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Ed. Infantil - Hist. e Profissionalização

Por:   •  19/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.201 Palavras (9 Páginas)  •  386 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

PEDAGOGIA

DESAFIO PROFISSIONAL

        Educação  Infantil –História e profissionalização                                          

                   

                           

 

                                                   

                                                 São Bernardo do Campo/SP        

2015

INTRODUÇÃO

 

As ideias iniciais de infância e educação infantil se baseavam que a criança enquanto ser precisava de cuidados. As mães precisavam trabalhar fora para complementar a renda familiar e as crianças precisavam de um local para ficar.

Depois de muitos anos a educação infantil foi reconhecida por lei uma fase importante na vida da criança. A mesma foi reconhecida por lei como cidadão que tem direitos

Para falar da da formação dos professores foi feito um breve histórico formação da profissão do docente na educação infantil.

Entrevista com três professores para saber o por quê da escolha de ser professor, como foram alfabetizadas e o que mudou nos dias atuais.  

          Educação Infantil- História e Profissionalização

Apesar dos grandes avanços tecnológicos, a contribuição da ciência e o avanço da legislação brasileira no que se refere a criança e a educação desde o seu nascimento, entre o que a lei diz e a realidade do dia-a-dia de muitas escolas infantis é um abismo.  

Com as mudanças do mundo do feudalismo para o capitalismo provocou uma mudança na sociedade onde a produção doméstica passou para as fábricas, houve substituições de ferramentas manuais para máquinas, a força humana para motores, gerando grande impacto na revolução industrial onde a classe operária se sujeitasse ao sistema da fábrica e de máquina.

Dessa maneira, permitiu a entrada das mulheres no mercado de trabalho, mudando a forma da família cuidar e educar os filhos.

Com o surgimento das indústrias as mães não tinham com quem deixar seus filhos, e recorriam ao trabalho de conhecidas, mães mercenárias. Essas mães mercenárias ofereciam seu trabalho para abrigar e cuidar dos filhos de outras mulheres.

Com a elevada participação dos pais no mercado no trabalho na indústria surgiram outras formas de serviço no atendimento as crianças. Os mesmos eram organizados por mulheres da comunidade que não tinham como objetivo instruí-las no sentido educacional.

Gerou-se oferta de empregos para mulheres mas aumentou os maus tratos as crianças, um grande número de crianças juntas aos cuidados de uma única mulher pobre e despreparada para tal. Esse cenário unido a pouca comida e higiene criou um quadro caótico que culminou no aumento de castigos e agressões físicas  com intuito que as crianças ficassem sossegadas e passivas.

A preocupação das famílias pobres era de sobreviver, e esse cenário de maus tratos com as crianças era tido como normal.

Na história o jardim da infância era uma instituição  pedagógica tendo um pouco ou quase nenhuma preocupação com os cuidados físicos.

O primeiro jardim de infância foi criado em 1.840 em Blankenburgo (Alemanha) por Froebel que tinha uma preocupação não só em educar, como modificar o modo que as famílias cuidavam dos seus filhos.

No Brasil o primeiro jardim de infância foi criado em 1.895 em São Paulo. No Brasil as creches foram criadas com aspecto assistencialista, com a finalidade de ajudar as mulheres que trabalhavam e as viúvas diferente do resto do mundo que tinha um objetivo pedagógico.

Outro aspecto para o surgimento dessas instituições era o acolhimento dos órfãos abandonados que tinham como objetivo esconder as crianças filhos de mães solteiras.

Uma sociedade preconceituosa, patriarcal e machista, a idéia era criar uma solução para e  eximir os homens das suas responsabilidades.

Com o caos aos cuidados infantil alguns setores da sociedade começarem a pensar num local fora do seio da família para cuidar dessas crianças.

As famílias de maior poder aquisitivo pagavam para pessoas cuidar da criança(babá) e as menor poder deixavam as crianças sozinhas ou aos cuidados da instituição que deveria ser integral  e gratuita ou cobrar pouco. As creches tinham um perfil de criança pobre e assistencial.  

Com a industrialização no país, as mulheres trabalhando fora de casa, a chegada dos europeus no Brasil, a classe operária se organiza pleiteando melhores condições de trabalho e criação de instituições de educação para o cuidado com os filhos.

Os donos das fábricas foram criando clubes, creches e escolas maternais para os trabalhadores e perceberam que os funcionários produziam melhor se os filhos fossem assistidos.

 As mudanças começam na década de 1970, quando o processo de urbanização e a inserção da mulher no mercado de trabalho levaram um aumento  expressivo por vagas em escolas para crianças de 0 a 6 anos.

No momento da Revolução Industrial a mulher sai para trabalhar quebrando o paradigma que o homem sustentava a casa e a mulher ficava em casa cuidando e educando os filhos. Pelas circunstâncias os pais são obrigados a deixarem seus filhos em instituições enquanto as mães trabalham fora.

No Brasil, com a crescente crise social e econômica a partir das décadas de 60 e 70, demonstra o agravo do desemprego e miséria. As creches e as pré-escolas são oferecidas para atender as crianças pobres que necessitavam de assistência médica, higienista, alimentar e puericultura. Surgem questões como: quem formará os profissionais da Educação Infantil? Como ocorrerá essa formação?

A lei 4024/61 que trata de Diretrizes e bases da Educação Nacional não fez nenhuma menção à Educação Infantil. Dez anos depois a Lei 5692/71 dedicou a Educação Infantil apenas um parágrafo, no art.19, parágrafo 2º, declarando que: “Os sistemas de ensino velerão para que as crianças de idade inferior a sete anos recebam educação em escolas maternais, jardins de infância e instituições equivalentes”

Uma nova ênfase começou a ser dada ao trabalho nessas instituições. Buscou-se uma compensação não só pela falta de profissionais, como uma deficiência cultural. A suposição dessa visão compensatória da educação era que o atendimento pré-escolar poderia suprir as carências das pessoas mais pobres.

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