação

29/01/08

RESUMO

Este trabalho diz respeito da importância dos mediador-educadores na aprendizagem. Mostrando que não há um método de estudo adequado e sim técnicas que podem ser utilizados no que diz respeito à aprendizagem. Esses métodos podem ser usados flexivelmente, de acordo com os nossos objetivos. É importante salientar que é preciso saber ensinar, oferecendo assim condições para que o aprendiz possa superar até mesmo seu mestre.

Palavras-chave: Aprendizagem; Desenvolvimento; Aprender.

1 INTRODUÇÃO  

Compreendemos por aprendizagem uma mudança das nossas habilidades- modo de fazer e de conhecer - mais ou menos permanente e resultante da nossa interação com a experiência anterior.

Sendo assim, a aprendizagem depende de estratégias de aprendizagem, ou seja, do plano de aprendizagem formulado para atingir determinado efeito.

No processo de aprendizagem há muitas decisões para se tomar, e quanto mais se clareiam o objetivo da aprendizagem, mais fácil se torna este processo, e tudo isso depende de onde queremos chegar.

Segundo Martins (2004), são três os fatores influem no desenvolvimento da capacidade de aprender:

Primeiramente, a atitude que querer aprende. É preciso que a escola desenvolva, no aluno, o aprendizado dos verbos querer e aprender, de modo a motivar para conjugá-los assim: eu quero aprender. Tal comportamento exigirá do aluno, de logo, uma série de atitudes como interesse, motivação, atenção, compreensão, participação e expectativa de aprender a conhecer, a fazer, a conviver e a ser pessoa.

O segundo fator diz respeito às competências e habilidades, no que poderíamos chamar, simplesmente, de desenvolvimento de aptidões cognitivas e procedimentais. Quem aprende a ser competente, desenvolve um interesse especial de aprender. No entanto, só desenvolvemos a capacidade de aprender quando aprendemos a pensar. Só pensamos bem quando aprendemos métodos e técnicas de estudo. É este fator que garante, pois, a capacidade de auto-aprendizagem do aluno.

O terceiro fator refere-se à aprendizagem de conhecimentos ou conteúdos. Para tanto, a construção de um currículo escolar, com disciplinas atualizadas e bem planificadas, é fundamental para que o aluno desenvolva sua compreensão do ambiente natural e sociais, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade, conforme o que determina o artigo 32 da LDB.

A aprendizagem é um processo de construção, de relacionamento e integração do que já sabemos com alguma coisa que é nova. Há estratégias que podem ser criadas para que obtenha um bom resultado na aprendizagem, tais como:

O emprego de um estilo de aprendizagem que lhe é adequado, ou seja, se está numa situação de aprendizagem que não gosta, adapta-a as suas necessidades. Se o professor não explica bem, tente tirar as duvidas no fim da aula, se o livro é incompreensível, junte-se com os colegas para compreendê-lo.

Envolver-se ativamente no processo de aprendizagem, criar situações que lhe permite aprender coisas novas, procurando detectar seus problemas e tentar remediá-los.

Tentar compreender os assuntos e utilizar estratégias de aprendizagem, em vez de decora5 ou mecanizar, sem compreender.

Aceitar que aprender pode não ser fácil e ultrapassa a frustração e a falta de confiança. Sabemos que a aprendizagem pode demorar muito e que pode ser trazer aborrecimentos.

Para Martins (2004), há dificuldades tanto daqueles que ensinam quanto daqueles que aprendem.

As maiores dificuldades dos docentes residem nas deficiências próprias do processo de formação acadêmica. Nas universidades brasileiras, os cursos de formação de professores (as chamadas licenciaturas) se concentram muito nos conteúdos que vêm de ciências duras, mas se descuidam das competências e habilidades que deve ter o futuro professor, em particular, o domínio de estratégias que permitam se comportar docentes eficientes, autônomos e estratégicos.

Os docentes enfrentam dificuldades de ensinar a aprender, isto é, desconhecem, muitas vezes, como os alunos podem aprender e quais os processos que devem realizar para que seus alunos adquiram, desenvolvam e processem as informações ensinadas e apreendidas em sala de aula. Nesse sentido, o trabalho com conceitos como aprendizagem, memória sensorial, memória de curto prazo, memória de longo prazo, estratégias cognitivas, quando não bem assimilados, no processo de formação dos docentes, serão convertidos em dores de cabeça constantes, em que o docente ensina, mas não tem a garantia de que está, realmente, ensinando a aprender. A noção de memória é central para quem ensinar a aprender.

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