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SÍNTESE DO ARTIGO PROCEDIMENTOS DE LEITURA E ESCRITA NA INTERAÇÃO EM SALA DE AULA

Por:   •  10/11/2018  •  Resenha  •  1.020 Palavras (5 Páginas)  •  237 Visualizações

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SÍNTESE DO ARTIGO PROCEDIMENTOS DE LEITURA E ESCRITA NA INTERAÇÃO EM SALA DE AULA

        

        O artigo estudado fala sobre os procedimentos utilizados durante a produção textual de alunos, baseando-se em uma pesquisa realizada com professores de anos iniciais do noroeste do Paraná, em que o autor destaca a importância da interação em sala de aula entre o professor, o aluno e o texto para a avaliação do produto final, ou seja, o texto produzido pelo aluno.

        Após introduzir a temática do artigo, o autor elenca três etapas para a produção textual nesta pesquisa que são: o texto de apoio, a leitura do professor referente ao texto de apoio e, por fim, o texto produzido pelo aluno, onde ele constrói sua narrativa de acordo com o que lhe foi proposto através do texto e discutido com o professor.

Ou seja, ele afirma que há uma interação tríplice entre etapas, de modo que cada um dos participantes – tanto o professor, quanto o aluno e o texto – acabam por ser afetados; o professor, por dialogar e expor suas opiniões em relação ao texto para o aluno, interferindo diretamente em sua leitura e, o texto, ao ser “reescrito” pelo aluno conforme a sua interpretação.

        De acordo com o artigo, pela perspectiva socioconstrutivista, o professor trabalha como um mediador, ou seja, ele não está lá para moldar o aluno de acordo com as suas opiniões pessoais, mas sim para auxiliá-lo e dialogar para que este construa o texto de acordo com suas próprias conclusões. Por outro lado, na abordagem tradicional, o aluno apenas reproduz a fala do professor a respeito do que lhe foi apresentado.

        Ainda de acordo com o artigo, se estabelece que há três vertentes principais no Brasil para a produção textual: a primeira é aquela em que o aluno escreve textos a partir da visão unilateral e da interferência do professor (abordagem tradicional); a segunda é a que o aluno escreve textos como sendo o “sujeito” e tem o professor como mediador de diálogo, embora sem interferências, para que o aluno construa sua escrita de forma independente (abordagem socioconstrutivista); e, por fim, a terceira vertente, denominada interacionista, que ainda está em desenvolvimento pedagógico e que mistura práticas de escrita e leitura.

        Ao chegar neste tópico, o autor comenta sobre o porquê de haver essas diferenciações entre produções textuais e questiona se isto está relacionado com a falta de disciplinas durante a graduação em Letras que ensine os professores a ensinar a ler e escrever ou se isto tem a ver com os professores que, quando em sala de aula, não compreendem a prática pedagógica adotada.

        Baseando-se nestes questionamentos, foi aplicada uma pesquisa, onde o foco era avaliar quais eram os métodos que os professores utilizavam para interagir com os alunos para a produção de textos. Desta forma, foi dado aos professores participantes da pesquisa um texto de apoio com um comando para a realização da produção textual, para que estes fizessem sua aplicação em sala de aula.

Após isto, Menegassi avaliou as redações de doze alunos de um dos professores, percebendo que todas possuíam a mesma estrutura e que estavam moldadas de acordo com o que o professor lhes passou, concluindo, assim, que o professor se utilizava da abordagem tradicional – quando a leitura é unilateral, ou seja, que prevalece a leitura do professor – para com os alunos, onde não agia como um mediador, mas, sim, acabava por impor sua leitura de forma que os alunos não conseguiam construir senso crítico durante a interpretação e escrita, apenas seguindo o “comando” que o professor lhes deu.

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