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Brincar na Educação Infantil

Por:   •  23/10/2018  •  Artigo  •  1.743 Palavras (7 Páginas)  •  135 Visualizações

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Escola Estadual De Ensino Médio – Cabanas[pic 1]

“Transformando o Futuro”

CURSO DE MAGISTÉRIO

        

Disciplina:  Didática e Prática Pedagógica na Educação Infantil

Professora:  Ângela da Conceição Alves

Aluna:  Paloma Taciana de Lima Lana Santos [pic 2]

ARTIGO: FORMAÇÃO DE PROFESSORES NA EDUCAÇÃO INFANTIL


FORMAÇÃO DE PROFESSORES NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Luciana Caprice Silva Santos da Rocha

A formação de professores representam um processo contínuo e permanente de desenvolvimento. Nesse sentido, busca-se refletir sobre a ação do profissional da educação infantil. Para isso discute-se o conceito de formação procurando analisar a formação como objeto de estudo no espaço escolar.

A formação e a capacitação de professores voltados para educação infantil, numa perspectiva legal e pedagógica. Resgatamos o significado da formação até o princípio da formação de professores no Brasil, abrangendo a dimensão pedagógica para educação infantil especificamente.

A formação precisa intencionalmente possibilitar o desenvolvimento do professor como pessoa, como profissional e como cidadão.

A formação de professores primários no Brasil pelas escolas normais data do século passado, quando em 1833 foi criada a escola normal de Niterói -RJ. Exclusivamente aos homens, pois nessa época o trabalho da mulher era direcionado ao lar os filhos, apenas no século 20. Assim, as mulheres da classe burguesa freqüentam a Escola Normal a fim de se preparar e para o destino de "ser mãe" o que influenciará claramente no currículo e conteúdos dessa escola. Nisso, essa profissão passa a requerer  mais uma "vocação" do cuidado com as crianças porque o preparo e a formação profissional de fato, os salários baixos de mostravam que na verdade ser professora era quase Ser "mãe"  uma missão de amor.

Em 1932 foram criados os institutos de educação que servia para "as crianças originárias das camadas populares que começaram a ter acesso à escolas, a partir da década de 50."

O processo de urbanização Industrial, já não é mais luxo a mulher trabalhar fora, o trabalho da professora carrega uma vantagem que é permitir a conciliação com o trabalho de casa.  É a característica do Papel feminino que se torna cada vez mais claro, suas raízes históricas do trabalho que sua formação esclarece suas perdas de identidade profissional.

Na década de 70, a denominação da formação de professores aparecerá com habilitação no Magistério. Na década de 90 com a Lei de Diretrizes e Bases Educação (LDB- Lei n° 9394/96), estipulou um prazo de 5 anos para que os professores leigos obtivesse habilitação necessária o exercício das atividades docentes, prevendo  que até dezembro de 2006 somente serão admitidos professores habilitados em nível superior.

A formação de profissionais de educação.

A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior; em curso de licenciatura, de graduação plena, em universidade e Instituto Superior de educação, admitida, como formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nas quatro primeiras séries do Ensino Fundamental, oferecida em nível médio, na modalidade normal.

Percebe-se que essa mudanças, a Lei de Diretrizes e Bases anterior, vigente de 1971 a 1996, dizer que o sistema de ensino deveriam "zelar" pelas crianças. Avanços que podemos perceber é que a  educação infantil aparece como primeira etapa da Educação Básica.

Assim, é possível observar um grande avanço em relação aos papéis exercidos por esses profissionais que exerce um papel similar aos outros professores, mas é diferente em muitos outros, pois "esses aspectos diferenciadores configuram uma profissionalidade específicas de trabalho dos educadores de infância" ( OLIVEIRA- FORMOSINHO e KISHIMOTO,  2002.)

Conjugada que a educação para ser eficiente deve começar nos primeiros anos de vida como afirma Souza e Borges (2002). Portanto, se pensarmos mais de ti da mente sobre a realidade da prática pedagógica desse profissional iremos perceber que a grande importância do seu papel dentro da sala de aula vai muito além de teorias, pois sua  prática requer zelo, carinho e dedicação, fatores que não estão disponíveis em curso  formadores. A palavra cuidado, deve orientar as práticas da educação infantil, caracterizadas como ações de cuidar e educar de forma integrada.

Segundo a entrevistada, as emoções são formas privilegiadas de comunicação da criança. O professor deve compreender e ler as expressões, assim como deve saber administrar o fluxo emocional no interior dos espaços pedagógicos infantis. Cabe ressaltar que o desenvolvimento afetivo, que está intrinsecamente relacionado ao desenvolvimento cognitivo. O adulto ensinante,  mediador por Excelência entre a criança e o conhecimento, necessita de aporte teórico/ prático para ler as disposições  afetiva das crianças, como as emoções, as quais são indicadoras privilegiadas, nessa fase,  dos estudos psicológicos. Sua expressividade,  que possibilita a comunicação com um adulto por meio da mímica facial. O que pressupõe  uma ação eminentemente racional.

É de suma importância para a prática pedagógica na educação infantil, ter a formação do "magistério" ou curso normal superior; fazer cursos complementares na área de educação infantil; adquirir experiência em sala de aula, pois essa é uma das principais formações, a prática pedagógica. Ao falar da contribuição da educação infantil para o desenvolvimento da criança ela destacou  as atividades Lúdicas.

Uma série de elementos vem delinear a ação docente. Como a participação da família na escola. Por isso, os anseios e expectativas envolve os alunos, pais, professores que precisam refletir constantemente sobre a adaptação da criança e da família nesse novo momento.

No meio dessa complicada relação o professor muitas vezes passa por momentos em que não sabe como agir, ou porque não foi orientado, ou por não concordar com tal orientação, mas o que o aluno realmente precisa nesse momento é sentir segurança, ser amado e aceito pelo grupo.

 É importante observar os anseios e dificuldades vivenciadas por esses professores, que possuem um saber acadêmico, adquirido em sua fase específica de formação docente, assim como de um saber natural, de suas próprias vivências, adquirido ao longo da sua jornada pessoal e profissional. Ambos os  aspectos unem-se, gerando profissionais com visões diferentes acerca do ato de ensinar, mas cada um com suas peculiaridades contribuem para evolução da educação.

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