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AUTISMO: CONVÍVIO ESCOLAR, UM DESAFIO PARA A EDUCAÇÃO.

Por:   •  5/1/2018  •  Artigo  •  1.501 Palavras (7 Páginas)  •  822 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER

1.IDENTIFICAÇÃO

NOME: MARCOS AMARAL DE PAULA.

RU: 1721315

2.TEMA: AUTISMO: CONVÍVIO ESCOLAR, UM DESAFIO PARA A EDUCAÇÃO.

3.DELIMITAÇÃO DO TEMA

O autismo não é um problema muito comum e a maioria das pessoas não sabem nada, ou então, muitíssimo pouco sobre o assunto, levando, dessa forma, os familiares do autista a se sentirem sós e incapacitados a respeito do que devem ou não devem fazer em relação a esse filho. Pai e mãe, independentemente do filho ter um problema ou não, o amam. Porém, pais de filhos com problemas desenvolvem um sentimento de amor que as palavras jamais seriam capazes de descrever e, é isso que tem ajudado a muitos portadores da síndrome de autismo, o amor da família.

O autismo é considerado como sendo uma síndrome existente desde o nascimento ou que começa quase sempre durante os trinta primeiros meses de vida, onde as respostas aos estímulos auditivos e às vezes aos estímulos visuais são anormais, a fala, por sua vez, é atrasada e, quando desenvolve-se é caracterizada pela tendência à repetição automática de sons ou palavras ouvidas. Os problemas em sua relação com outras está principalmente na fixação do olhar e nas interações sociais. Este transtorno prejudica a criança, podendo incapacitá-la e fazê-la ser dependente de auxílio durante toda a sua vida. Este estudo tem um teor de grande importância para a sociedade e para a educação por ser um problema que afeta uma pequena parcela da população, e sendo de pouca incidência, há a falta de conhecimento de como conviver com essa criança e, no caso da educação, de que forma educá-la para integrar-se ao meio educacional e social.

4.PROBLEMATIZAÇÃO

          No âmbito escolar, a criança autista precisa de um tratamento diferenciado para se que possa ter uma aprendizagem melhor?

       

 5.JUSTIFICATIVA

        Esse trabalho apresenta uma reflexão sobre o mundo dos autistas, onde através de contextos teóricos procurou-se demonstrar a sua vida, seu comportamento, sua convivência entre familiares, amigos e sociedade, suas dificuldades e sua relação com a aprendizagem. O autismo se caracteriza por uma alteração cerebral, uma desordem que compromete o desenvolvimento psíquico e neurológico da pessoa afetando sua capacidade de se comunicar, de compreender e falar, abalando o seu convívio social. O autismo se caracteriza por uma alteração cerebral, uma desordem que compromete o desenvolvimento psíquico e neurológico da pessoa afetando sua capacidade de se comunicar, de compreender e falar, abalando o seu convívio social. A criança autista não consegue avaliar situações e, portanto, reage a elas de maneira inadequada. Pelo fato de não se comunicar, o autista permanece isolado das outras pessoas e se comporta de maneira imprevisível. Na escola, o comportamento do aluno com autismo apresenta características individuais próprias que podem comprometer a execução de propostas pedagógicas. Os autistas, às vezes, não falam e sequer fazem gestos para mostrar o que querem fato este que acaba interferindo no processo de sua aprendizagem.

6.OBJETIVOS

6.1 Objetivo Geral:  melhor entender o que é o autismo, quais as sequelas deixadas na criança portadora desta síndrome, como fica a família em relação a este ente querido e quais as consequências e providências a serem tomadas com respeito a educação desta criança, tendo em vista a problemática que envolve a inserção deste aluno em uma sala de aula

  1.   Objetivos específicos: 
  • Apresentar uma reflexão sobre o mundo dos autistas;
  •  Demonstrar a sua vida, seu comportamento, sua convivência entre familiares;
  • Analisar suas dificuldades e sua relação com a aprendizagem.

7. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A ocorrência do autismo se dá de forma isolada ou associada a outros distúrbios que afetam o funcionamento do cérebro. Sendo que a expectativa de vida de uma pessoa portadora de autismo é considerada normal. No entanto, faz-se necessária uma reavaliação periódica visando ajustes necessários quanto às suas necessidades, pois os sintomas mudam e alguns podem até desaparecer com a idade. As formas mais graves do autismo apresentam sintomas como os de “autodestruição, gestos repetitivos, e raramente comportamento agressivo, que podem ser muito resistentes a mudanças, necessitando freqüentemente de tratamento e técnicas de aprendizagem muito criativas e inovadoras”. (GAUDERER, 1993, p. 3)

Segundo a National Society for Autistic Children:

Tem sido de grande valia os programas educacionais específicos, que usam métodos comportamentais, criados para cada aluno de forma individual. Acompanhamento e apoio são importantes para familiares com membros portadores de autismo. Essas técnicas beneficiam qualquer família que tenha indivíduos com alguma incapacidade duradoura. Medicamentos usados para diminuir certos sintomas podem ajudar pessoas com autismo a levar uma vida mais satisfatória. (apud GAUDERER, 1993, p. 4)

 

Sendo uma pessoa “diferente”, o autista necessita de cuidados especiais, pois sua condição assim o pede, portanto, quando o mesmo é ajudado em suas atividades normais, com um acompanhamento individualizado, ele tem maiores e melhores condições de superar suas dificuldades.

A dificuldade de representação mental, de acordo com Baptista e Bosa (2002), não está restrita apenas às situações onde a criança assimila conhecimentos informativos e/ou aprendizagens formais, mas, talvez, demonstre ser mais frágil exatamente na área que é mais identificada com o autismo, ou seja, na área das relações humanas. Desse modo, a partir da inter-relação existentes nos aspectos sociais, emocionais e cognitivos no pensamento e na aprendizagem, há, nas crianças com autismo, uma forma de quebra desse encadeamento que ocorre da sua dificuldade na representação mental para poder entender o que os outros pensam e sentem, por causa disso, a criança autista não consegue interpretar cognitivamente as mensagens socioafetivas emanadas pelos demais integrantes de seu grupo social.

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