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Caso clínico farmacológico: Antidepressivos

Por:   •  3/7/2018  •  Pesquisas Acadêmicas  •  755 Palavras (4 Páginas)  •  486 Visualizações

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1. Caso clínico farmacológico: antidepressivos

IDENTIFICAÇÃO: M.C.T., 31 anos, branca, casada, advogada, residente em Niterói.

HISTÓRIA CLÍNICA: a paciente foi levada à consulta pelo marido porque estava muito deprimida e que o problema vem se arrastando há mais ou menos um ano, desde que o casal havia perdido um filho num acidente automobilístico. Mais ou menos três meses após o ocorrido a paciente deixou de trabalhar porque se sentia extremamente cansada, o que a levava a ficar a maior parte do dia deitada e sempre que podia alegava alguma coisa para ficar sozinha.

Nos últimos dois meses passou a se alimentar mal (perdeu 8 kg). O marido relatou também que sua esposa era emotiva, terna, sociável, bem humorada e adorava participar de festas e almoços com os familiares e até deixou de fazer o que mais gostava que era ir ao cinema frequentemente.

EXAME FÍSICO: a paciente revelou que vem se sentindo muito cansada, sem disposição para o trabalho. No exame físico a paciente apresentou sinais vitais normais. O restante do exame não evidenciou anormalidades significativas. Peso 60 kg (pesava 68 Kg).

EXAME OBJETIVO: na entrevista a paciente falava lentamente, como se lhe estivesse faltando palavras. Respondendo as perguntas de modo monossilábico e em voz baixa. Sua postura era curvada, voltando os olhos para o chão.

DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO: frente aos dados expostos foi estabelecido o diagnóstico de reação depressiva retardada. O médico recomendou que a paciente fosse

submetida a um programa de psicoterapia e prescreveu Tranilcipromina - Parnate ·.- A dose inicial foi de 20mg/dia, administrados em 10mg pela manhã e 10mg à tarde e se caso não apresentasse uma resposta satisfatória após duas semanas, acrescentasse mais uma drágea ao meio-dia. O médico explicou que normalmente a resposta ao tratamento não é imediato e que leva algumas semanas para acontecer e que ela deveria retornar em um mês para ser reavaliada.

O médico explicou também que o medicamento poderia causar:

1. Insônia - e que se isso acontecesse que a paciente tomasse o segundo comprimido por volta das 15 horas. Caso a medida adotada não surtisse efeito que o avisasse que ele prescreveria então um hipnótico leve.

2. Que a medicação poderia algumas vezes causar tonteira, palpitação, boca seca e que tenderiam a desaparecer com a continuidade do tratamento. Recomendou que ao se levantar (principalmente se estivesse deitada) que o fizesse lentamente. Primeiro deveria sentar e depois ficar de pé.

Evolução: após três meses de tratamento a paciente retornou para nova consulta. Estava bem melhor e o médico estabeleceu uma dosagem de manutenção e que ela tomasse apenas um comprimido de 10mg/dia pela manhã. Após cinco meses de tratamento a paciente foi encaminhada ao setor de emergência do Hospital das Clínicas com intensa cefaleia, náuseas, palpitações, sudorese, pele fria e úmida. No exame físico o plantonista verificou que a paciente apresentava uma pressão arterial de 160/110mmHg. (O marido informou que a esposa não era hipertensa). Durante a anamnese o marido informou que a esposa estava bem e a única coisa diferente que aconteceu

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