AS POSSIBILIDADES DE ESCRITA EM SALA DE AULA

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO E ENSINO SUPERIOR DE SAMAMBAIA – IESA

PEDAGOGIA

POSSIBILIDADES DE ESCRITA EM SALA DE AULA

SEU NOME

Orientador: Prof.

Brasília

2017

SEU NOME

POSSIBILIDADES DE ESCRITA EM SALA DE AULA

Artigo apresentado como requisito parcial de avaliação para a conclusão do curso de Pedagogia.

Orientador: Prof.

Brasília

2017

Dedico este trabalho à minha filha Valentina Marins Carneiro razão de minha existência.

AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus ...

RESUMO

Este artigo intitulado “Possibilidades de escrita em sala de aula” visa demonstrar o quanto a escrita é essencial para a formação escolar e cotidiana do aluno/cidadão. Escrita e leitura caminham lado a lado e são fundamentais para o domínio da língua materna, nota-se que a escrita e a leitura faz parte da vida de qualquer ser humano do nascer ao morrer, portanto faz-se necessário o domínio da escrita.

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO

2. O TEXTO E A LEITURA

    2.1 Estruturas de Apoio/Recursos Didáticos

3. AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM

4. A ESCRITA

5. A OFICINA: POSSIBILIDADES DE ESCRITA EM SAIA DE AULA

6. ESTRATÉGIAS DE ENSINO E APRENDIZAGEM / METODOLOGIA

7. CRONOGRAMA

8. CONSIDERAÇÕES FINAIS

9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. INTRODUÇÃO

Iniciar um trabalho sobre as possibilidades de escrita na sala requer que se reflita anteriormente sobre o que vem a ser um texto e sobre as possibilidades de leitura de textos na sala de aula. Essa reflexão deve estar ligada ainda às possibilidades de inserção de outros sistemas de signos na aula de Língua Portuguesa, de maneira a possibilitar que o aluno não domine apenas a decodificação e interpretação de textos escritos, mas de textos imagéticos, de textos audiovisuais, de textos sonoros, dos acontecimentos de um contexto situacional, desvendando suas propriedades e sutilezas. Essa prática é necessária a fim de colocar o aluno em contato com os textos vivos do cotidiano, a fim de oferecer ao aluno um instante de reflexão sobre as possibilidades diversas de expressão verbal com as quais já está habituado, e de modo a oportunizar o conhecimento daquelas possibilidades de expressão verbal que circulam socialmente.

O interesse em se trabalhar com a valorização da potencialidade do expressão verbal de pensamentos e valores dos textos escritos em sala de aula de Língua Portuguesa, do Ensino Fundamental e Médio é justificado pelo interesse de intentar-se modificar os conteúdos trabalhados tradicionalmente nestes espaços. Ora, as aulas de Redação não devem permanecer como momentos em que se escreve “para o professor”, “para a leitura em classe”, as atividades de escrita nestes níveis de ensino devem priorizar - assim como em quaisquer outras situações de escrita - a expressão do pensamento, a função comunicativa do indivíduo que escreve. Tal medida deve ser implantada a fim de que o aluno desenvolva o gosto pela exposição verbal de suas ideias, incitando-o ao raciocínio, à dissertação, à escrita criativa, ao uso apropriado de recursos de sua língua materna, a fazer de sua escrita e desta língua ferramentas de formação pessoal e interferência social positiva. Uma vez que essa prática passa a ser trabalhada como algo pertencente ao universo do aluno, isto é, uma vez que o aluno apropria-se desta prática, a atividade de escrita deixa de ser compreendida pelo aluno como um dever, uma tarefa árdua e desinteressante, passando a ser compreendida como algo que é dominado pelo aluno o aluno pode utilizar em seu cotidiano.

1. O TEXTO E A LEITURA

O texto escrito ou oral necessita ser compreendido como uma unidade linguística comunicativa básica, isto é perceptível na interação entre os indivíduos cotidianamente. Ninguém consegue veicular um pensamento, comunicar-se, por palavras ou frases isoladas, sempre o fazem através de textos. Dessa forma, quando alguém expressa-se de forma oral ou escrita veiculando sentidos e valores emprega-se um determinado tipo de texto e gênero textual. A fim de que realize as funções que o locutor lhe imprime é necessário que se estabeleça uma interação entre os envolvidos no processo de comunicação, sendo fundamental que compartilhem a mesma comunidade de língua, o mesmo contexto, e voltem- se para a mesma situação em que os discursos constroem-se.

A fim de tornar um texto um veículo de valores e ideias, Beaugrande e Dressler (1983), citados por Ingedore Vilaça Koch, apontam sete fatores responsáveis que garantem textualidade a um discurso: coerência e coesão, a intencionalidade, a aceitabilidade, a situacionalidade, a informatividade e a intertextualidade.

A leitura, por sua vez, está também relacionaria com textos orais e escritos, uma vez que para compreender-se o que alguém fala ou escreve é necessário a aplicação de um ato concreto cujo processo de interpretação situa-se no cruzamento entre, por um lado, leitores dotados de competências específicas, identificados pelas suas posições e disposições, e, por outro lado, textos cujo significado se encontra sempre dependente dos dispositivos discursivos e formais. (CHARTIER, 1990, P. 25-26, Citado por Miranda¹).

Assim, nota-se que a leitura está muito além do simples exercício da decodificação, instaura-se no âmbito do verbal e do não-verbal, para compreender-se um texto é necessário que se leia não somente suas entrelinhas, mas suas reticências, seus silêncios, seu contexto. O processo de leitura deve tomar-se um processo de interrogações e escolhas constantes. Desse modo é necessário que o leitor tome um posicionamento diante de um texto e encontre para ele um sentido, quanto menos oficial for um texto, mais se multiplicam os caminhos para desvendar o seu sentido. Para que a leitura se efetive é necessário que o leitor retome seus conhecimentos que já possui sobre as experiências de leituras anteriores e as aplique na leitura atual, logo, quanto mais proximidade o leitor estabelecer com a leitura de textos, mais apto se tomará para interpretar o(s) sentido(s) de suas novas leituras. Nessa perspectiva interativa entre leitores e textos é possível desenvolver os seguintes objetivos:

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