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EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM INSTITUIÇÕES DE ENSINO

Por:   •  25/11/2015  •  Artigo  •  4.610 Palavras (19 Páginas)  •  304 Visualizações

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EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM INSTITUIÇÕES DE ENSINO. QUAL A IMPORTÂNCIA DA DISCIPLINANA ERA DOS PROBLEMAS AMBIENTAIS?


RESUMO

A Educação Ambiental é uma área de disciplina que deve estar nos currículos do Ensino Nacional. Com as questões ambientais sendo discutidas em todos os níveis sociais é a escola uma ferramenta importante para a conscientização dos agentes sociais que buscam e discutem os problemas e avaliam as soluções. Neste contexto iremos avaliar qual o impacto da disciplina de Educação Ambiental nas Intuições de Ensino (IE) e nas Intuições de Ensino Superior (IES) no que se referem aos benefícios da disciplina em que se pesem as questões
ambientais atuais e quais suas influências na sociedade. Além da caracterização do ensino no Brasil, a pesquisa indicará a abrangência da educação Ambiental nas IE e IES.


Palavras-chave: Educação Ambiental, Instituição de Ensino, Meio Ambiente.

ABSTRACT


Environmental education is an area of discipline that should be in the
curriculum of National Education. With environmental issues being discussed at all levels of society is the school an important tool for awareness of social agents who seek and discuss the problems and
evaluate solutions. In this context we will evaluate the impact of the discipline of Environmental Education in Intuitions of Education and Universities as they relate to the benefits of discipline in which they weigh the current environmental issues and what their influences on
society . Besides the characterization of education in Brazil, the survey indicates the scope of environmental education in Intuitions of Education and Universities.

Keywords: Environmental Education, Institution of Education, Environment.

INTRODUÇÃO

        No final do século 20, a humanidade viveu e esta vivendo grandes problemas ambientais relacionados ao seu estilo de vida. Esses problemas causaram um impacto nas empresas já que as mesmas tiveram que rever seus conceitos produtivos, pois a competitividade numa economia globalizada se torna muito acirrada. Nesse contexto, o processo produtivo é peça chave para um desempenho ambiental coerente com os padrões ambientais requeridos em nível mundial. Padrões esses que serão alcançados com o uso do conhecimento na aplicação de soluções de problemas causados pelo impacto ambiental do homem no meio ambiente.

        Com a globalização das economias juntamente com a questão da Educação Ambiental (EA) o padrão de vida deverá ser norteado pela capacidade de projetar, fabricar e comercializar produtos e sistemas produtivos que atendam a nova ordem estabelecida de fazer mais com menos, reciclando e usando cada vez menos energia, causando o menor impacto possível ao meio ambiente.

        Em poucos anos os valores ambientais presentes na sociedade sofreram modificações evoluindo para um interesse maior onde as questões agora fazem parte do cotidiano das pessoas. Tal evolução revela que os interesses pelas questões sociais quebram o paradigma de que somente países desenvolvidos estão preocupados com as questões ambientais, indicando, por exemplo, que países como a Índia possuem maior interesse no meio ambiente que a Espanha
(CAJAZEIRA, 2008).        


        Os governos, empresas e sociedade estão cada vez mais se norteando baseando se em soluções para os problemas ambientais existentes. O setor industrial tem usado ferramentas de gestão ambiental em seus processos produtivos tendo resultados importantes no que se pese a redução de impactos ambientais. O setor de serviços também esta trabalhando nesse contexto buscando novas  formas de analisar as questões pertinentes ao meio ambiente criando métodos e tecnologias que contribuíam para a redução de resíduos ao meio ambiente.

        Com as atuais demandas por água, energia, busca na preservação de matas ciliares, redução de material particulado entre outros é fato que a disciplina de Educação Ambiental (EA) se torna muito importante na formação de profissionais que possam atuar de forma eficaz nessas questões, sendo as Instituições de Ensino (IE) os principais responsáveis pela formação desses agentes sociais visando um desenvolvimento sustentável. Porém, vemos que as IE  Fundamental, Médio e Superior, ainda estão aquém no que se refere à inserção da disciplina de EA nas grades das áreas pedagógicas.

        Temos problemas relacionados à escassa bibliografia nas IE Médio. Há uma falta de livros na área fazendo com os professores fiquem com poucos recursos para motivar o aprendizado dos alunos. Isto também ocorre nas IE de ensino fundamental já que, recursos humanos e financeiros restritos dificultam o desenvolvimento de ações voltadas a pesquisas na área ambiental. Nas IE Superiores o caso também é complicado já que a inserção da EA tem se tornado um problema, devido as questões burocráticas pedagógica que são bem inertes no que se refere a áreas de conhecimento e acabam por dar ênfase em um método de ensino baseado em áreas específicas em detrimento do ensino interdisciplinar.

METODOLOGIA.

EU IREI FAZER...


2. REVISÃO DE LITERATURA: EDUCAÇÃO AMBIENTAL


        Com o crescente aumento dos impactos ambientais causados pelo estilo de vida do homem se evidencia a necessidade capacitação de profissionais que assimilem as questões ambientais e sua responsabilidade com o meio ambiente para que possamos ter um futuro sustentável. É um processo educativo de formação de consciência lenta e gradual, porém urgente e necessária (PEREIRA, 2007).

        Houve vários conceitos e fundamentos relacionados a EA, mas o melhor aceito foi concebido na Conferência de Tbilisi, em 1977, sendo a EA como é um processos de reconhecimento de valores e clarificação de conceitos, objetivando o desenvolvimento das habilidades e modificando as atitudes em relação ao meio, para entender e apreciar as inter-relações entre os seres humanos, suas culturas e seus meios biofísicos (CARVALHO, 2008).


A EA também está relacionada com a prática das tomadas de decisões e a ética
que conduzem para a melhoria da qualidade de vida. (DIAS, 1992, p.83). A
conferência de Tbilisi foi conhecida como Primeira Conferência sobre EA,
organizada pela UNESCO em parceria com o Programa das nações Unidas para
o Meio Ambiente (PNUMA) sendo o ponto inicial das discussões relacionadas a
EA.
Foram estabelecidos objetivos onde se deu prioridade para ações em que houve
uma maior participação e comprometimento com as questões ambientais por
meios de metodologias interdisciplinares como: planejamento a execução,
adequação a realidade sobre as questões ambientais, senso critico, inclusão
social, respeito a cultura entre outros. No Brasil, a Lei 9.795 de 27/04/99, dispõe
sobre a EA e institui a Política Nacional de EA, que é definida como:
processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores
sociais,conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a
conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à
sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade. ( Art.1. da LEI Nº 9.795, DE
27 DE ABRIL DE 1999. DOU de 28/04/99)
Nessa mesma linha a Agenda 21 Brasileira concluída em 2002, contém
indicações interessantes a respeito da dimensão a sustentabilidade que tem
relação estreita com as questões da EA, sendo elas:
O planejamento governamental deve ser um processo de negociação
permanente entre o Estado e as instituições da sociedade". (Agenda 21.
Introdução - "Democracia participativa e as lições aprendidas, p. 12)
Negociar é assumir as diferenças e reconhecer nos conflitos de interesse a
essência da experiência e dos compromissos democráticos. As lutas, os
conflitos e as dissidências são formas pelas quais a liberdade se converte em
liberdades públicas concretas. Desse modo, o compromisso democrático
impõe a todas as etapas do processo de planejamento o fortalecimento de
estruturas participativas e a negação de procedimentos autoritários, que
inibem a criatividade e o espírito crítico (Agenda 21. Introdução -
"Democracia participativa e as lições aprendidas", p. 12)
A EA, entre suas multifacetas, busca usar a educação como ferramenta para a
preservação, sendo uma ferramenta para uma maior conscientização das partes
responsáveis pela sustentabilidade do planeta, tendo como meta a melhoria da 5
qualidade de vida (SCHENINI, 2005). A conscientização deve ser coletiva e tem
uma abrangência global. Essa ação de conscientização global não é uma perda
de consciência individual, mas sim um adicional de valores e atitude de união e
solidariedade construindo assim, uma consciência entre ser humano e a
natureza como sendo uma coisa só.        
Portanto, a EA é apresentada de duas categorias: uma formal e outra não
formal. Segundo Carvalho (2008), a EA Formal é apresentada dentro dos limites
escolares, em salas de aula, enquanto a EA Não-Formal é direcionada à
sociedade em geral, com propostas voltadas a uma determinada comunidade,
associações ou a funcionários de uma indústria ou ainda visitantes de um
parque ambiental, que mesmo sendo apresentado fora do ambiente escolar, não
se pode descaracterizar o seu aspecto educativo.
A realidade ambiental é dinâmica e mutável requerendo para si uma atenção
especial no que se refere a educação. Segundo Dias (1998), como esta prevista
na legislação que instituiu a política Nacional do Meio Ambiente faz-se
necessário uma ampla sensibilização, não só em centros urbanos, mas também
em áreas rurais, fazendo a conscientização de que o homem é parte inseparável
da natureza, porque é parte de sua estrutura.

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