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Filme Crianças Invisíveis

Por:   •  29/1/2017  •  Resenha  •  1.059 Palavras (5 Páginas)  •  2.099 Visualizações

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Crianças Invisíveis

Esse documentário foi um projeto que contou com o apoio da UNICEF são sete histórias diferentes, o cenário desses personagens infanto-juvenis revela histórias curtas, mas todas com grande profundidade no decorrer do mundo das crianças dos respectivos países. As crianças retratadas pertencem a países diferentes entre si, principalmente no que diz respeito à realidade socioeconômica, mostra também de forma nua e crua a relação destes personagens com seus pais, isto quando esta relação existe. As questões pertinentes em todas as histórias fazem parte de um abandono e descaso de famílias mal estruturadas que envolvem o poder de mandar, a pobreza, a situação indefesa da criança que se torna presa fácil de ser dominada por ser um “ser” pequeno, sem forças e exploradas por seus próprios pais, ou por algum aliciador que lhes oferecem um pouco de prazer juvenil, no caso, brincadeiras de crianças.

A única semelhança entre as histórias é o tema, que envolve situações reais com crianças, onde elas são as protagonistas, que em uma realidade miserável, vivem a ausência de bens materiais, sem brinquedos, ou seja, crianças que vivem a margem das drogas, armas, pais viciados, malandragem, consumismo, discriminação relacionadas a uma infância perdida, esquecida, são cobradas como se fossem responsáveis pelos erros de seus pais, tentam fazer amigos para se sobressair em uma vida nada fácil de ser superada.

As Crianças Invisíveis das metrópoles: África do Sul, Sérvia-Montenegro, Estados Unidos, Brasil, Inglaterra, Itália e China, são histórias distantes uma das outras, mas todas mostram o retrato fiel das crianças do mundo atual, de seres tão jovens e tão sofridos, que ainda assim buscam a alegria das mais diversas formas, com certo brilho que se apaga na maioria das vezes.

Todos estes sentimentos e questionamentos fazem parte de uma realidade cruel, no qual sabemos que em cada parte deste mundo em que vivemos existem crianças jogadas em um mundo que destroem diariamente, que prostituem e escravizam estas crianças invisíveis, não importam à sociedade, são apenas mais “uns”. O que importa hoje é apenas a macroeconomia, quem está acima do poder. Portanto é fato, para o poder público, as autoridades ainda demorarão um bom tempo, para tirar estas crianças do anonimato. É preciso refletir: “Todos adultos um dia já foram crianças, embora poucos deles lembrem isso”.

Falar do presente, do cotidiano e daquilo que muitos fazem questão de não ver, se torna uma barreira devido dados antagônicos, pois, é mais fácil ocultar as mazelas existentes que vão agregando as dificuldades e de certa forma segregando as crianças, do que se preocupar com o assunto e assim, perpetuando este. A questão social não é senão as expressões do processo de formação e desenvolvimento da classe operária e de seu ingresso no cenário político da sociedade, exigindo seu reconhecimento como classe por parte do empresariado e do Estado.

Crianças têm sua infância roubada pela insensatez do capitalismo perverso, as consequências são graves e atinge a todos nós. Nada do que foi apresentado, é novidade, elas estão ai, a muito já sabemos destes problemas, mas o filme nos faz pensar acerca da situação das crianças frente ás duras adversidades da vida, revelando ao mundo problemas que a sociedade de cada país não é capaz de solucionar em se tratando de crianças.

O filme nos avisa de que temos que abrir os olhos,  para o que vem acontecendo no mundo. Dar mais atenção a essa infância desperdiçada, desrespeitada, violentada e desesperançada. É um filme para adultos, porque tem nos faltado a devida sensibilidade para que essa nobre causa ganhe mais atenção e defensores em todo o planeta. È um filme, não só para abrir os olhos, mas também o coração. Os morros africanos têm a lição mais emocionante, onde relata a guerra injusta, incoerente que vive aquela região. Muitos falam governos mundiais, não saem de discussões postas em papéis e nenhuma atitude é tomada na prática.  Em nosso País, na cidade de cada brasileiro, quantas crianças como esse menino, passam cotidianamente em nossas vidas, e pouca ou nenhuma importância damos a esse fato, por comodismo, por acharmos que não é da nossa conta e sim problema apenas do governo?

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