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CONTOS INFANTIS E A LUDICIDADE PARA A APRENDIZAGEM

Por:   •  9/6/2018  •  Artigo  •  2.222 Palavras (9 Páginas)  •  347 Visualizações

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FACULDADE DE EDUCAÇÃO SÃO BRAZ

CONTOS INFANTIS E A LUDICIDADE PARA A APRENDIZAGEM

CURITIBA/PR

2017

FACULDADE DE EDUCAÇÃO SÃO BRAZ

CONTOS INFANTIS E A LUDICIDADE PARA A APRENDIZAGEM

Trabalho entregue à Faculdade de Educação São Braz, como requisito legal para convalidação de competências, para obtenção de certificado de Especialização Lato Sensu, do curso Literatura Infantil, conforme Norma Regimental Interna e Art. 47, Inciso 2, da LDB 9394/96.

Orientador:

CURITIBA/PR

2017

RESUMO

Este artigo visa demonstrar as vantagens das atividades lúdicas no contexto escolar, onde o docente deve deixar claro nas suas práticas pedagógicas, propiciando que o lúdico ofereça indicadores como: desafios, expressões construtivas, através de uma metodologia pré-definida pelo educador, podendo enriquecer os conhecimentos através de linguagens verbais, gestuais, gráficas. Expressões artísticas, corporais, jogos, brincadeiras como objetivo de desenvolver habilidades, competências e saberes nos educandos de forma prazerosa. Através dos contos infantis a criança brinca com a imaginação, trazendo assim, contribuição imensa para seu crescimento pleno, como socialização, aquisição de diversas aprendizagens, conceitos e consequentemente o amadurecimento emocional e social. Dentro do contexto adota-se uma avaliação constituída de análise qualitativa, observações, registros, valorizando o diálogo e troca de experiências entre os envolvidos, levando em conta a individualidade de cada um, cultura familiar. Os educadores devem utilizar os jogos lúdicos para que seja possível complementar no aluno a comunicação e compreensão de conteúdos com recursos diferenciados, não somente a leitura e a escrita. o lúdico passa a ser um novo contexto na prática pedagógica com paradigma diferenciados que atingem a Educação Infantil ao Ensino Médio, sendo os educandos sujeitos da ação, substituindo paradigmas onde o educador transmite a informação e o aluno é um mero telespectador pronto a receber conhecimentos transmitidos, todos os envolvidos no processo educacional sejam professore, pais, comunidade devem voltar-se para práticas de ação que levem a um planejamento lúdico voltado para a construção de novos saberes

Palavras-chave: Contos Infantis. Lúdico. Aprendizagem

1 INTRODUÇÃO

O presente artigo tem como tema a importância dos contos infantis, a sua importância para o processo de ensino aprendizagem.

Assim, o conto infantil é um fenômeno cultural conservado e inserido em nossa tradição com raizes em todo processo de humanização do homem.

Através dos contos infantis a criança brinca com a imaginação, trazendo assim, contribuição imensa para seu crescimento pleno, como socialização, aquisição de diversas aprendizagens, conceitos e conseqüentemente o amadurecimento emocional e social.

Os contos infantis são de suma importância no desenvolver da criança, ela está presente desde antes do seu nascimento sendo importante para a formação e a aprendizagem das crianças. Escutar histórias contribui de forma significativa para o início da aprendizagem e para que o indivíduo seja um bom ouvinte e um bom leitor.

Através dos contos infantis a criança brinca com a imaginação, trazendo assim, contribuição imensa para seu crescimento pleno, como socialização, aquisição de diversas aprendizagens, conceitos e consequentementeproporciona o desenvolvimento emocional, cognitivo e social.

As atividades lúdicas no ensino aprendizagem são fundamentais no contexto escolar, toda essa diversidade de aprendizados que se elaboram a partir da ação do conto levam os professores a buscá-lo como estímulo à aprendizagem.

Nos contos infantis encontramos a oportunidade de as crianças trocarem ideias e refletirem sobre as mesmas, vivenciando situações nas quais podem elaborar inúmeros conhecimentos.

A utilização dos contos infantis em sala de aula é importante e merece um estudo aprofundado. Quando há um ideal, o professor fortalece situações vivenciadas e ações realizadas durante a mediação, ampliando a visão de mundo das crianças e oportunizando situações para a construção do próprio aprendizado.

1CONTOS INFANTIS

A literatura infantil possui o poder de ampliar, transformar e enriquecer a análise e reflexão do mundo. Dentro deste universo mágico, encontramos os contos como um importante meio de atuar no inconsciente infantil.

Segundo Bettelheim (1980, p.16):

Para dominar os problemas psicológicos do crescimento - superar decepções narcisistas, dilemas edípicos, rivalidades fraternas, ser capaz de abandonar dependências infantis: obter um sentimento de individualidade e de autovalorização e um sentido de obrigação moral a criança necessita entender o que está se passando dentro de seu eu inconsciente. Ela pode atingir essa compreensão, e com isto a habilidade de lidar com as coisas não através da compreensão racional da natureza e conteúdo de seu inconsciente, mas familiarizando-se comele através de devaneios prolongados   ruminando, reorganizando e fantasiando sobre elementos adequados da estória em resposta a pressões inconscientes. Com isto, a criança adequa o conteúdo inconsciente às fantasias conscientes, o que a capacita a lidar com este conteúdo.

Assim, o conto infantil envolve processos psíquicos inconscientes que são manifestados naturalmente, estes processos surgem como princípios de auto regulação na psique trazendo à tona as oposições que o ser humano guarda dentro dele mesmo como desejos e angústias, bem e mal, certo errado.

Os contos infantis na versão literária refletem sempre um mundo imaginário, recheado de fantasias e imaginação, pois todos os contos infantis contém em suas narrativas o poder de encantar e fascinar a mente infantil.

Para que uma história realmente prenda a atenção da criança, deve entretê-la e despertar sua curiosidade. Mas para enriquecer sua vida, deve estimular-lhe a imaginação: ajudá-la a desenvolver seu intelecto e a tornar claras suas emoções; estar harmonizada com suas ansiedades e aspirações: Resumindo, deve de uma vez só relacionar-se com todos os aspectos de sua personalidade, e isso sem nunca menosprezar a criança, buscando dar inteiro crédito a seus predicamentos e, simultaneamente, promovendo a confiança nela mesma e no seu futuro. (BETTELHEIM, 1978, p. 13).

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