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As Dificuldades na aprendizagem de Matemática nos anos iniciais do ensino fundamental

Por:   •  14/2/2018  •  Monografia  •  1.067 Palavras (5 Páginas)  •  854 Visualizações

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Pesquisas recentes apontam para um déficit no aprendizado do ensino de Matemática. Alunos de todos os ciclos apresentam diversos graus de dificuldades em relação à disciplina. Estudantes do 5° ano do ensino fundamental não são capazes de entender conceitos básicos de numeração e assim acumulam futuros problemas na continuidade dos ciclos seguintes.

A realidade impressiona, não há como caracterizar somente uma causa.

Diante desta situação surge à necessidade de se analisar quais são as causas de inúmeros alunos saírem do ensino fundamental I com tantas dificuldades no desenvolvimento de simples operações Matemáticas? Como acontece o processo de ensino e aprendizagem nos anos iniciais do ensino fundamental? Os professores que atuam nas escolas têm qualificação para trabalhar com as dificuldades apresentadas pelos alunos em sala de aula? E os órgãos públicos dispõem de políticas eficazes que contribuem para que o processo de aprendizagem ocorra de uma maneira evolutiva?

O primeiro ponto a ser analisado é o conhecimento pronto e acabado e a falta de contextualização com a realidade.

Segundo Carvalho (1990, p.15):

“O primeiro aspecto considerado se refere à visão da matemática que em geral norteia o ensino: considera-se como uma área do conhecimento pronta, acabada, perfeita, pertencente apenas ao mundo das ideias e cuja estrutura de sistematização serve de modelo para outras ciências. A consequência dessa visão em sala de aula é a imposição autoritária do conhecimento matemático por um professor que, supõe-se, domina e o transmite a um aluno passivo. ”

Está visão equivoca por parte de alguns professores causam um grande bloqueio sobre o processo de aprendizagem da Matemática nos alunos; à medida que não oferece subsídios para que o aluno se aproxime da disciplina através da própria construção do conhecimento e do relacionamento com o cotidiano.

Muitos alunos questionam que a Matemática não tem sentido, já que não encontra relação com a vida cotidiana, falta contextualização entre os conteúdos, conhecimento sobre o material didático para maior esclarecimento sobre os questionamentos dos alunos.

O material didático é outro ponto importante a ser considerado, muitas vezes falta conhecimento tanto do professor quanto do aluno ao conteúdo e manipulação deste material que é introduzido ao currículo escolar sem levar em conta a realidade da instituição e do aluno.

Outra questão é a formação do professor diversas são as discussões que acerca da formação do professor sobre o ensino de Matemática nos cursos de Pedagogia. Segundo PCNs (1997, p.38):

O conhecimento da história dos conceitos matemáticos precisa fazer parte da formação dos professores para que tenham elementos que lhes permitam mostrar aos alunos a matemática como ciência que não trata de verdades eternas, infalíveis e imutáveis, mas como ciência dinâmica, sempre aberta à incorporação de novos conhecimentos.

Neste sentido seria necessária uma formação mais especifica sobre a disciplina, de modo a oferecer ao futuro professor de licenciatura em pedagogia mais subsídios para uma formação plena e satisfatória. Neste campo Carvalho (1990, p.17) destaca: “Se o professor durante a sua formação não vivenciar a experiência de sentir-se capaz de entender a Matemática e de construir algum conhecimento matemático, dificilmente aceitará tal capacidade em seus alunos”.

Os cursos de formação continuada oferecidos pela Secretaria de Educação dos Municípios em geral são de curta á média duração, e poucos são frequentados pelos professores que dispõem de uma carga horária de trabalho alta para suprir os baixos salários oferecidos ao setor.

Em consequência disto nos deparamos em sala de aula com um professor despreparado, sem conhecimento sobre certos fundamentos, apresentando ao aluno o velho método de memorização e mecanização dos conteúdos, sem a contextualização com as situações da vida cotidiana.

Ao professor não compete apenas conhecer a matéria, ele tem que adquirir atitudes e conceitos a atribuir sentido ao que apresenta ao aluno de modo que o aluno possa interiorizar uma aprendizagem motivadora e significativa a sua realidade.

Outro aspecto relevante a este tema e a questão das políticas públicas apresentadas pelos órgãos governamentais. Neste campo D’ Ambrosio (1996, p.29) destaca “A maior parte dos programas consiste de coisas acabadas, mortas e absolutamente fora do contexto moderno. Torna-se cada vez mais

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