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Atps libras

Por:   •  10/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  3.187 Palavras (13 Páginas)  •  238 Visualizações

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POLO PRESENCIAL ROSEIRA

MARIA APARECIDA RONCONI FAZZERI

Pedagogia Língua Brasileira de Sinais

Professora Tutora EAD Ana Maria Ribeiro da Rocha

Atividades Prática Supervisionada

                                                                                                                                                                           

                                                             

                                                       

                                                                                         

                                             

19 de novembro de 2013

SUMÁRIO

Introdução ........................................................................................................................  pag 03

A Surdez ..........................................................................................................................  pag 04

             

Atividades possíveis de serem oferecidas em salas regulares com inclusão de alunos com deficiência  auditivas .......................................................................................................  pag 06

Materiais necessários para realização das atividades ......................................................  pag 08

A inserção da criança surda em classe de crianças ouvintes ...........................................  pag 10

Conclusão .......................................................................................................................   pag 12

Bibliografia ......................................................................................................................  pag 13

INTRODUÇÃO

Este trabalho estará relatando as dificuldades da inclusão das pessoas surdas na sociedade e a conquista de alguns direitos, como a inclusão nas escolas de crianças ouvintes.

Veremos algumas atividades que educadores possam estar aplicando para salas de aula de crianças ouvintes, com alunos surdos ou com algum tipo de deficiência auditiva, para que todos tenham uma aprendizagem igualada, fazendo com que esta criança surda sinta-se realmente participante ativa na sala de aula.

Mostrará também o processo de inserção da criança surda em classe de crianças ouvintes, e o que deve ser feito para se ter uma efetiva integração e realização de uma educação de qualidade para surdos.

A SURDEZ

No Brasil temos nos dias de hoje, cerca de  5,7  e milhões de pessoas com deficiência auditiva ou surdez.

No passado, os surdos eram considerados incapazes, tanto que eles nem podiam frequentar escolas, nessa época as pessoas surdas eram excluídas da sociedade, tendo muitas proibições, não podiam se casar e constituir uma família,muitos deles não podiam possuir bens  e até mesmo herdar suas heranças,além de nem poder conviver com pessoas consideradas normais, pois muitos eram até mortos por serem surdos. Não tinham nem seus direitos básicos, eram totalmente excluídos.

No final do século XV ainda não existiam escolas especializadas para os surdos, pessoas ouvintes tentavam ensinar aos surdos, surge nesta época um italiano que utilizava sinais e linguagem escrita, logo depois Pedro Ponce de Leon, um monge espanhol que não usava somente sinais, usava também voz e leitura de lábios.

Posteriormente tiveram professores que se dedicavam a educação dos surdos, e dentre de todos teve alguns que se destacaram: Alexandre Gran Bell do Canadá e EUA; Ovide Declory da Bélgica; Samuel Heinick da Alemanha e vários outros.

No Brasil foi em 1857 que tivemos o primeiro professor surdo, um Frances, Hernest Huet, partidário de I`Epée, que usava o método combinado, ensino da fala (sinais), ele chegou ao Brasil por convite de D.Pedro II, e fundou a Primeira escola para meninos surdos do nosso País. Imperial Instituto de Surdos Mudos, hoje, Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES), que é mantido pelo Governo Federal. E a partir de então, os surdos brasileiros passaram a ter uma escola especializada e voltada para a criação da Língua Brasileira de Sinais (Libras).

Na década de 1880 o Congresso Mundial de Professores de Surdos em Milão-Itália, chegou á conclusão que todos os surdos deveriam ser ensinados pelo Método Oral Puro. Logo depois em 1896 o Professor A. J. de  Moura e Silva  foi a Milão-Itália a pedido do Governo Brasileiro, no  Congresso, para uma avaliação, concluir que o método oral puro, não se prestava a todos os surdos existentes. Já no século XX temos muitas outras escolas criadas para surdos em todo o mundo.

E no Brasil nós temos nos dias atuais várias escolas para surdos, e podemos então citar algumas mais conhecidas.

Instituto Santa Terezinha para meninas surdas em SP.

Centro de Audição e Linguagem “Ludovico Pavani”-CEAL/LP em Brasília DF, e vários que assim como o INES passaram  a adotar o método de ensino Método Oral.

A grande problemática para uma inclusão social e cultural ouvinte sobre o surdo, é a própria maneira em que os classificamos, os hábitos e vivências deles, nós mesmos criamos barreiras para aceitarmos e incluir na nossa sociedade, temos pena quando vemos um deficiente auditivo, mesmo com tantas facilidades nos dias atuais, para uma boa inclusão, o preconceito esta nos olhos de quem vê. A surdez é apontada como uma diferença a ser politicamente reconhecida, uma identidade, uma ideologia dominante que o faz ser uma pessoa apenas ouvinte, classificando-os “ouvitismo”.

Segundo Skliar o fracasso da Educação de Surdos, tem raízes históricas e políticas, com tudo a surdez deve ser reconhecida e concebida como uma experiência visual, portanto deve-se olhar para o surdo não com piedade, e sim como  pessoas capazes de se comunicarem com gestos e olhares. E em 1994 passam a utilizar a Libras, uma língua criada pela própria comunidade surda, facilitando as comunicações entre eles.

Para ter os direitos das pessoas com deficiência auditiva (surdas), garantidos foi então criada uma lei n 10.436 em 24 de Abril de 2002, Criada pelo Presidente Fernando Henrique Cardoso, em seu mandato, tendo a Libras como meio legal de comunicação e expressão.

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