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ATPS LIBRAS

Por:   •  12/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.100 Palavras (9 Páginas)  •  139 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP 

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

CURSO DE PEDAGOGIA

Língua Brasileira de Sinais

Andressa Leme de Barros – RA: 6798430095

 

Jéssica Natacia dos Santos – RA: 6749367740

Marina de Queiróz Gallo – RA: 6377213966

Sofia Bonfanti Anitelli Simas – RA: 6786411867

   

Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para conclusão da disciplina “Língua Brasileira de Sinais” orientação da professora-tutora a distância Margareth Leme da Silva.

Leme/SP

2013


LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS

        Libras é uma linguagem visual-motora, de estrutura gramatical própria e foi reconhecida como meio legal de comunicação a partir de 24 de abril de 2002, de acordo com a lei n° 10436. É considerada fundamental nos cursos de formação de Fonoaudiologia, Educação Especial e Magistério. Deve ser parte integrante dos Parâmetros Curriculares Nacionais.

A surdez é vista como patologia e o surdo como deficiente, por isso, devem ser tratados. Há vários tratamentos, como aparelho de amplificação sonora ou implante coclear, com treinamento auditivo intensivo. O aproveitamento dos restos auditivos auxilia na fala, e o afasta do grupo de deficiente. A partir desta concepção de surdez, a linguagem é fundamental para o desenvolvimento social, cognitivo, afetivo-emocional e linguístico.

Skliar (1997),        observa que o educador acredita que seus alunos têm um limite natural no processo de conhecimento.

Se o aluno não for considerado deficiente, não há investimentos por parte dos profissionais e nem dos pais para o desenvolvimento, acometendo o aprendizado do surdo.

Vygotsky acredita que o desenvolvimento acontece primeiro socialmente, depois envolve o processo de internalização. A partir deste conceito, temos a linguagem como mediadora destas interações.

Assim, as ocorrências de mediação vão acontecer primeiras de outrem e depois ao próprio sujeito. Com esta afirmação, subentende-se que o desenvolvimento de reconhecer a si mesmo, conta com a participação de outras pessoas.

Com a linguagem sendo algo construtivo, passamos a discutir a relação linguagem e identidade, sabendo que cada um é constituído conforme interage com o outro. Contudo, quando falamos do indivíduo que absorve de seu modo, a cultura e valores, estamos admitindo o processo de internalização, como ocorre na interação social, tendo a atividade mediada.

Sabendo da importância da linguagem na construção da identidade no processo educacional, a criança surda, filha de pais ouvintes, tende a usar a língua de sinais tardiamente, quando tiver contato com comunidades surdas, ou em escola especial. Já a criança surda com pais surdos (minoria), ocorre à interação mais cedo, em casa com os pais.

Dentro da cultura ouvinte, considera-se então, a pessoa surda dependente do outro. Para que a identidade surda aconteça é necessário o contato surdo-surdo, com base em observações de professor ouvinte e professor surdo. Destaca-se esta importância, pois o interlocutor da criança surda é o próprio surdo.

Há diversos tipos de atividades a serem trabalhadas em sala de aula, que auxiliam na inclusão.

A partir destas atividades, é possível fazer adaptações conforme o conteúdo trabalhado. As mesmas são feitas apenas com ilustrações, para os alunos surdos inclusos na rede regular de ensino e sem a presença do interprete. São necessárias atividades com desenhos, podendo ser utilizadas pelo professor com os demais alunos.

Exemplo:

  • Tesouro dos Piratas
  • Amarelinha (brincadeira)
  • Desenho em grupo (atividade)
  • Que gosto tem?
  • Sombras de personagens
  • História do Patinho Surdo (com vídeo contendo um interprete em libras)

[pic 1]

Em uma lagoa tranquila, num dia ensolarado, no Rio Grande do Sul, chegou uma revoada de aves.

De um lado ficaram os cisnes e de outro ficaram os patos surdos.

Estavam todos na lagoa até que uma pata e um pato surdos se encontraram e começaram a sinalizar.

Conversaram, conversaram até que começaram a namorar.

Os dois começaram a preparar um ninho, pois a pata iria colocar ovos.

Ela pôs um ovo, depois outro, depois outro. Um dia, em que ela precisava relaxar um pouco, saiu a nadar.

E, passeando tranquila pelo lugar onde ficavam os cisnes, começou a sentir uma dor. Aí faltava colocar um ovo! E não daria para voltar para o ninho, teria que ser ali mesmo.

Viu um ninho dos cisnes e colocou o ovo ali mesmo. Foi embora triste, pois ali não era o seu ninho. Voltou...

A mamãe cisne retornou e sentou no seu ninho. Dali alguns dias, ela sentiu algo se mexendo lá embaixo. Saltou logo para ver. Eram os ovos que começaram a quebrar.

Os filhotes iam saindo e grasnando. A mamãe chamou logo o papai para ver os filhotes que iam nascendo e de repente... sai um filhote sinalizando!

O papai e a mamãe se olharam achando aquilo estranho, todos grasnavam e um sinalizava.

Sem saber como aquilo acontecera, papai cisne saiu irritado. Mamãe não soube como reagir e como tratar o filhote diferente.

Todos os cisnezinhos conversavam e o patinho ficava ali calado. Mamãe cisne levou todos para passear e eles cantavam, todos alegres. O patinho surdo começou a perceber que ali não era seu lugar.

- Todos conversavam e cantam e eu sinalizo.

Deixou o grupo e saiu nadando.

Foi nadando angustiado, nadando, nadando. Passou por entre os juncos do lago e viu algo ao longe. Aproximou-se mais e viu outro grupo de cisnes sinalizando, nadou, nadou...

Encontrou cisnes de outra família, negros e pescoço longo. Ele se aproximou. Os cisnes respondiam com sinais ao mesmo tempo em que oralizavam. Não, ali também não era o seu lugar.

Saiu nadando triste e solitário. Até que um grupo de irmãos sinalizava por ali e avistou o patinho, sozinho. O grupo de patinhos resolveu ir até lá. Aproximaram-se e chamaram o patinho.

O patinho ficou aliviado, pois os outros patos também sinalizavam. Nisso, a mamãe pato o avistou e saiu correndo para abraçá-lo. Era seu filho que havia nascido em outro ninho!

...

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