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EXISTENCIA DE DEUS FILOSOFIA DA RELIGIAO

Por:   •  22/2/2022  •  Trabalho acadêmico  •  2.979 Palavras (12 Páginas)  •  82 Visualizações

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Escolher 3 conceitos das unidades 3 e 4, explica-los e dizer porque são importantes para vida profissional de pessoal. Este trabalho pode ser realizado em pequenos grupos, trios ou quartetos.

No final descreva a disciplina e atribua-te uma nota de avaliação para o semestre.  A nota de cada um deve ser colocada no final do trabalho de vocês.

  1. A Existência de Deus

Como bem escreve Michael Martin, “o argumento ontológico é uma tentativa para provar Deus através da simples análise do conceito de Deus” (MARTIN, 2006, p. 389). Ele é considerado um argumento a priori e sem referência a nenhuma premissa a respeito do mundo ou do universo. Um argumento a priori é um argumento tal que se sabe as premissas e conclusões do mesmo sem recorrer à experiência, ou seja, que Filosofia da Religião não depende dos dados dos sentidos. Tal argumento possui várias versões pertencentes a diferentes filósofos, dentre os quais destacam-se Descartes, Espinosa, Leibniz, Malcolm e Anselmo, sendo este último considerado o criador de tal argumento. Não temos tempo aqui de nos ater a todas as versões do argumento ontológico, por isso, vamos apresentar, mesmo que de forma rápida, duas versões dele, a saber, a versão de Anselmo e a de Descartes.

O argumento de Anselmo encontra-se em sua obra intitulada Proslógio. Nela Anselmo elabora seu argumento da seguinte forma:

Então, ó senhor, tu que nos concedeste a razão em defesa da fé, faze com que eu conheça, até quanto me é possível, que tu existes, assim como acreditamos, e que és aquilo que acreditamos. Cremos, pois, com firmeza, que tu és um ser do qual não é possível pensar nada maior. Ou será que um ser assim não existe porque ‘insipiente disse, em seu coração: Deus não existe? Porém, o insipiente quenado eu digo: ‘o ser do qual não se pode pensar nada maior’, ouve o que digo e o compreende. Ora, aquilo que ele compreende se encontra em sua inteligência, ainda que possa não compreender que existe realmente. Na verdade, ter a ideia de um objeto qualquer na inteligência e compreender que existe realmente são coisas distintas. Um pintor, por exemplo, ao imaginar a obra que vai fazer, sem dúvida, a possui em sua inteligência; porém nada compreende da existência real da mesma, porque ainda não a executou. O insipiente há de convir igualmente que existe na sua inteligência ‘o ser do qual não se pode pensar nada maior’, porque ouve e compreende essa frase; e tudo aquilo que se compreende encontra-se na inteligência. Mas ‘o ser do qual não é possível pensar nada maior’ não pode existir somente na inteligência. Se, pois, existisse apenas na inteligência, poder-se-ia pensar que há outro ser existente também na realidade; e que seria maior. Se, portanto, ‘o ser do qual não é possível pensar nada maior’ existisse somente na inteligência, este mesmo ser, do qual não se pode pensar nada maior, tornar-se-ia o ser do qual é possível, ao contrário, pensar algo maior: o que certamente é absurdo. Logo, ‘o ser do qual não se pode pensar nada maior’ existe, sem dúvida, na inteligência e na realidade. ”(ANSELMO, 1973, p. 107-108).

Se prestarmos atenção ao argumento de Anselmo veremos que seu argumento parte de uma premissa de que

1) é possível conceber um ser do qual não é possível pensar nada maior e acrescenta a esta premissa, duas outras, a saber.

2) qualquer coisa concebida existe na inteligência de quem concebe.

3) aquilo que existe na inteligência Filosofia da Religião de quem o concebe e também na realidade é maior do que aquilo que existe apenas na inteligência. Dadas essas premissas conclui-se que um ser do qual não é possível pensar nada maior deve existir tanto na inteligência quanto na realidade.

Porém, seu argumento vai além justamente por dizer em seu início que Deus é o ser do qual não é possível pensar nada maior e disso conclui-se que Deus existe não só na inteligência, mas também na realidade.

Utilizando este contexto explico, o motivo que creio na existência de, Corpo, Alma e Espirito, o homem natural sem estes princípios não tem proposito essa e a justificativa que a crença em um Deus se faz necessário na vida humana, a vida e maior escola para aprender, tanto na vida profissional e pessoal, liberdade sem limite e prisão. (Marcos Souza)

Pelo caderno de estudo Webaula 4 - Pluralismo Religioso do autor Marciano Adilio Spica, o texto estudado trata da questão do Pluralismo religioso, atualmente, a sociedade se valor por uma grande pluralidade interna e pelo reconhecimento de uma pluralidade externa. Se ela for ligada a alguma religião teísta, em algum momento ela ouvirá falar ou se relacionará com religiões deístas. Ela terá de conviver com pessoas indiferentes à sua e todas as outras crenças religiosas e que afirmam que não deveríamos discutir essas questões, ao mesmo tempo em que se deparará com fundamentalistas religiosos que não aceitam nenhum questionamento à sua solicitação e ao seu livro sagrado.

Por intermédio do texto tievemos acesso aos principais tipos de teorias filosóficas a respeito da diversidade religiosa. Vimos que a filosofia geralmente dá três tipos de respostas ao problema da diversidade religiosa: respostas exclusivistas, inclusivistas ou pluralistas. Cada uma dessas respostas, como se pôde perceber, carrega alguns problemas. Há muito mais discussões sobre diversidade religiosa e filosofia do que o que vimos aqui e muito ainda será produzido nos próximos anos, já que este é um tema relativamente novo dentro da filosofia da religião. 

Exclusivismo e Inclusivismo

O Texto dessa Web aula versa sobre as respostas que a Filosofia da Religião tem tentado dar as questões geradas pela diversidade.

Um exclusivista possui um posicionamento filosófico diante da diversidade religiosa que afirma que somente sua própria religião tem valor e que as demais religiões não possuem valor algum. Mais do que isso, ele afirma que a sua religião é a única detentora da verdade e da salvação, quando a ideia de salvação faz parte de sua religião. Apesar de parecer uma posição bastante radical, quem, diante da diversidade religiosa atual, seria capaz de defender tal posicionamento, ela é uma teoria bastante forte e boa parte dos crentes religiosos tendem a concordar ou se comportar de acordo com ela.

O exclusivismo, por exemplo, é a posição adotada pela Igreja Católica até o Concílio Vaticano II, com doutrina extra ecclesiam nulla salus (fora da igreja não há salvação) e é a posição de respeitados pensadores contemporâneos como Karl Barth e Alvin Plantinga. Ele aprendeu sobre a diversidade, mas continua a acreditar, isto é, a tomar como verdadeiro sentenças de sua fé religiosa e, por consequência, considera falsa qualquer outra religião ou visão de mundo diferente da sua. Basicamente, o exclusivista defende que os dogmas de uma determinada religião são de fato verdadeiros e outras proposições s de outras religiões que sejam incompatíveis com tais dogmas são falsos.

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