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CIÊNCIAS DA NATUREZA NA EDUCAÇÃO INFANTIL E NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Por:   •  2/6/2019  •  Seminário  •  2.565 Palavras (11 Páginas)  •  232 Visualizações

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UNIJUI- UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

DHE – DEPARTAMENTO DE HUMANIDADES E EDUCAÇÃO

CURSO DE PEDAGOGIA

ACADÊMICAS: Aline dos Santos, Dhyeinifer Amaral e Luana Preto

CIÊNCIAS DA NATUREZA NA EDUCAÇÃO INFANTIL E NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

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IJUÍ

2018

Introdução

        O presente trabalho busca analisar, refletir e argumentar sobre o ensino da Ciências da Natureza na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental, a sua importância as crianças. Bem como os desafios encontrados pelos adultos-referência na busca por formação de qualidade e em sua docência como professor-pesquisador.

        Ressaltamos a importância da Alfabetização cientifica( a relevância de tratar da ciências da natureza) para a formação do aluno, pois beneficia o mesmo em seu modo de ver o mundo e de analisar os benefícios e prejuízos que a natureza sofre, podendo também ajudar no desenvolvimento do papel como cidadão e ter maior compreensão do mundo. Também será analisado os campos de atuação na educação infantil, relatando os direitos que as crianças têm como brincar, conviver e explorar,

O aprender pela Pesquisa

Muito se fala sobre a Educação pela Pesquisa e sobre o Professor Pesquisador, este adulto-referência que se torna um agente do novo, dentro da sala de aula. Educação pela pesquisa é superar a monotonia que reconhecemos em tantas salas de aula, onde o professor é aquele que transmite o conteúdo e os alunos são apenas os receptores passivos.

Contudo, compreendemos hoje que a criança deve ser a agente de sua própria formação, e o adulto-referência o interlocutor deste novo mundo a eles. O educar pela pesquisa é focar na curiosidade, é transformar esses alunos passivos em agentes do seu próprio saber. Aprendendo a aprender, construindo o seu conhecimento.  

Propõe-se fazer da pesquisa expediente pedagógico, transformando-se as aulas em espaço, modo e tempo de pesquisa, entendida num sentido que vai além das caracterizações em que costuma ser assumida. A essência deste entendimento de pesquisa é o questionamento, a argumentação e a crítica e validação dos argumentos assim construídos. (GALIAZZI, MORAES. 2002, p.238)

        O adulto-referência que busca o bom aproveitamento de ensino aos alunos, priorizará a busca destas práticas. Porém, o professor deve ser um agente de sua própria aprendizagem também, buscando sempre atualizações de práticas e conhecimentos, observando seu mundo como docente, estudando sobre ele e consequentemente refletindo sobe a sua prática, buscando fechar este ciclo da pesquisa.  

        Em toda a sua prática docente, o professor pode efetuar esta abordagem, incluindo o ensino da ciência da natureza, instigando a investigação desses assuntos, e tornando essas crianças em “pequenas cientistas”, curiosas no seu próprio mundo.  

A Ciências da natureza na Educação Infantil

Na Educação Infantil, o desenvolvimento e as aprendizagens tem como eixos estruturantes as interações e brincadeira, possibilitando-lhes, os diretos de conviver, brincar, participar, explorar, expressar-se e conhecer-se. Na Base Nacional Comum Curricular, a organização curricular da Educação Infantil, está estruturada em cinco campos de experiências. Esses campos de experiências, constituem uma composição curricular, acolhendo as situações e as experiências da vida cotidiana das crianças com seus saberes, juntando aos conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural. Baseando-se também nas Diretrizes Curriculares na Educação Infantil, em relação aos saberes e conhecimentos fundamentais a ser proporcionados as crianças, associando a sua experiência. Sendo assim, os campos de experiências (aqui vai o número do rodapé) em que se organiza a BNCC, são:

O eu, o outro e nós: é a interação com os pares e com adultos que as crianças vão constituindo um modo próprio de agir, sentir e pensar e vão descobrindo que existem outros modos de vida, pessoas diferentes, com outros pontos de vista. As crianças constroem sua autonomia e senso de autocuidado, por isso é preciso criar oportunidades para que as crianças entrem em contato com outros grupos sociais e culturais, outros modos de vida, diferentes atitudes, costumes, cuidados pessoais, entre outros.

Corpo, gestos e movimentos: com o corpo, as crianças, exploram o mundo, o espaço e os objetos do seu entorno, estabelecem relações, expressam-se, brincam e produzem conhecimentos sobre si, o outro, sobre o universo social e cultural, tornando-se, conscientes dessa corporeidade.

Traços, sons, cores e formas: conviver com diferentes manifestações artísticas, culturais e cientificas, locais e universais, no cotidiano escolar, possibilitando as crianças, por meio de experiências diversificadas, vivenciar diversas formas de expressão e linguagens, como as artes visuais, a música, o teatro, a dança e o audiovisual, entre outras.

Escuta, fala, pensamento e imaginação: as primeiras formas de interação do bebe são os movimentos do seu corpo, o olhar, a postura corporal, o sorriso, o choro e outros recursos vocais, que ganham sentido com a interpretação do outro. As crianças vão ampliando e enriquecendo seu vocabulário, é importante promover experiências nas quais elas possam falar e ouvir, potencializando sua participação na cultura oral.

Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações: desde muito pequenas, as crianças procuram se situar em diversos espaços, tempos, demonstrando curiosidade sobre o mundo físico e o mundo sociocultural. Nesse contexto, a Educação Infantil precisa promover experiências nas quais as crianças possam observar, manipular objetos, investigar e explorar, levantar hipóteses e consultar fontes de informações para buscar respostas as suas curiosidades, ampliando seu conhecimento sobre o mundo para aplicar em seu cotidiano.

As aprendizagens essenciais compreendem comportamentos, habilidades, conhecimentos, vivências que promovem aprendizagem e desenvolvimento nos diversos campos de experiências, sempre tendo como eixos estruturantes, as interações e brincadeiras. Sendo assim, estas aprendizagens se constituem como objetivos de aprendizagem e desenvolvimento. Esses objetivos estão organizados em três grupos por faixa etária, que seria na creche com bebês de zero a um ano, crianças bem pequenas de um ano e sete meses a três anos e onze meses, na pré-escola crianças pequenas de quatro anos a cinco anos e onze meses, que correspondem as possibilidades de aprendizagem e as características do desenvolvimento das crianças, não podendo ser considerado de forma rígida pois há diferenças de ritmo na aprendizagem e desenvolvimento das crianças.

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