EDUCAÇÃO INFANTIL E LUDICIDADE

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SUMÁRIO

1        INTRODUÇÃO        3

1.1        FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL        4

1.2        ATIVIDADE DE MÚSICA        6

1.3        ATIVIDADE DE ARTES VISUAIS        7

2        CONSIDERAÇÕES FINAIS        8

REFERÊNCIAS        9

1. INTRODUÇÃO

  A crescente expansão da educação infantil no Brasil ocorreu de forma crescente nas últimas décadas, acompanhando a intensificação da urbanização, a participação da mulher no mercado de trabalho e as mudanças na organização e estrutura das famílias. Em contrapartida, a sociedade está mais consciente da importância das experiências na primeira infância, o que motiva demandas por uma educação institucional para crianças de zero a cinco anos.

A partir da CF de 1988, a educação infantil em creches e pré - escolas passou a ser, ao menos do ponto de vista legal, um dever do Estado e um direito da criança (artigo 208, inciso IV). O Estatuto da Criança e do Adolescente, de 1990, destaca também o direito da criança a este atendimento.

Esse trabalho foi desenvolvido através de pesquisa em livros disponibilizados pela Unopar e na visualização de vídeos sobre os assuntos abordados no semestre.

Com o intuito de compreender a Educação Infantil na atualidade e a abordagem lúdica apresentamos-lhes esse trabalho que vem resumir a trajetória histórica da educação infantil, pautar a importância da ludicidade para a criança, bem como apresentar duas propostas de atividades para serem desenvolvidas na educação infantil.

Conhecer a educação infantil é de grande relevância para quem busca a área do magistério, pois o velho paradigma que apenas gostar de crianças basta, não vale mais em uma sociedade complexa como a nossa, cuidar e educar de crianças não é tarefa fácil.

Segundo Gonzales - Mena (2015, p.5):

Trabalhar com os filhos de outras pessoas é uma experiência que irá lhe ensinar muito sobre si mesmo: intensões ocultas, sentimentos reprimidos, experiências esquecidas e tesouros enterrados.

Como educadores precisamos conhecer o passado para podermos  compreender o presente e projetar um futuro melhor para as crianças e é através deste trabalho procuramos sintetizar todo esse processo.

DESENVOLVIMENTO

1. FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL

Historicamente, a educação da criança esteve sob a responsabilidade exclusiva da família durante séculos, porque era no convívio com os adultos e outras crianças que ela participava das tradições e aprendia as normas e regras da sua cultura.

Fatores como o alto índice de mortalidade infantil, a desnutrição generalizada e o número significativo de acidentes domésticos, fizeram com que alguns setores da sociedade, dentre eles os religiosos, os empresários e educadores, começassem a pensar num espaço de cuidados da criança fora do âmbito familiar. Dessa forma surge a creche que foi marcada pelo caráter assistencialista, associado ao cuidado, à vocação feminina e como opção para a mãe que trabalhava fora, era vista como um local para armazenar crianças das classes menos favorecidas, na faixa etária de 0 a 6 anos.

Até meados do final dos anos setenta, pouco se fez em termos de legislação que garantisse a oferta desse nível de ensino. Já na década de oitenta, diferentes setores da sociedade, como organizações não governamentais, pesquisadores na área da infância, comunidade acadêmica, população civil e outros, uniram forças com o objetivo de sensibilizar a sociedade sobre o direito da criança a uma educação de qualidade desde o nascimento. Do ponto de vista histórico, foi preciso quase um século para que a criança tivesse garantido seu direito à educação na legislação, foi somente com a CF de 1988 que esse direito foi efetivamente reconhecido. A creche e a pré-escola foram inseridas no sistema educativo, pela Constituição Federal de 1988, em seu em seu artigo 208, o inciso IV: “[...] O dever do Estado para com a educação será efetivado mediante a garantia de oferta de creches e pré-escolas às crianças de zero a seis anos de idade” (BRASIL, 1988).

Dois anos após a aprovação da Constituição Federal de 1988, foi aprovado o Estatuto da Criança e do Adolescente – Lei 8.069/90, que, ao regulamentar o art. 227 da Constituição Federal, inseriu as crianças no mundo dos direitos humanos. Além da Constituição Federal de 1988, do Estatuto da Criança e do Adolescente de 1990, destaca-se a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996, que, ao tratar da composição dos níveis escolares, inseriu a educação infantil como primeira etapa da Educação Básica. Essa Lei define que a finalidade da educação infantil é promover o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, complementando a ação da família e da comunidade (BRASIL, 1996).

Para que esses objetivos sejam alcançados de modo integrado, o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (1998a) sugere que as atividades devem ser oferecidas para as crianças não só por meio das brincadeiras, mas aquelas advindas de situações pedagógicas orientadas. Nesse sentido, a integração entre ambos os aspectos é relevante no desenvolvimento do trabalho do professor. Um dos grandes desafios do professor é atrelar no trabalho docente a ludicidade. Ludicidade é o fazer espontâneo, funcional e satisfatório. Na atividade lúdica o que importa é a própria ação, o momento vivido. O papel do professor nesse sentido é experenciar esses momentos de ludicidade a seus alunos, de forma que consiga propiciar vivencias de fantasias e realidade, autoconhecimento e conhecimento do outro, de maneira livre e dirigida; o professor é quem limita a atividade, mas essas atividades devem ser livres com possibilidades de escolhas pelos alunos.

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