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EDUCAÇÃO DE CRIANÇAS, JOVENS E ADULTOS E PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO

Por:   •  25/2/2020  •  Trabalho acadêmico  •  2.838 Palavras (12 Páginas)  •  241 Visualizações

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MARCO AURÉLIO MAHAMAD

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EDUCAÇÃO DE CRIANÇAS, JOVENS E ADULTOS E PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO

Trabalho apresentado ao curso de Pedagogia, Clarentiano Centro Universitário, para a disciplina ministrada pela Profª. Dra. Lilian Paula D. Bérgamo.

GOIÂNIA-GO

2019

1. INTRODUÇÃO

 

        A Teoria de Piaget e suas devidas etapas de estágios de desenvolvimento alusivos ao método de aprendizagem-ensino nos expõe a relevância de conceder aos professores e demais profissionais da área de educação um aperfeiçoamento do processo referente ao ensino e seus próprios obstáculos encontradas ao percurso da atividade como professor em sua prática na rotina escolar. Sendo assim, se alcançam como decorrência o sistema metodológico de concepção de conhecimento assimilado nos múltiplos estágios expostos em seu conceito, aspirando um aperfeiçoamento das ações ligadas ao sensório-motor, pré-operatório, operações concretas e operações formais.

        Neste contexto, para atingir a finalidade principal, que é desenvolver o aluno em todos os aspectos exigidos que possibilitem a clareza de encarar a sociedade pela qual o mesmo está posto, a instituição de ensino e seus professores necessitam compreender princípios e planos pedagógicos norteados para os educadores na intuito de conseguirem lidar com os obstáculos que por acaso esbararem na rotina na esfera escolar.  

        Assim, os educadores compreenderão que em cada estágio da vida os alunos conquistam um novo entendimento, uma nova maneira de discernimento. Dessa maneira, se nós futuros educadores entendermos com mais apreço as particularidades de cada idade, conseguiremos então aperfeiçoar as nossas ações com mais competência, baseado no desenvolvimento do indivíduo em termos gerais.

        Vygotsky sem seu raciocínio, nos apresenta que o aperfeiçoamento psicológico se ocorre no sentido de adequação de maneiras culturais de ação. Além de colaborar para a educação, no grau em que debate sobre as particularidades psicológicas especificamente humanas, acarretando questionamentos, planos e elaborações de possibilidades no projeto pedagógico, procurando determinar vínculos entre esses pontos de vistas em abrangentes ângulos e as fundamentais noções de pesquisa na prática educacional.

        Buscando alinhar o debate renovamos o conceito de conhecimento das fases de desenvolvimento e dos planos mentais implicados possibilitando uma melhor organização do ensino proporcionando por meio dos sistemas metodológicos uma superior aprendizagem na vida rotineira dos discentes em esfera abrangente. Assim, uma matéria característica também orientará a evolução deste artigo, assim como expresso abaixo: quais são as opiniões de pesquisa expostas em sala de aula de acordo com as teorias de Piaget e Vygotsky diante do ensino-aprendizagem no desenvolvimento infantil?

        Para a composição deste artigo empregou-se a princípio a pesquisa bibliográfica alusiva a temática, além de editoriais divulgados, procurando um fundamento teórico, reconhecendo melhor o principio de Vygotsky quando se fala em convívio social, zona de progresso real e potencial, assim como a utilização de símbolos e instrumentos, enaltecendo a linguagem, promovendo o aprendizado por meio da internalização. E, o principio de Piaget como alusão no desenvolvimento dos estágios ligados ao procedimento metodológico usado por meio das concepções como maneira de uma eficiente aprendizagem no passar de suas ações.

        Assim sendo, a finalidade deste texto é reconhecer e debater as percepções de Piaget e Vygotsky, procurando ligação entre essas percepções amplo sentido, reconhecimento das particularidades da segunda fase da infância e como o direito das crianças à educação é efetivado no Brasil.

2. PIAGET E VYGOTSKY: DESENVOLVIMENTO INFANTIL E APRENDIZAGEM

        Acerca dos fundamentais nomes da teoria do desenvolvimento infantil e aprendizagem, falaremos suas colaborações para que a mesma fosse introduzida na sociedade, possibilitando assim um eficiente entendimento e melhor noção da relevância da aprendizagem no desenvolvimento do sujeito. Estabelecendo uma conexão próxima entre educação e desenvolvimento infantil.

        Vygotsky (1896-1934), teórico russo no campo da história, literatura e psicologia, teve uma ativa produção teórica, apesar de ter falecido prematuramente. Para o escritor, o desempenho psicológico compõe-se a partir das relações coletivas definidas entre o sujeito e o mundo exterior. Tais relações acontecem dentro de um âmbito histórico e social, em que a cultura exerce uma função essencial, contribuindo ao sujeito os processos significativos de representação da realidade. Isto possibilita conceber uma determinada ordem e uma compreensão do mundo real. Assim sendo, o desenvolvimento infantil não pode ser observado como uma metodologia especulativa, descontextualizada ou global.

        O autor admite que a relação dos sujeitos com o exterior não é imediata, mas intermediada por conjuntos simbólicos, no qual a linguagem desempenha uma função fundamental, visto que além de proporcionar a troca entre os sujeitos, é por meio dela que o individuo consegue abstrair e propagar o pensamento. A utilização da linguagem como dispositivo de pensamento pressupõe uma internalização da linguagem, que acontece de maneira paulatina, completando-se em estágios mais evoluídos da aquisição da linguagem. Para Vygotsky, primeiro a criança emprega a fala socializada, para se expressar. Posteriormente, começa a utilizá-la como dispositivo de pensamento, com o papel de adequação social. Entre o discurso coletivo e o discurso internalizado existe a fala egocêntrica. Esta é a fundamental discordância entre Piaget e Vygotsky. Em Piaget é justamente o oposto, ou seja, a fala egocêntrica seria uma passagem de condições mentais individuais não verbais para o discurso coletivo e o entendimento lógico. Tanto para Piaget quanto para Vygotsky, o discurso egocêntrico é compreendido como uma passagem, contudo, entre metodologias divergentes.

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