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AS REFERÊNCIAS IMAGINARIAS DAS CRIANÇAS

Por:   •  21/2/2018  •  Resenha  •  374 Palavras (2 Páginas)  •  152 Visualizações

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REFERÊNCIAS IMAGINÁRIAS DAS CRIANÇAS

È muito preocupante pensar na influência que as pessoas podem exercer na vida de uma criança. Um jogador de futebol, por exemplo, pode influenciar uma criança a praticar esportes, um padre é capaz de influenciar uma criança à vida religiosa, aos bons modos, ao bom caráter, etc. Assim como um político ou um bandido ou uma pessoa violenta, vai depender do que ela significa para aquela criança.

Muitas vezes uma pessoa pode representar a figura de um herói para a criança. No caso da minha experiência no estágio do ensino fundamental, o meu aluno de intervenção tem o pai como herói, pai este que na sociedade exerce papel de criminoso, violento, traficante, mas para o filho ele é um herói, a pessoa mais legal do mundo, tanto que ele me relatou que quando crescer quer ser igual ao pai, bandido, e chefe de bandido.

 Várias teorias psicológicas e pesquisas científicas afirmam e fundamentam o papel da figura paterna no desenvolvimento e no psiquismo infantil. É pressuposto da teoria psicanalítica o papel estruturante do pai.

Freud já dizia que o ser humano, tanto hoje como nos tempos primitivos já tinha necessidade de se apoiar numa autoridade de qualquer espécie.

Para Wallon, o processo interativo entre a criança e o adulto, obscuro para o primeiro, é fundamental no caminho em direção à diferenciação, principalmente a partir dos três anos de idade, por meio das atividades de oposição e imitação do outro, é que a consciência de si ganha novos moldes, ou seja, os limites entre o eu e o outro tornam-se mais visíveis.  Entretanto, no processo de constituição do eu, Wallon (1975) afirma que o socius ou o outro é um parceiro eterno do eu na vida psíquica.

Assim como Wallon, Vygotsky também acredita que o papel social na constituição do sujeito tem uma natureza sociocultural cujo desenvolvimento resulta da apropriação dos significados e sentidos construídos historicamente pelo seu grupo cultural. Na perspectiva vygotskyana, o sujeito não é mero produto do contexto sociocultural em que vive, mas produto social.

São muitos os estudos que falam sobre a presença paterna na vida das crianças, e pode se notar que realmente faz grande diferença, principalmente nas fases iniciais da vida, onde sua personalidade está sendo constituída.

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