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Entrevista com Professoras

Por:   •  9/7/2018  •  Trabalho acadêmico  •  573 Palavras (3 Páginas)  •  294 Visualizações

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Ciências Sociais, Conteúdo e Método

Professor Paulo Carrano

Entrevista “Minha vida de estudante”

Entrevistador: Martim Bercovyte

Entrevistada: Giulia Costa

Identificação/ Perfil Sócio-Econômico

Giulia Marques Costa, 20 anos. Sexo: Feminino. Cor: Branca

Mora com a companheira  em Jacarepaguá – RJ

Giulia não possui filhos.

Religião: Espírita

Escolaridade dos pais: Mãe – Pós Doutorada em Odontologia.

 Pai – Mestre em Farmacologia.

Atualmente Giulia é professora auxiliar em uma escola particular montessoriana em Niterói.

Momento diacrônico

A trajetória escolar da Juliana começou na Educação Infantil na Creche Escola Pequeno Polegar que já não existe mais, que ficava no bairro de Icaraí, em Niterói. As lembranças dela nessa escola são de momentos alegres e brincadeiras. Ela me conta que lembra que tinha vários amigos na escola e foi muito difícil romper o vínculo e trocar de escola. Um pouco maior, ela foi estudar no Colégio MV1 Icaraí, onde teve uma professora que a batia atrás da porta, coisa que nunca esqueceu. Também se lembra de ser zoada pelos colegas, por ser uma criança grande, era chamada de baleia orca, mas não se incomodava, sempre “deixou pra lá”. No mesmo colégio criou grandes amizades, que duram até hoje. Giulia conta que teve uma professora que a marcou muito, mas que ela não lembra o nome. Era a professora de inglês, que cantava músicas divertidas. Foi essa professora que cativou Giulia a lecionar, sendo hoje professora por proficiência em inglês. Após 04 anos no MV1, foi dificil para ela trocar de escola novamente. Na 1 série (atual 2° ano),  Giulia mais uma vez mudou de escola, conseguiu uma bolsa de estudos no Colégio São Vicente de Paulo, em Icaraí. Mas, por ser bolsista, se lembra de ter sido zoada na escola, mas, mesmo assim, sempre teve um carinho muito grande pela escola, se sentindo em casa. Sempre foi considerada “nerd” por ter notas muito altas, mas tinha que manter as mesmas altas por causa da bolsa de estudos, que nao podia perder. No 8° ano acabou se envolvendo em brigas escolares e com isso o lugar que era como uma segunda casa virou um lugar de mágoas.

No 9°  ano do ensino fundamental, a entrevistada mudou de escola mais uma vez, e foi estudar no Colégio e Curso Ponto de Ensino, localizado em Icaraí. Nesse momento, Giulia relata que foi um momento muito difícil da sua trajetória escolar, onde se via completamente diferente das pessoas que a cercavam e teve dificuldade em criar amizades e acabou se isolando. Algo que de certo modo foi bom, por que a entrevistada conta que focou nos estudos. No ano seguinte, 1° ano do Ensino Médio, a entrevistada - que não aguentava mais o ambiente escolar, foi aprovada no vestibular e decidiu cursar Pedagogia na UFF, entrando na faculdade aos 16 anos, algo que a deixou muito insegura, uma vez que achava que não teria maturidade o suficiente para aguentar a Universidade.

Momento sincrônico

Hoje, Giulia se questiona se realmente valeu a pena ter saido da escola tão nova, sente que ficou um buraco em sua formação, mas conseguiu suprir essas lacunas. Manteve boas notas na faculdade, entrou em grupos de pesquisa, mas por ter que trabalhar para manter a casa, sente que não aproveitou totalmente o curso. Giulia pretende continuar estudando e acredita que sua monografia será uma ótima pesquisa de mestrado. Ela diz não saber exatamente o que fará quando sair da UFF, mas sabe que mesmo que nao seja professora, a educação sempre terá um espaço em sua vida.

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