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Fichamento Documentos de Identidade: uma introdução as teorias do currículo

Por:   •  9/9/2019  •  Resenha  •  1.294 Palavras (6 Páginas)  •  1.086 Visualizações

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Disciplina: Currículos e Metodologias

Aluno(a): Ariane Sousa Teixeira

Fichamento – UNIDADE 1

Indicações Bibliográficas:

LOPES, Alice Casimiro; MACEDO, Elizabeth. Teorias de Currículo. São Paulo: Cortez Editora, 2011.

SILVA, Tomaz Tadeu da. Documentos de identidade: uma introdução as teorias do currículo. Belo Horizonte: Autentica Editora, 1999.

Resumo: 

  1. Teorias do Currículo

As autoras Lopes e Macedo no capítulo um com título Currículo do Livro Teorias de Currículo, começam abordando a dificuldade em responder a pergunta “O que é currículo?” e para chegar a tal resposta durante o capítulo passam pela história de estudos sobre currículo realizadas por diversos autores com diferentes fundamentos e teorias. Abordam como o tema foi desenvolvido, as influências de movimentos da industrialização americana e no Brasil (1920), a Escola Nova, onde se preocupavam com “o que ensinar”.  Apresentam a influência de Paulo Freire no Brasil para uma concepção de currículo que ficasse a compreensão do mundo da vida.

No fim do texto afirmam que currículo deve dar lugar para linguagem na construção social e voltam a questão do início sobre “O que é currículo?” dizendo que cada tradição curricular é um discurso de autoridade que constitui um currículo, deixando abstrato um sentido próprio ou uma prática discursiva social e cultural.

  1. Documentos de identidade: Uma introdução as teorias do currículo e Capitulo: “O currículo como política cultural: Henry Giroux”

Teoria do currículo seguindo apenas a teoria seria algo onde ocorre a descoberta do real, onde a teoria e a realidade se correspondem. O “currículo” seria algo que precede a teoria. Da perspectiva pós-estruturalista seria impossível separar a teoria de seus “efeitos de realidade”, pois ela está ligada a produção. Ao descrever um objeto ela estaria o inventando, uma descoberta do que ela mesmo cria. Como no caso de Hobbit que é citado no texto, onde ele descobre e descreve o que é currículo, de uma perspectiva de discurso ele criou uma noção particular, porém o que ele julgava ser currículo se tornou realidade em várias instituições. Temos então o termo discurso, que é uma noção particular de algo que mostra que o que o currículo é depende de como ele é definido por determinadas teorias. Além da definição de “currículo”, o mais interessante é saber o que a teoria do currículo busca responder. Ela busca saber qual conhecimento deve ser ensinado, partindo sempre da questão “o que eles ou elas devem saber?”. O currículo é sempre o resultado de uma seleção de conhecimentos e saberes amplos. Após essa seleção, as teorias do currículo buscam explicar o porquê de terem feito certas escolhas e outras não.

Para o pós-estruturalismo currículo também é uma questão de poder e as teorias de currículo aí buscarem o significado de currículo se envolve em uma questão de poder. É o poder que separa as teorias tradicionais das críticas e pós-criticas. As teorias tradicionais procuram manter-se neutras, científicas e desinteressadas, se concentra em questões técnicas, buscam responder o “como?”. E em contraste as teorias críticas e pós-criticas dizem que toda teoria está implicada em relações de poder, possuem questões centrais no “por quê?” e estão preocupadas com as conexões entre saber, identidade e poder.

Mais adiante no capítulo “O currículo como política cultural: Henry Giroux”, onde o autor americano Henry Giroux um dos desenvolvedores da teoria crítica sobre currículo. Ele se preocupava com a cultura popular em conexão com a pedagogia e currículo. Vai contra as teorias dominantes, pois pra ele prestavam a eficiência técnica deixando de lado o conhecimento, onde ele dizia que elas contribuíam para a desigualdade e injustiça social.  Criticou as teorias de Bowles e Gintis por serem mecanicista não dando espaço para a ação humana, onde a economia e a produção duravam as regras. E também Bourdieu e Passeron, pois perpetuavam a cultura dominante e sua dominação perante os dominados e ao processo de resistência. Ele propõe a “pedagogia de possibilidade” para ir contra o modelo dominante, sugere que deve haver lugar para a resistência em meio a isso. Compreende o currículo como algo para emancipação e libertação e para conseguir tal feito utiliza três conceitos centrais: a “esfera pública”, onde a escola e os estudantes devem ter oportunidade de exercer habilidades de discussão, participação e questionamento da vida social; “intelectual transformador”, onde os professores devem estar envolvidos nas atividades da crítica e do questionamento; “voz” tem influência de Paulo Freire, onde deve haver espaço de escuta e consideração sobre os anseios dos estudantes. Giroux tem bastante influência de Paulo Freire também em relação ao currículo, onde acredita que se deve buscar e dar espaço ao pensamento crítico e currículo deve ser uma experiência de reflexão sobre a própria vida na escola e que alunos e professores tenham vontade de “vir a ser mais”.

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