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FILOSOFIA POLÍTICA E ESCOLA PÚBLICA

Por:   •  26/10/2016  •  Trabalho acadêmico  •  423 Palavras (2 Páginas)  •  1.790 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES

FACULDADE DE EDUCAÇÃO

FUNDAÇÃO CECIERJ /Consórcio CEDERJ / UAB

Curso de Licenciatura em Pedagogia – modalidade EAD

FILOSOFIA POLÍTICA E ESCOLA PÚBLICA

Avaliação  a distância – AD1

PRIMEIRA QUESTÃO (5 pontos)

Com base na leitura do texto 1, explique a relação entre a polis democrática e o surgimento da Educação como prática refletida.

Sua relação está baseada na formação ética da sociedade, na qual se objetivava uma evolução do pensamento grego e da polis a partir da ação educativa como prática que refletisse no espaço político por intermédio do surgimento da moralidade na esfera pública em modificação progressiva ao modelo anterior, isto é, na moralidade fundamentada na esfera privada, para assim dar início ao engendramento de uma sociedade com bases democráticas ( Polis Democrática ). Sendo assim, política e educação tinham que caminhar lado a lado, ratificando que as decisões manifestavam-se através das palavras e persuasão, ao invés da força e onde o discurso teria expressividade suficiente para ofuscar a ação, ou seja, a palavra ganha potência em detrimento de qualquer outro instrumento de poder. Por fim, podemos concluir que esse progresso fez com que aflorasse uma educação que realmente fosse adequada, utilizando o discurso como arma principal e que pudesse atender os anseios da sociedade,  propagando uma educação que se consolidasse através de reflexão, virtudes e sabedoria.

SEGUNDA QUESTÃO (5 pontos)

Com base na leitura do texto 1, explique as diferenças entre as concepções políticas e educacionais dos sofistas e de Platão.

Diferente dos sofistas, Platão idealizava que somente os sábios teriam capacidade real de dirigir o Estado, propagando uma educação que se consolidava através da reflexão, boas virtudes, conhecimento e sabedoria, modelo muito criticado pelos opositores por transparecer uma postura idealista e de caráter elitista. Platão expressava a convicção de que somente a educação poderia criar sujeitos dirigentes empenhados na obra do bem comum, isto é, que não tinham interesse na cobiça. Além disso, Platão mostrava-se contra a tese da educação prática dos sofistas, visto que em sua concepção o único meio de adquirir a virtude, era por intermédio do conhecimento. Nesse raciocínio, entende-se que ele caminhava na contramão do princípio democrático que defendia que o poder deveria ser exercido por qualquer cidadão,  ideologia defendida também pelos sofistas. Sendo assim, essa polis concebida por Platão, faz-se notar o surgimento dos especialistas do poder, figuras que serviriam para nortear e implementar comportamentos e costumes que consequentemente conduziriam a virtude, ao contrário das práticas democráticas que poderiam transparecer sua total incapacidade de governar, negligenciando o ensino da virtude.

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