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EDUCAÇÃO ESPECIAL E SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Por:   •  5/7/2015  •  Relatório de pesquisa  •  1.881 Palavras (8 Páginas)  •  356 Visualizações

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3.0 EDUCAÇÃO ESPECIAL E SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Esta etapa do estágio supervisionado foi vivenciada as duas modalidades juntas a educação especial e séries iniciais do ensino fundamental, realizou-se atividades de observação, participação e regência em sala de aula do ensino fundamental no período da tarde que tem a professora regente Cosma da Silva que havia dois alunos com necessidades especiais que são inseridas no ensino regular que é primordial em uma instituição promover a igualdade ensinar aos educandos desde cedo que devemos respeitar a todos independentemente de raça, religião, classe social  e deficiência sendo ela física ou mental.

Sendo uma turma multiseriadas, ou seja, com três níveis de escolaridade em uma única turma, eram 3°, 4° e 5° ano é uma turma bastante dinâmica e participativa, porém com algumas dificuldades em manter o silêncio perante as atividades propostas apesar disso as atividades em sala de aula são bastante tranquilas e produtivas, os alunos demonstram bastante interesse em aprender. As atividades dos alunos especiais eram diferentes dos demais alunos, pois a professora sempre procurava adequar ao nível deles.

Neste tempo de aprendizado significativo, procurei participar ativamente, auxiliando os professores, e interagindo em todo meio para vivenciar melhor a pratica pedagógica nas aulas, um período onde tudo o que acontece é novidade, principalmente para o estagiário, é um momento muito enriquecedor para todas as partes envolvidas.

“ensinar é testemunhar aos alunos o quanto é fundamental respeitá-los e respeitar são tarefas que jamais serão esquecidas.” (FREIRE, 1996, P 94). A professora regente é muito competente e prestativa com os alunos tratando todos igualmente e sempre procurando inserir os dois alunos com necessidades especiais nas atividades e brincadeiras para que ajudasse no processo de ensino aprendizagem dos mesmos.

Durante a regência procurei manter a mesma rotina da professora Procurei elaborar aulas diferenciadas que despertassem a curiosidade e atenção dos mesmos, percebeu-se também o interesse cada vez maior, a interação com os assuntos abordados, o entusiasmo pelas historias contadas, e a relação de carinho a professora e estagiários foi um período muito gratificante em que adquirir experiências a minha pratica pedagógica relacionei a teoria a pratica e ainda vi como é tranquilo e prazeroso trabalhar com crianças especiais e ainda inseridas no ensino regular que muito importante para o desenvolvimento dessas crianças saber que suas diferenças não interfere em sua aprendizagem e s que podem aprender igual as outras crianças ditas normais. Nesse estágio tive a oportunidade de observar a forma de como os professores trabalham e aprendi muito no decorrer deste estágio.

3.1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

As séries iniciais do ensino fundamental é essencial para a formação futura dos educandos. Segundo estudo do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper-SP), de 2011, o bom aproveitamento da criança nessa fase é decisivo para que ela tenha um excelente desempenho na universidade e, consequentemente, esteja mais bem preparada para enfrentar o mercado de trabalho.

É no ensino fundamental, que a criança começa a ser letrada e  aos poucos, ela vai formando o alicerce de conhecimento, que são a capacidade de interpretação e raciocínio, a facilidade para a leitura e a escrita. Uma vez tudo isso bem firme , o aprendizado posterior (ensino fundamental II, médio e superior) é favorecido.

Cabe destacar que, conforme o art. 32 da Lei de Diretrizes e Bases (LDB), o Ensino Fundamental

(...) terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante:

 I – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

II – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

III – o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;

IV – o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social. (BRASIL, 1996).

A partir desta nova características do Ensino Fundamental, espera-se que os educandos  aprendam através de atividades lúdicas, as quais contribuem com o desenvolvimento das crianças. Trata-se de extrapolar o universo escolar que da ênfase a utilização do caderno, lápis e quadro negro.

Um fato importante a se questionar é o costume de separar os alunos em “normais” e “especiais”. Percebe-se que estes não são os únicos excluídos das salas de aula em direção às classes especiais, mas sim todo o educando que não consegue aprender o que o educador ensina e no tempo que o educador determina.

É importante para a nossa prática refletir sobre o processo educativo na perspectiva da inclusão, como também identificar e reconhecer procedimentos e recursos pedagógicos adaptados às necessidades educativas especiais.

A inclusão é uma inovação, cujo sentido tem sido muito distorcido e um movimento muito polemizado pelos mais diferentes segmentos educacionais e sociais. No entanto, inserir alunos com déficits de toda ordem, permanentes ou temporários, mais graves ou menos severos no ensino regular nada mais é do que garantir o direito de todos à educação.

Segundo Facion (2008, p. 118) não é o aluno que deve adaptar-se à escola, mas sim, é esta que deve tornar-se um espaço inclusivo, a fim de cumprir seu papel social e pedagógico na busca pela educação na diversidade.

De fato, todos devem fazer parte, do sistema educacional inclusivo onde deve ser proibida a utilização de práticas discriminatórias para que se garanta igualdade de oportunidades. Discriminação que, muitas vezes, acontece em condutas veladas que frustram e que negam ou restringem o direito de acesso a um direito que é de todos.

REFERÊNCIAS

BRASIL, Ministério da Educação. Ensino Fundamental de nove anos – Orientações Gerais. Brasília, 2004.

FACION, J. Inclusão escolar e suas implicações. 2. ed. Curitiba: IBPEX, 2008

FREIRE, Paulo, Pedagogia da Autonomia-Saber Necessários a pratica Educativa. 34ª. Ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

ANEXOS

4.0 EDUCAÇÃO INFANTIL

O estágio em Educação Infantil é importante, pois é através dele que o acadêmico  em Pedagogia estabelece relação entre a teoria e a prática, e tem a oportunidade de conhecer e analisar a atuação do profissional de Educação Infantil em sua pratica  pedagógica.

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