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Atps de competencias profissionais

Por:   •  19/10/2015  •  Relatório de pesquisa  •  2.542 Palavras (11 Páginas)  •  255 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP 

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

CURSO DE PEDAGOGIA

Competências Profissionais

Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para conclusão da disciplina “Competências Profissionais”, sob orientação da professora -tutora à distância

Mª Gilse T. Lazzari Perosa.

OSASCO

2013


Etapa 1: Projeto de ensino e aprendizagem em matemática pautado em Educação Lúdica.

Nós temos acompanhando ao longo dos anos o quanto que tem avançado as discussões em relação à aprendizagem do aluno no processo escolar. E do quanto tem sido polarizado a ideia de ensinar as metodologias da matemática com técnicas lúdicas, que promovem assim um interesse no educando por aquilo que está sendo apresentado. Este trabalho tem como o enfoque voltado ao desenvolvimento das turmas de primeiro ano do ensino fundamental (6 anos) da Escola Âncora, na cidade de Osasco, onde os mesmos apresentam muita dificuldade na aquisição das operações matemáticas. A escola é composta por aproximadamente mil alunos divididos em dois períodos, manhã e tarde. Ao seu redor temos uma variedade de comércios, varejos e empresas de pequeno porte. Porém apesar do seu grande crescimento no número populacional, sua situação é de um bairro classe media/ baixa. No geral a maioria das crianças que freqüentam a escola acaba fazendo refeição somente na escola, ora por falta de condições das famílias, ora por irresponsabilidade por parte dos pais. Por este motivo a escola não conta com a participação das famílias no auxilio a atividade extra sala. A escola tende a se preocupar mais com o aluno visto que ela é a única porta para estas crianças.

A escola tem um grupo muito bom de docentes compromissados com o ensino do aluno, e por isso a ideia é de propor uma situação onde os mesmos em comum acordo com a direção e coordenação, possam auxiliar os alunos neste processo. As turmas de primeiro ano estão todas matriculadas no período da manhã, ajudando e muito, pois assim o projeto acaba tendo maior visibilidade e concentração de apoio de forma integral, e simultânea. Com um total de quatro turmas de trinta alunos cada uma. Com base em atividades lúdicas esperamos com planejamento ampliar o conhecimento e ajudar o aluno nesta nova aquisição, fundamentando-o por meio de atividade práticas.

Temos teóricos que defendem com muita veemência a estruturação de um conhecimento construtivista. Para Jean Piaget e Constance Kamii a criança é sim capacitada à desenvolver várias habilidades necessárias a construção da noção de número. Claro que num primeiro momento, isso ocorre lá na educação infantil, a criança ainda não consegue diferenciar os tipos, nomes, medidas, bem como as escritas. Porém sua noção concreta que é falicitadora neste processo já a faz desenvolver a memorização auxiliando assim na construção dos nomes e na devida escrita dos algoritmos. A construção do número ocorrerá através de experiências que o educando realizará dentro e fora do ambiente escolar e o professor deve possibilitar que o aluno perceba essa relação. Segundo Jean Piaget, “a criança não pode conceituar adequadamente o número até que seja capaz de conservar quantidades, tornar reversíveis as operações, classificar e seriar”. O aluno constrói no seu intelecto, a noção de número fazendo-se desenvolver certas habilidades. Desse modo a observação exerce um significado importante na aprendizagem.

Para o sucesso destas atividades, nesta etapa, é importante a intervenção planejada do educador. O educador deve promover oportunidades para que os alunos, brinquem, manuseando os materiais existentes, favorecendo e conhecendo os objetos. A mesma em contato com o objeto organizará suas próprias regras, favorecendo a construção social e simbólica do número em seu interior, e assim conhecer as operações de raciocínio lógico e matemático. Temos várias possibilidades de atividades para auxiliar o nosso aluno como bloco lógico, jogos de encaixe, quebra cabeça, jogos de memória, brincadeiras, musicalidade, atividades diversificadas, entre outros. O professor nesta ação é o facilitador da aprendizagem, é o responsável por estimular a criança, e é seu dever inserir propostas de experimentação e vivência, para que o aluno assimile os conteúdos no contexto do mundo real, pois assim a criança terá no desenvolvimento as noções matemáticas. Nesta ação de construção do conhecimento e habilidades matemáticas temos que ser conscientes da importância de trabalhar de forma lúdica as relações com o nosso aluno. A palavra lúdica teve um significado muito importante para nós educadores: jogos, brincadeiras livre ou dirigida, individual ou grupal. São eles, os jogos lúdicos, facilitadores para que ajudemos o nosso aluno nas situações problemas, propiciando ao mesmo, uma vivência e experimentação real e concreta, do conteúdo programático abstrato. Gilda Rizzo (2001) diz o seguinte sobre o lúdico: "... A atividade lúdica pode ser, portanto, um eficiente recurso aliado do educador, interessado no desenvolvimento da inteligência de seus alunos, quando mobiliza sua ação intelectual." (p.40).

Etapa 2: Justificativa do projeto de ensino e aprendizagem

Como já citado na etapa anterior, projeto destina-se as turmas introdutórias com alunos de seis anos da Escola Âncora. Turma A, B, C e D – Manhã.

Este Projeto denominado: COMPRA e VENDA, tem a finalidade de auxiliar os alunos na diferenciação dos números, quantidades, valores venais, sistema de compra e venda regras de comércios, diretos e deveres, e acima de tudo proporcionar ao aluno a vivência de questões inseridas no seu cotidiano, levando-o a assimilarem na prática a importância da adição e da subtração no seu dia a dia.

Não podemos nos esquecer da importância de inserir o aluno em contextos sociais. É uma questão social a postura de comprar e vender, visto que convivemos em uma sociedade consumista e globalizada. Onde o indivíduo precisa de habilidade para utilizar o que ganha no seu dia a dia. A escola é a responsável por formar a criança para este mundo a fim de que o mesmo consiga enfrentar suas dificuldades e desafios e assim alcançar os seus objetivos.

Temos ainda uma grande parcela da população que não sabe administrar o que tem e acabam por sua vez caindo nos juros abusivos dos cartões de créditos e financeiras, e recorrendo a agiotas e empréstimos, e quando não pela inadimplência financeira são rotulados por empresas que expõem seus nomes de forma expansiva. Muitos acabam muitas vezes comprando até o que não precisa. E este projeto de ensino e aprendizagem vem como mecanismo de propor ao aluno uma discussão do que pode e do que não pode, ensinando a comprar, a verificar troco, a observar e pesquisar preços, e acima de tudo questionar quando assim se fizer necessário.

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