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DESENVOLVIMENTO DA LINGUA NA EDUCAÇÃO

Por:   •  7/6/2017  •  Resenha  •  2.521 Palavras (11 Páginas)  •  191 Visualizações

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: DESENVOLVIMENTO DA LÍNGUA NA EDUCAÇÃO

A leitura, ou melhor a competência para operar com a linguagem escrita, tem uma característica em nossa cultura que faz dela algo extraordinário: deve ser adquirido, em um altíssimo grau de perícia, por toda população. Tal aspiração mas parece tão justificado necessária que não reparamos na envergadura e na novidade que encerra. É como que qualquer habilidade seja dominada, pelo menos plenamente, por uma parcela limitada da população que conta ou com uma experiência de formação excepcional, ou com circunstâncias e condições pessoais também excepcionais.

Qual a linguagem escrita não ocorre o mesmo, aspirando os aqui toda a população escolarizada deve utilizá-la para adquirir novos conhecimentos ou reconstruir o próprio pensamento. Por esta razão, a dificuldade para operar com a linguagem escrita só se torna relevante ali onde toda a população deve adquirir um domínio completo. Sem esse com acontecimento histórico, passariam despercebidas ou seriam insignificantes.

Para prosseguir nessa linha de pensamento convém esclarecer que o domínio da linguagem escrita supõe a superação de dois desafios muito importantes que, além disso, tem uma natureza bastante distinta. O primeiro, consiste em adquirir habilidades que permitem passar da ortografia das palavras e de sua fonologia e ao seu significado; O segundo desafio, consiste na utilização dessas habilidades para a comunicação com outro

Não é de se estranhar muito a constatação de um importante grau de fracasso nesse ambicioso empenho e o fato de ter surgido, talvez por isso, um bom número de tensões e dilemas, tanto no momento de abordar o ensino como no poder entender a natureza das dificuldades dos alunos

A primeira atenção aparece no momento de conjugar a aquisição dos dois tipos de habilidades o que acabamos de mencionar: a De caráter "mecânico “ E as de caráter "comunicativo", por um lado, deve-se defender que o essencial é que o aluno encontre o verdadeiro sentido para seus encontros com o impresso que seja um participante das possibilidades comunicativas que a linguagem escrita oferece, com todo seu fundo emocional cognitivo e social.

Quando orientadores e professores de um ciclo ou de um aluno, analisando o caso de um aluno outono decisões sobre o processo curricular, surge uma pergunta: O que é importante? O importante é compreender, expressar-se ou comunicarem-se, questões como a exatidão do que se lei ou a fluidez terão pouca ou menor importância. Mais uma vez, é relativamente simples imaginar soluções intermediárias, mas na prática não é fácil proceder a tal integração. Em todo caso esse segundo dilema condiciona a visão das diversas dificuldades que possam surgir ao longo da escolaridade.

Aas visões das dificuldades também colocam alguns dilemas que se deduzem diretamente das opções feitas nos dilemas anteriores. Assim, por exemplo, se alguém sustentar que O importante é a comunicação de uma abordagem comunicativa no ensino, as dificuldades do aluno tenderão apresentar-se como consequência do contexto global, isto é, como a consequência de uma falta de ajuste entre as propostas educativas e as possibilidades e as necessidades comunicativas do aluno.

Em uma palavra, pose-se tender a conceituar as dificuldades como um problema que se origina no contexto ou nas características de cada indivíduo. Além disso, a importância que se atribui as diferenças mais especificas variam segundo as concepções anteriores. Assim, as dificuldades dos alunos que não leem com precisão parecerão mais relevantes quanto maior a importância que se conceder as habilidades de reconhecimento.

Finalmente, um quarto tipo de dilema afeta a intervenção, uma visão mais individualista reclamará uma atenção individual e programas de intervenção muito específicos. Uma visão comunicativa e contextualizada defendera, antes de tudo, medidas globais que inevitavelmente afetarão modo como às escolas entendem a linguagem escrita.

Esses dilemas requerem um marco teórico sobre a linguagem escrita a partir do qual se possa contemplá-los com alguma distância. Seria, porém, um grande erro esquecer a extrema dificuldade que supõe sua resolução. Referimo-nos as habilidades envolvidas na linguagem escrita de forma muito intuitiva. Sequência, tentamos especificar sua natureza distinguido as habilidades envolvidas no reconhecimento e na escrita das palavras e as intervém durante a compreensão e a exploração do texto.

Ler uma palavra supõe um ato de reconhecimento. É preciso, porem, diferenciar dois modos de reconhecer uma palavra que simplificando as coisas, poderiam refletir-se nas expressões ler com o ouvido e ler com os olhos. Estas duas operações constituem a essência da teoria mais influente de que dispomos para explicar cognitivamente como se dá o reconhecimento das palavras escritas. Fala-se assim da via fonológica e da via léxica.

A via fonológica consiste essencialmente nas seguintes operações, transformar unidade ortográficas em sons; reunir esses sons em uma representação completa e reconhecer essas representações completa. Já na via léxica, supõe que os reconhecimentos das palavras e o acesso a seu significado são, na pratica, dois processos simultâneos. Para isso, é indispensável que a ortografia da palavra seja familiar.

É importante assimilar que um leitor competente precisa dominar os dois procedimentos ou as duas vias. As palavras familiares podem ser lidas indistintamente pelas duas vias, embora a léxica seja mais rápida, enquanto os nãos familiares requerem o uso da via fonológica. Convém advertir que, mesmo quando essas duas vias tender a automatizar a operação mecanicamente, disso não se deduz que devam ser adquiridos mecanicamente.

Os trabalhos de Emília Ferreiro e Ana Tederosky conforme Palácio (2004) ilustram claramente como isolam suas unidades e como tal processo se inicia, pelo menos em um mundo alfabetizado. Caberia concluir, portanto, duas coisas aparentemente contraditórias. Por um lado, que a compreensão do princípio alfabético e das regras especifica que o desenvolvimento supõe para o aprendiz um processo ativo de apropriação de um saber cultural.

O primeiro passo para interconectar as informações do texto consiste em relacionar os significados das palavras extraídas da leitura. Esse primeiro tipo de integração ou interconexão de significados é apenas o começo de um longo e interminável processo de integração e interconexões sucessivas.

Um primeiro passo para conseguir tal interconexão entre as ideias e verificar se o sentido continua falando da mesma coisa e, para isso é necessário encontra nelas algum elemento comum. A rede de conexões

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