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Entre os Muros da Escolas

Por:   •  28/4/2016  •  Resenha  •  497 Palavras (2 Páginas)  •  227 Visualizações

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Universidade do Estado do Pará

Centro de Ciências Sociais e Educação

Curso de Pedagogia – 6ª Semestre (vespertino)

Disciplina: Teoria do currículo e diversidade cultural

Aluna: Thaiane Carneiro de Vasconcelos

Turma: 6PG1V

Relatório

Belém – PA

2016

O filme “Entre os muros da escola”, descreve uma escola pública da periferia de Paris e as relações dos alunos, professores, pais e os demais funcionários. Além disso, descreve diversas situações que ocorre no cotidiano da escola, sendo na sala dos professores, sala de aula, pátio, reunião com os pais ou conselho escolar. O foco é em uma turma da sétima série e os métodos aplicados pelos professores para resolver inúmeras desavenças.

É perceptível o tradicionalismo curricular, os professores queriam que todos os alunos tivessem os mesmos ritmos de aprendizagem, sem nenhuma flexibilidade. Não era aceito inovações e questionamentos, até mesmo entre os próprios professores. As cenas do filme, na maioria das vezes, se passa nas aulas do professor François, geralmente suas aulas eram expositivas, na qual, não buscava contextualizar com a realidade dos alunos.  

A escola encontra dificuldades para se modificar no passar do tempo, muitas vezes acaba adotando um sistema ultrapassado. Aderindo um papel de formadora de dirigentes, na qual, o que é ensinado não se encontra presente no cotidiano dos alunos, somente no do professor, como por exemplo, a linguagem que se ensina na escola é a falada pelo professor, ignorando a linguagem utilizada pelos alunos em seu cotidiano. Logo, a escola foge de uma das suas principais funções, que é levar o aluno a compreender sua realidade. A função da escola exibida no filme é tradicional, na qual, valoriza a reprodução.

Os conhecimentos valorizados são os da cultura francesa, sem levar em consideração que a turma era formada por culturas heterogenias. Em relação às posturas dos profissionais, mesmo alguns tentado ter uma postura democrática acabavam desmotivados, sendo por situações diversas do cotidiano de sala de aula ou por outros profissionais, que se prendem a um sistema ultrapassado.

As culturas dos alunos presentes são diversas como: africanas, árabes, asiáticas e europeias, na qual, resultava em muitos conflitos raciais e religiosos. A cultura que os profissionais davam importância e a língua ensinada na sala de aula era a francesa. Os professores carregavam consigo um patriotismo, como se a cultura deles fossem melhor do que as dos alunos.

As relações de poder dos profissionais são autoritárias e de controle ao aluno, apesar de tentarem passar uma postura democrática, a escola, acaba “enganando a si própria”, caindo no tradicionalismo escolar. A autoridade do professor é indiscutível em sala de aula pelos alunos. Ele detém a autoridade da turma, dita regras como: levantar a mão antes de falar, reter um aluno na sala após o término da aula e fazer notificações nas agendas.

Mostrando deste modo, que a vontade do aluno não prevalece em sala de aula e sim a do professor. Assim também como o diretor que toda vez ao entrar na sala os alunos tinham que ficar de pé. Fazendo com que os alunos fiquem distantes dos profissionais da escola.

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